Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marim, Aline Vitória Corim
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Gabardo, Sabrina, Ayub, Marco Antônio Záchia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/257864
Resumo: Este trabalho analisou a hidrólise da lactose por β-galactosidase imobilizada, produzida por Kluyveromyces marxianus, utilizando soro de queijo porungo como substrato. Inicialmente, a levedura foi cultivada em meio soro de queijo porungo, nas condições de 30 °C e 200 rpm, apresentando produção máxima de β-galactosidase de 14,19 U mL-1. O extrato bruto obtido foi utilizado para avaliar a hidrólise enzimática em solução de lactose. O pH e a temperatura ótimos da enzima livre e imobilizada foram investigados, e a hidrólise da lactose foi realizada utilizando duas soluções enzimáticas (atividades totais de 2 U e 6 U) para ambas as formas do biocatalisador. A imobilização de β-galactosidase com alginato de cálcio aumentou a faixa de temperatura ótima para 40 °C, em comparação com a faixa de temperatura ótima da enzima livre, que foi de 37 °C. O pH ótimo também foi aumentado com o uso da imobilização quando comparado ao pH ótimo da enzima livre, alcançando pH 7,0 frente ao pH 6,5 observado para a enzima livre. A maior conversão de hidrólise de lactose foi de 15,82% usando 6 U de enzima livre e 13,77% para 2 U de enzima imobilizada. Embora a enzima livre tenha apresentado maiores taxas de conversão no tempo inicial de reação, a enzima imobilizada manteve estabilidade operacional ao longo do tempo de reação, sugerindo a vantagem do uso desta tecnologia. O uso do soro de queijo porungo permite agregar valor a esse subproduto agroindustrial com a concomitante produção de β-galactosidase para uso na própria cadeia da indústria alimentícia.
id UFRGS-2_7dcb024c45ac8bae9268d9c92a34caf8
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257864
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Marim, Aline Vitória CorimGabardo, SabrinaAyub, Marco Antônio Záchia2023-05-10T03:27:06Z20211516-7275http://hdl.handle.net/10183/257864001167607Este trabalho analisou a hidrólise da lactose por β-galactosidase imobilizada, produzida por Kluyveromyces marxianus, utilizando soro de queijo porungo como substrato. Inicialmente, a levedura foi cultivada em meio soro de queijo porungo, nas condições de 30 °C e 200 rpm, apresentando produção máxima de β-galactosidase de 14,19 U mL-1. O extrato bruto obtido foi utilizado para avaliar a hidrólise enzimática em solução de lactose. O pH e a temperatura ótimos da enzima livre e imobilizada foram investigados, e a hidrólise da lactose foi realizada utilizando duas soluções enzimáticas (atividades totais de 2 U e 6 U) para ambas as formas do biocatalisador. A imobilização de β-galactosidase com alginato de cálcio aumentou a faixa de temperatura ótima para 40 °C, em comparação com a faixa de temperatura ótima da enzima livre, que foi de 37 °C. O pH ótimo também foi aumentado com o uso da imobilização quando comparado ao pH ótimo da enzima livre, alcançando pH 7,0 frente ao pH 6,5 observado para a enzima livre. A maior conversão de hidrólise de lactose foi de 15,82% usando 6 U de enzima livre e 13,77% para 2 U de enzima imobilizada. Embora a enzima livre tenha apresentado maiores taxas de conversão no tempo inicial de reação, a enzima imobilizada manteve estabilidade operacional ao longo do tempo de reação, sugerindo a vantagem do uso desta tecnologia. O uso do soro de queijo porungo permite agregar valor a esse subproduto agroindustrial com a concomitante produção de β-galactosidase para uso na própria cadeia da indústria alimentícia.This study evaluated the lactose hydrolysis by immobilized β-galactosidase, which was produced by Kluyveromyces marxianus using porungo cheese whey as substrate. Initially, the yeast was cultivated in porungo cheese medium at 30 °C and 200 rpm, showing a maximal β-galactosidase production of 14.19 U mL-1. The crude extract obtained was used to evaluate the enzymatic hydrolysis in lactose solution. The optimal pH and temperature of the free and immobilized enzyme was investigated, whereas the lactose hydrolysis was carried out using two enzyme solutions (total activities of 2 U and 6 U) for both forms of the biocatalyst. Ca-alginate immobilization of β-galactosidase increased optimal temperature range to 40 °C, compared to the value for the free enzyme, which was 37 °C. The optimal pH was also increased by immobilization to 7.0, from pH 6.5 observed for the free enzyme. The highest lactose hydrolysis conversion was 15.82% using 6 U of free enzyme and 13.77% for 2 U of immobilized enzyme. Although, free enzyme showed higher conversion rates in the initial reaction time, the immobilized enzyme kept operational stability throughout reaction time, suggesting the advantage of using this technology. The use of porungo cheese whey allowed to aggregate value to this agro-industrial by-product, with the concomitant production of β-galactosidase to be used in the food industry chain itself.application/pdfporBrazilian Journal of Food Technology. Campinas. Vol. 24 (2021), e2021038, 11 p.Resíduo agro-industrialBeta-galactosidadeHidrólise enzimáticaImobilização enzimáticaLactoseProteína do soro de leiteAgro-industrial residueβ-galactosidaseEnzymatic hydrolysisEnzyme immobilizationLactoseWheyPorungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysisSoro de queijo porungo : produção de β-galactosidase, caracterização e hidrólise da lactoseinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001167607.pdf.txt001167607.pdf.txtExtracted Texttext/plain42930http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257864/2/001167607.pdf.txtb420ff7faf7916de6689ba5f760259e4MD52ORIGINAL001167607.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1103843http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257864/1/001167607.pdfcce29b886b7342e3748a059087c02097MD5110183/2578642023-05-11 03:38:39.586307oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257864Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-11T06:38:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Soro de queijo porungo : produção de β-galactosidase, caracterização e hidrólise da lactose
title Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
spellingShingle Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
Marim, Aline Vitória Corim
Resíduo agro-industrial
Beta-galactosidade
Hidrólise enzimática
Imobilização enzimática
Lactose
Proteína do soro de leite
Agro-industrial residue
β-galactosidase
Enzymatic hydrolysis
Enzyme immobilization
Lactose
Whey
title_short Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
title_full Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
title_fullStr Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
title_full_unstemmed Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
title_sort Porungo cheese whey : β-galactosidase production, characterization and lactose hydrolysis
author Marim, Aline Vitória Corim
author_facet Marim, Aline Vitória Corim
Gabardo, Sabrina
Ayub, Marco Antônio Záchia
author_role author
author2 Gabardo, Sabrina
Ayub, Marco Antônio Záchia
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marim, Aline Vitória Corim
Gabardo, Sabrina
Ayub, Marco Antônio Záchia
dc.subject.por.fl_str_mv Resíduo agro-industrial
Beta-galactosidade
Hidrólise enzimática
Imobilização enzimática
Lactose
Proteína do soro de leite
topic Resíduo agro-industrial
Beta-galactosidade
Hidrólise enzimática
Imobilização enzimática
Lactose
Proteína do soro de leite
Agro-industrial residue
β-galactosidase
Enzymatic hydrolysis
Enzyme immobilization
Lactose
Whey
dc.subject.eng.fl_str_mv Agro-industrial residue
β-galactosidase
Enzymatic hydrolysis
Enzyme immobilization
Lactose
Whey
description Este trabalho analisou a hidrólise da lactose por β-galactosidase imobilizada, produzida por Kluyveromyces marxianus, utilizando soro de queijo porungo como substrato. Inicialmente, a levedura foi cultivada em meio soro de queijo porungo, nas condições de 30 °C e 200 rpm, apresentando produção máxima de β-galactosidase de 14,19 U mL-1. O extrato bruto obtido foi utilizado para avaliar a hidrólise enzimática em solução de lactose. O pH e a temperatura ótimos da enzima livre e imobilizada foram investigados, e a hidrólise da lactose foi realizada utilizando duas soluções enzimáticas (atividades totais de 2 U e 6 U) para ambas as formas do biocatalisador. A imobilização de β-galactosidase com alginato de cálcio aumentou a faixa de temperatura ótima para 40 °C, em comparação com a faixa de temperatura ótima da enzima livre, que foi de 37 °C. O pH ótimo também foi aumentado com o uso da imobilização quando comparado ao pH ótimo da enzima livre, alcançando pH 7,0 frente ao pH 6,5 observado para a enzima livre. A maior conversão de hidrólise de lactose foi de 15,82% usando 6 U de enzima livre e 13,77% para 2 U de enzima imobilizada. Embora a enzima livre tenha apresentado maiores taxas de conversão no tempo inicial de reação, a enzima imobilizada manteve estabilidade operacional ao longo do tempo de reação, sugerindo a vantagem do uso desta tecnologia. O uso do soro de queijo porungo permite agregar valor a esse subproduto agroindustrial com a concomitante produção de β-galactosidase para uso na própria cadeia da indústria alimentícia.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-10T03:27:06Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/257864
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1516-7275
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001167607
identifier_str_mv 1516-7275
001167607
url http://hdl.handle.net/10183/257864
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Brazilian Journal of Food Technology. Campinas. Vol. 24 (2021), e2021038, 11 p.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257864/2/001167607.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257864/1/001167607.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv b420ff7faf7916de6689ba5f760259e4
cce29b886b7342e3748a059087c02097
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798487557357436928