Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peter, Cristina Mendes
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Waller, Stefanie Bressan, Picoli, Tony, Osório, Luiza da Gama, Zani, João Luíz, Meireles, Mário Carlos Araújo, Faria, Renata Osório de, Mello, Joao Roberto Braga de, Hübner, Sílvia de Oliveira, Lima, Marcelo de, Fischer, Geferson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/252353
Resumo: Neste estudo, descreveu-se a atividade antifúngica de três extratos de própolis brasileiras: marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), contra Sporothrix brasiliensis. Os extratos foram obtidos de extração etanólica, e a sua composição química foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência, acoplada à espectrometria de massa. A toxicidade celular foi medida em células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney), avaliada por observação microscópica e quantificada pelo ensaio MTT (3- (4,5-dimetiltiazol-2-ilo -2,5-difenil-2H bromo tetrazolato). Para a atividade antifúngica, determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) por meio de microdiluição em caldo. Os resultados mostraram que a toxicidade celular não foi observada em concentrações menores (0,097 a 0,39μg/ml). Entre os compostos químicos identificados, foram quantificados o ácido cafeico, ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico e a rutina. Na atividade antifúngica, as própolis verde e jataí não apresentaram atividade contra os isolados (CIM e CFM maior que 0,78mg/ml), porém todos os isolados de S. brasiliensis foram sensíveis à própolis marrom (CIM de 0,09 a 0,78mg/ml), incluindo a cepa padrão (P<0,001). Entre as própolis brasileiras estudadas, a marrom mostrou atividade contra S. brasiliensis, e mais estudos devem ser realizados para avaliar seu uso promissor no tratamento da esporotricose.
id UFRGS-2_7cb0bcaad3d4742fd33528f89ae1edab
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/252353
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Peter, Cristina MendesWaller, Stefanie BressanPicoli, TonyOsório, Luiza da GamaZani, João LuízMeireles, Mário Carlos AraújoFaria, Renata Osório deMello, Joao Roberto Braga deHübner, Sílvia de OliveiraLima, Marcelo deFischer, Geferson2022-12-03T05:11:48Z20190102-0935http://hdl.handle.net/10183/252353001153284Neste estudo, descreveu-se a atividade antifúngica de três extratos de própolis brasileiras: marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), contra Sporothrix brasiliensis. Os extratos foram obtidos de extração etanólica, e a sua composição química foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência, acoplada à espectrometria de massa. A toxicidade celular foi medida em células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney), avaliada por observação microscópica e quantificada pelo ensaio MTT (3- (4,5-dimetiltiazol-2-ilo -2,5-difenil-2H bromo tetrazolato). Para a atividade antifúngica, determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) por meio de microdiluição em caldo. Os resultados mostraram que a toxicidade celular não foi observada em concentrações menores (0,097 a 0,39μg/ml). Entre os compostos químicos identificados, foram quantificados o ácido cafeico, ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico e a rutina. Na atividade antifúngica, as própolis verde e jataí não apresentaram atividade contra os isolados (CIM e CFM maior que 0,78mg/ml), porém todos os isolados de S. brasiliensis foram sensíveis à própolis marrom (CIM de 0,09 a 0,78mg/ml), incluindo a cepa padrão (P<0,001). Entre as própolis brasileiras estudadas, a marrom mostrou atividade contra S. brasiliensis, e mais estudos devem ser realizados para avaliar seu uso promissor no tratamento da esporotricose.In this study, we described the antifungal activity of three Brazilian propolis extracts: brown, green and from jataí bees against Sporothrix brasiliensis. The extracts were obtained from ethanolic extraction and their chemical composition was determined by high-performance liquid chromatography coupled to mass spectrometry. The cellular toxicity was measured in MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney) cells and quantified by the MTT assay (3- (4,5 dimethylthiazol-2yl -2,5-diphenyl-2H bromine tetrazolato). For antifungal activity, the minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) were determined by broth microdilution. The results showed that cell toxicity was not observed at lower concentrations (0.097 to 0.39μg/ml) for all extracts in comparison to cell control. Among the chemical compounds identified, caffeic acid, p-coumaric acid, chlorogenic acid, ferulic acid and rutin were quantified. In antifungal activity, green and jataí did not exhibit activity against the isolates (MIC and MFC greater than 0.78mg/ml). However, all isolates of S. brasiliensis were sensitive to brown propolis (MIC of 0.09 to 0.78mg/ml), including the standard strain (P<0.001). Among the Brazilian propolis studied, the brown propolis showed activity against the S. brasiliensis isolates and more studies should be undertaken in order to evaluate its promising use in the treatment of sporotrichosis.application/pdfengArquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia. Belo Horizonte. Vol. 71, no. 3 (maio/jun. 2019), p. 819-827PropolisComposição químicaCitotoxicidadeAtividade antimicrobianaSporothrixEsporotricoseAntifungal resistanceTherapeutic alternativeItraconazoleZoonosisChemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activityAnálises químicas e citotóxicas de três variedades de própolis brasileiras (própolis verde, própolis jataí e própolis marrom) e sua atividade in vitro anti-Sporothrix brasiliensis info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001153284.pdf.txt001153284.pdf.txtExtracted Texttext/plain32551http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252353/2/001153284.pdf.txtf3e178635f720e79a330bd29198f0e83MD52ORIGINAL001153284.pdfTexto completo (inglês)application/pdf908280http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252353/1/001153284.pdfae778b1d31aaa5a69402ea412f89b2a5MD5110183/2523532023-08-10 03:33:42.93752oai:www.lume.ufrgs.br:10183/252353Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-10T06:33:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Análises químicas e citotóxicas de três variedades de própolis brasileiras (própolis verde, própolis jataí e própolis marrom) e sua atividade in vitro anti-Sporothrix brasiliensis
title Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
spellingShingle Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
Peter, Cristina Mendes
Propolis
Composição química
Citotoxicidade
Atividade antimicrobiana
Sporothrix
Esporotricose
Antifungal resistance
Therapeutic alternative
Itraconazole
Zoonosis
title_short Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
title_full Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
title_fullStr Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
title_full_unstemmed Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
title_sort Chemical and cytotoxic analyses of three varieties of Brazilian propolis (green propolis, jataí propolis and brown propolis) and its anti-Sporothrix brasiliensis in vitro activity
author Peter, Cristina Mendes
author_facet Peter, Cristina Mendes
Waller, Stefanie Bressan
Picoli, Tony
Osório, Luiza da Gama
Zani, João Luíz
Meireles, Mário Carlos Araújo
Faria, Renata Osório de
Mello, Joao Roberto Braga de
Hübner, Sílvia de Oliveira
Lima, Marcelo de
Fischer, Geferson
author_role author
author2 Waller, Stefanie Bressan
Picoli, Tony
Osório, Luiza da Gama
Zani, João Luíz
Meireles, Mário Carlos Araújo
Faria, Renata Osório de
Mello, Joao Roberto Braga de
Hübner, Sílvia de Oliveira
Lima, Marcelo de
Fischer, Geferson
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Peter, Cristina Mendes
Waller, Stefanie Bressan
Picoli, Tony
Osório, Luiza da Gama
Zani, João Luíz
Meireles, Mário Carlos Araújo
Faria, Renata Osório de
Mello, Joao Roberto Braga de
Hübner, Sílvia de Oliveira
Lima, Marcelo de
Fischer, Geferson
dc.subject.por.fl_str_mv Propolis
Composição química
Citotoxicidade
Atividade antimicrobiana
Sporothrix
Esporotricose
topic Propolis
Composição química
Citotoxicidade
Atividade antimicrobiana
Sporothrix
Esporotricose
Antifungal resistance
Therapeutic alternative
Itraconazole
Zoonosis
dc.subject.eng.fl_str_mv Antifungal resistance
Therapeutic alternative
Itraconazole
Zoonosis
description Neste estudo, descreveu-se a atividade antifúngica de três extratos de própolis brasileiras: marrom, verde e de abelhas jataí (Tetragonisca angustula), contra Sporothrix brasiliensis. Os extratos foram obtidos de extração etanólica, e a sua composição química foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência, acoplada à espectrometria de massa. A toxicidade celular foi medida em células MDBK (Madin-Darby Bovine Kidney), avaliada por observação microscópica e quantificada pelo ensaio MTT (3- (4,5-dimetiltiazol-2-ilo -2,5-difenil-2H bromo tetrazolato). Para a atividade antifúngica, determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) por meio de microdiluição em caldo. Os resultados mostraram que a toxicidade celular não foi observada em concentrações menores (0,097 a 0,39μg/ml). Entre os compostos químicos identificados, foram quantificados o ácido cafeico, ácido p-cumárico, ácido clorogênico, ácido ferúlico e a rutina. Na atividade antifúngica, as própolis verde e jataí não apresentaram atividade contra os isolados (CIM e CFM maior que 0,78mg/ml), porém todos os isolados de S. brasiliensis foram sensíveis à própolis marrom (CIM de 0,09 a 0,78mg/ml), incluindo a cepa padrão (P<0,001). Entre as própolis brasileiras estudadas, a marrom mostrou atividade contra S. brasiliensis, e mais estudos devem ser realizados para avaliar seu uso promissor no tratamento da esporotricose.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-12-03T05:11:48Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/252353
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0102-0935
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001153284
identifier_str_mv 0102-0935
001153284
url http://hdl.handle.net/10183/252353
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia. Belo Horizonte. Vol. 71, no. 3 (maio/jun. 2019), p. 819-827
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252353/2/001153284.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/252353/1/001153284.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv f3e178635f720e79a330bd29198f0e83
ae778b1d31aaa5a69402ea412f89b2a5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487540519403520