Criações trapeiras : uma viagem pelos tempos da narração e o que descobrimos por lá

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matzenauer, Alessandra Rudiger
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/132951
Resumo: Este é um pequeno retrato sobre as páginas que seguem. Nelas você encontrará algumas investigações em torno dos aspectos metodológicos da narrativa como testemunho da experiência, mediada pela memória, em contrapelo da historiografia. Abre-se um espaço para pensar o modo como temos narrado nas pesquisas em ciências humanas, uma vez que na pesquisa, como nos falam Passos e Barros (2012), é sempre de narrativas que tratamos. Além de ser produtora de narrativas, a pesquisa é ainda “uma experiência em que o sujeito e o objeto se formam e se transformam um em relação ao outro e em função do outro” (FOUCAULT, 2004, P. 237). Desta forma, pensar a narração e a experiência nos convoca a voltar nossa atenção para os processos de escrita na pesquisa. Encontramos na ficção e na gagueira pistas preciosas para a criação de um outro espaço de expressão do pesquisador. Este texto, assim, torna-se um ensaio de uma escrita artesanal, tal qual propõe Benjamin sobre a narrativa (1985). A partir dessas questões, o texto traz o problema do declínio da narração a partir da obra de Walter Benjamin e a procura de outras possibilidades de narrar nos dias de hoje.Ou seja, buscamos identificar as linhas de vulnerabilidade do nosso tempo, para, a partir daí, reinventar outras condições de possibilidades para a narrativa. Para isso, abordaremos questões sobre o tempo e a memória em Bergson e Deleuze.
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