Alterações tomográficas cerebrais em crianças com lesões oculares por toxoplasmose congênita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melamed Cattan, Jacobo
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Dornelles, Fábio, Eckert, Gabriela Unchalo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/54753
Resumo: Objetivos: avaliar a freqüência e o tipo de alterações tomográficas cerebrais em pacientes com diagnóstico de toxoplasmose congênita, que apresentam alterações oftalmológicas. Métodos: neste trabalho prospectivo, os indivíduos estudados deveriam preencher um dos seguintes critérios: paciente com dosagem de IgM anti-T.gondii reagente ao nascimento e mãe com sorologia reagente para toxoplasmose, ou menor de dez anos com exame clínico oftalmológico mostrando lesões fundoscópicas bilaterais, compatíveis com retinocoroidite toxoplásmica congênita, IgG anti- T. gondii reagente, e mãe com sorologia compatível. Todos os pacientes foram submetidos à tomografia cerebral sem contraste. Resultados: fizeram parte do estudo 22 pacientes (44 olhos). Treze olhos apresentavam lesões oculares maculares (29,5%), oito lesões periféricas (18,2%), e 22 olhos tinham lesões periféricas e maculares concomitantes (50%). Dezessete pacientes (77,3%) apresentaram alterações radiológicas. Dentre estes, 16 pacientes (94,1%) apresentaram calcificações encefálicas, dois pacientes (11,7%) apresentaram dilatação ventricular, dois hidrocefalia (11,7%), um (5,9%) hidroanencefalia, um (5,9%) cisto porencefálico (hemiatrofia cerebral), um (5,9%) cisto de aracnóide, e um (5,9%) aumento discreto dos ventrículos e das cisternas subaracnoideas. Conclusão: em pacientes com diagnóstico de toxoplasmose congênita e lesões oculares, deve-se suspeitar e investigar alterações neurorradiológicas concomitantes, devido a importância desses achados na maioria dos pacientes.
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