Assédio moral : um estudo no ambiente bancário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ladwig, Luciane Marisa Kern Soares
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/29838
Resumo: O assédio moral no ambiente de trabalho tem se propagado, principalmente, dentro do novo modelo de organização do trabalho, dentro de contextos submetidos ao estresse (HIRIGOYEN, 2009, p. 188). O segmento bancário, por suas características específicas, é bastante propício ao estresse, em especial depois de seguidas reestruturações e cortes de pessoal que ocorreram a partir dos anos 90. Este estudo pretendeu identificar e analisar as concepções de assédio moral existentes na Agência Stigma do Banco Alfa, identificando o que os funcionários e gerentes da agência Stigma entendem por assédio moral, como estas percepções refletem nas relações de trabalho, analisar se as normas existentes funcionam para combater a prática de assédio moral e se estas normas são consideradas suficientes pelos funcionários. Para tanto, optou-se por uma pesquisa com abordagem qualitativa, na qual os dados foram coletados aplicando-se questionário com questões fechadas e entrevista semi-estruturada, obtendo-se desta forma dados numéricos e informações em profundidade sobre o tema. A análise se deu por descrição e analise de conteúdo. Procurou-se relacionar o que Hirigoyen (2009) descreve como assédio moral no trabalho, ao que os funcionários da agência pesquisada entendem sobre o tema. Nos resultados obtidos, constatou-se que as percepções dos funcionários são diferentes nos dois segmentos pesquisados. O segmento gerencial é mais tolerante com comportamentos abusivos, enquanto que o segmento não gerencial tem melhor percepção sobre como ocorre o assédio. Os reflexos do assédio nas relações de trabalho são percebidos na forma de insegurança, medo, desânimo e baixa produtividade. Foi constatado também que os funcionários não consideram as normas existentes suficientes, nem eficientes para o combate ao assédio, principalmente em razão da pouca divulgação destas normas e da pouca informação existente, além de se sentirem inseguros quanto à utilização das normas como ferramenta de combate ao assédio, por considerarem que pode haver retaliações aos funcionários que as utilize. Portanto, a disponibilização de informação e a discussão sobre o tema com todos os funcionários, são fundamentais para a conscientização sobre o fenômeno, tornando possível o combate a este tipo de violência.
id UFRGS-2_8a57feb31e4a9c9db052d317b18d5b33
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29838
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Ladwig, Luciane Marisa Kern SoaresPiccinini, Valmiria CarolinaMartins, Bibiana Volkmer2011-06-28T06:00:26Z2010http://hdl.handle.net/10183/29838000772728O assédio moral no ambiente de trabalho tem se propagado, principalmente, dentro do novo modelo de organização do trabalho, dentro de contextos submetidos ao estresse (HIRIGOYEN, 2009, p. 188). O segmento bancário, por suas características específicas, é bastante propício ao estresse, em especial depois de seguidas reestruturações e cortes de pessoal que ocorreram a partir dos anos 90. Este estudo pretendeu identificar e analisar as concepções de assédio moral existentes na Agência Stigma do Banco Alfa, identificando o que os funcionários e gerentes da agência Stigma entendem por assédio moral, como estas percepções refletem nas relações de trabalho, analisar se as normas existentes funcionam para combater a prática de assédio moral e se estas normas são consideradas suficientes pelos funcionários. Para tanto, optou-se por uma pesquisa com abordagem qualitativa, na qual os dados foram coletados aplicando-se questionário com questões fechadas e entrevista semi-estruturada, obtendo-se desta forma dados numéricos e informações em profundidade sobre o tema. A análise se deu por descrição e analise de conteúdo. Procurou-se relacionar o que Hirigoyen (2009) descreve como assédio moral no trabalho, ao que os funcionários da agência pesquisada entendem sobre o tema. Nos resultados obtidos, constatou-se que as percepções dos funcionários são diferentes nos dois segmentos pesquisados. O segmento gerencial é mais tolerante com comportamentos abusivos, enquanto que o segmento não gerencial tem melhor percepção sobre como ocorre o assédio. Os reflexos do assédio nas relações de trabalho são percebidos na forma de insegurança, medo, desânimo e baixa produtividade. Foi constatado também que os funcionários não consideram as normas existentes suficientes, nem eficientes para o combate ao assédio, principalmente em razão da pouca divulgação destas normas e da pouca informação existente, além de se sentirem inseguros quanto à utilização das normas como ferramenta de combate ao assédio, por considerarem que pode haver retaliações aos funcionários que as utilize. Portanto, a disponibilização de informação e a discussão sobre o tema com todos os funcionários, são fundamentais para a conscientização sobre o fenômeno, tornando possível o combate a este tipo de violência.application/pdfporAssédio moralSetor bancárioAssédio moral : um estudo no ambiente bancárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2010/2Administraçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000772728.pdf.txt000772728.pdf.txtExtracted Texttext/plain117954http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29838/2/000772728.pdf.txt2c759ff5aaefd7d5014160d0c87fc18eMD52ORIGINAL000772728.pdf000772728.pdfTexto completoapplication/pdf988733http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29838/1/000772728.pdf434a510bcfc994e8ae56e8fbe2d0b58dMD51THUMBNAIL000772728.pdf.jpg000772728.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29838/3/000772728.pdf.jpgf6d7bbdd200acd5bd8e9e8d3d2347065MD5310183/298382018-10-09 09:23:54.26oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29838Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T12:23:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
title Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
spellingShingle Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
Ladwig, Luciane Marisa Kern Soares
Assédio moral
Setor bancário
title_short Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
title_full Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
title_fullStr Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
title_full_unstemmed Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
title_sort Assédio moral : um estudo no ambiente bancário
author Ladwig, Luciane Marisa Kern Soares
author_facet Ladwig, Luciane Marisa Kern Soares
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ladwig, Luciane Marisa Kern Soares
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Piccinini, Valmiria Carolina
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Martins, Bibiana Volkmer
contributor_str_mv Piccinini, Valmiria Carolina
Martins, Bibiana Volkmer
dc.subject.por.fl_str_mv Assédio moral
Setor bancário
topic Assédio moral
Setor bancário
description O assédio moral no ambiente de trabalho tem se propagado, principalmente, dentro do novo modelo de organização do trabalho, dentro de contextos submetidos ao estresse (HIRIGOYEN, 2009, p. 188). O segmento bancário, por suas características específicas, é bastante propício ao estresse, em especial depois de seguidas reestruturações e cortes de pessoal que ocorreram a partir dos anos 90. Este estudo pretendeu identificar e analisar as concepções de assédio moral existentes na Agência Stigma do Banco Alfa, identificando o que os funcionários e gerentes da agência Stigma entendem por assédio moral, como estas percepções refletem nas relações de trabalho, analisar se as normas existentes funcionam para combater a prática de assédio moral e se estas normas são consideradas suficientes pelos funcionários. Para tanto, optou-se por uma pesquisa com abordagem qualitativa, na qual os dados foram coletados aplicando-se questionário com questões fechadas e entrevista semi-estruturada, obtendo-se desta forma dados numéricos e informações em profundidade sobre o tema. A análise se deu por descrição e analise de conteúdo. Procurou-se relacionar o que Hirigoyen (2009) descreve como assédio moral no trabalho, ao que os funcionários da agência pesquisada entendem sobre o tema. Nos resultados obtidos, constatou-se que as percepções dos funcionários são diferentes nos dois segmentos pesquisados. O segmento gerencial é mais tolerante com comportamentos abusivos, enquanto que o segmento não gerencial tem melhor percepção sobre como ocorre o assédio. Os reflexos do assédio nas relações de trabalho são percebidos na forma de insegurança, medo, desânimo e baixa produtividade. Foi constatado também que os funcionários não consideram as normas existentes suficientes, nem eficientes para o combate ao assédio, principalmente em razão da pouca divulgação destas normas e da pouca informação existente, além de se sentirem inseguros quanto à utilização das normas como ferramenta de combate ao assédio, por considerarem que pode haver retaliações aos funcionários que as utilize. Portanto, a disponibilização de informação e a discussão sobre o tema com todos os funcionários, são fundamentais para a conscientização sobre o fenômeno, tornando possível o combate a este tipo de violência.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2011-06-28T06:00:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/29838
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000772728
url http://hdl.handle.net/10183/29838
identifier_str_mv 000772728
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29838/2/000772728.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29838/1/000772728.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29838/3/000772728.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 2c759ff5aaefd7d5014160d0c87fc18e
434a510bcfc994e8ae56e8fbe2d0b58d
f6d7bbdd200acd5bd8e9e8d3d2347065
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792789881982812160