The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galvão, Aline Isabel Rodrigues
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Beleigoli, Alline Maria Rezende, Vidigal, Pedro Guatimosim, Duncan, Bruce Bartholow, Schmidt, Maria Inês, Appleton, Sarah L., Barreto, Sandhi Maria, Diniz, Maria de Fátima Haueisen Sander
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250411
Resumo: Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diagnóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres.
id UFRGS-2_58a5b786abe30e9f67793fc18e4fc787
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250411
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Galvão, Aline Isabel RodriguesBeleigoli, Alline Maria RezendeVidigal, Pedro GuatimosimDuncan, Bruce BartholowSchmidt, Maria InêsAppleton, Sarah L.Barreto, Sandhi MariaDiniz, Maria de Fátima Haueisen Sander2022-10-27T04:50:12Z20210102-311Xhttp://hdl.handle.net/10183/250411001151204Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diagnóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres.There is a conflict in the literature regarding the association between serum uric acid (SUA) levels and glycemic status. Therefore, we evaluated the association between SUA level and glycemic status – impaired fasting glucose (IFG), impaired glucose tolerance (IGT), and diabetes mellitus – and insulin resistance, in a large Brazilian study. This is a cross-sectional, observational study with 13,207 participants aged 35-74 years, at baseline (2008-2010) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). A multinomial regression analysis was performed to test the association between SUA and glycemic status (IFG, IGT, and newly diagnosed type 2 diabetes at the cohort baseline) after adjustments by age, sex, skin color, body mass index, physical activity, smoking, alcohol consumption, comorbidities, and medicines use. Logistic regression model was used to evaluate the association between SUA and insulin resistance by HOMA-IR. Stratified analyses by sex were performed. The mean age (standard deviation) was 51.4 (8.9) years, 55.2% of participants were women. There were 1,439 newly diagnosed diabetes. After all adjustments, higher SUA was associated with IFG, IGT, and diabetes, with odds ratio (OR) = 1.15 (95%CI: 1.06; 1.25), 1.23 (95%CI: 1.14; 1.33), and 1.37 (95%CI: 1.24; 1.51), respectively. There was association between SUA levels and insulin resistance with OR = 1.24 (95%CI: 1.13; 1.36). In analysis stratified by sex, higher SUA persisted independently associated with impaired glycemic status. Our results suggest that a higher SUA levels were significantly associated with glycemic status in a large Latin American population, mainly among women.Hay un conflicto en la literatura respecto a la asociación entre los niveles de ácido úrico sérico (AUS) y el estado glucémico. Por eso, evaluamos la asociación entre el nivel AUS y el estatus glucémico: glucosa alterada en ayunas (GAA), tolerancia a la glucosa alterada (TGA) y diabetes mellitus (diabetes), comparados con la resistencia a la insulina en un amplio estudio en Brasil. Se realizó un estudio transversal, observacional con 13.207 participantes, con edades comprendidas entre los 35-74 años, en la base de referencia del Estudio Longitudinal de Salud entre Adultos brasileños (2008-2010) (ELSA-Brasil). Se realizó un análisis de regresión multinomial para probar la asociación entre AUS y el estado glucémico (GAA, TGA y de nuevo la diabetes tipo 2, diagnosticada en la cohorte como base de referencia) tras los ajustes por edad, sexo, color de piel, índice de masa corporal, actividad física, fumar, consumo de alcohol, comorbilidades, uso de medicinas. Se usó el modelo de regresión logística para evaluar la asociación entre AUS y la resistencia a la insulina por el HOMA-IR. Se realizó también un análisis estratificado por sexo. La media de edad (desviación estándar) fue 51,4 (8,9) años, un 55,2% de los participantes eran mujeres. Hubo 1.439 nuevos casos de diabetes diagnosticados. Tras todos los ajustes, una AUS más alta estuvo asociada con GAA, TGA y diabetes, con odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33), y 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Hubo asociación entre los niveles AUS y la resistencia a la insulina con OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). En el análisis estratificado por sexo, una AUS más alta persistía independientemente asociada con un estado glucémico alterado. Nuestros resultados sugieren que unos niveles más altos de AUS estuvieron significativamente asociados con el estado glucémico en una amplia población latinoamericana, principalmente entre mujeres.application/pdfengCadernos de saúde pública. Rio de Janeiro. Vol. 37, no. 9 (2021), e00255920, 13 p.Diabetes mellitusÁcido úricoIntolerância à glucoseResistência à insulinaUric acidImpaired glucose toleranceInsulin resistanceIntolerancia a la glucosaResistencia a la insulinaThe positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil studyAssociação positiva entre ácido úrico sérico, glicemia em jejum alterada, tolerância glicêmica alterada e diabetes mellitus no estudo ELSA-Brasil La asociación positiva entre ácido úrico sérico, glucosa alterada en ayunas, tolerancia a la glucosa alterada y diabetes mellitus en el estudio ELSA-Brasil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001151204.pdf.txt001151204.pdf.txtExtracted Texttext/plain46749http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250411/2/001151204.pdf.txt558ff107cf6fc9f3644e2f8497ea270aMD52ORIGINAL001151204.pdfTexto completo (inglês)application/pdf666020http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250411/1/001151204.pdfa5921f114a47c42ebbace063ab1fc88cMD5110183/2504112022-10-28 04:48:31.823014oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250411Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-10-28T07:48:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Associação positiva entre ácido úrico sérico, glicemia em jejum alterada, tolerância glicêmica alterada e diabetes mellitus no estudo ELSA-Brasil
dc.title.alternative.es.fl_str_mv La asociación positiva entre ácido úrico sérico, glucosa alterada en ayunas, tolerancia a la glucosa alterada y diabetes mellitus en el estudio ELSA-Brasil
title The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
spellingShingle The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
Galvão, Aline Isabel Rodrigues
Diabetes mellitus
Ácido úrico
Intolerância à glucose
Resistência à insulina
Uric acid
Impaired glucose tolerance
Insulin resistance
Intolerancia a la glucosa
Resistencia a la insulina
title_short The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
title_full The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
title_fullStr The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
title_full_unstemmed The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
title_sort The positive association between serum uric acid, impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance, and diabetes mellitus in the ELSA-Brasil study
author Galvão, Aline Isabel Rodrigues
author_facet Galvão, Aline Isabel Rodrigues
Beleigoli, Alline Maria Rezende
Vidigal, Pedro Guatimosim
Duncan, Bruce Bartholow
Schmidt, Maria Inês
Appleton, Sarah L.
Barreto, Sandhi Maria
Diniz, Maria de Fátima Haueisen Sander
author_role author
author2 Beleigoli, Alline Maria Rezende
Vidigal, Pedro Guatimosim
Duncan, Bruce Bartholow
Schmidt, Maria Inês
Appleton, Sarah L.
Barreto, Sandhi Maria
Diniz, Maria de Fátima Haueisen Sander
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Galvão, Aline Isabel Rodrigues
Beleigoli, Alline Maria Rezende
Vidigal, Pedro Guatimosim
Duncan, Bruce Bartholow
Schmidt, Maria Inês
Appleton, Sarah L.
Barreto, Sandhi Maria
Diniz, Maria de Fátima Haueisen Sander
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes mellitus
Ácido úrico
Intolerância à glucose
Resistência à insulina
topic Diabetes mellitus
Ácido úrico
Intolerância à glucose
Resistência à insulina
Uric acid
Impaired glucose tolerance
Insulin resistance
Intolerancia a la glucosa
Resistencia a la insulina
dc.subject.eng.fl_str_mv Uric acid
Impaired glucose tolerance
Insulin resistance
dc.subject.spa.fl_str_mv Intolerancia a la glucosa
Resistencia a la insulina
description Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diagnóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-10-27T04:50:12Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/250411
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0102-311X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001151204
identifier_str_mv 0102-311X
001151204
url http://hdl.handle.net/10183/250411
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Cadernos de saúde pública. Rio de Janeiro. Vol. 37, no. 9 (2021), e00255920, 13 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250411/2/001151204.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250411/1/001151204.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 558ff107cf6fc9f3644e2f8497ea270a
a5921f114a47c42ebbace063ab1fc88c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487536460365824