Hospitalizações de idosos na rede pública de Porto Alegre, 2011-2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Mariane Lopes da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/169561
Resumo: O aumento da população de idosos ocorre mundialmente, inclusive no Brasil. Além disso, as hospitalizações representam parcela expressiva dos gastos em diversos sistemas de saúde. Com base nessa situação, o presente trabalho tem como objetivo conhecer o perfil de hospitalização e de óbitos hospitalares dos idosos do município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Para isso, desenvolveu-se um estudo epidemiológico, descritivo e observacional. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) relativos ao período de 2011 a 2015. Os resultados do estudo indicam que a população idosa de Porto Alegre correspondeu a 27,5% do total de internações dos residentes no município, cujas causas principais foram, nesta ordem: problemas respiratórios, circulatórios e fraturas. Outro dado obtido é que 14,8% dos internados fizeram uso de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) principalmente por problemas circulatórios, septicemias e problemas respiratórios. A taxa de letalidade, mais elevada em pessoas do sexo masculino, foi de 11,3%. Do total de pacientes que foram a óbito, 45% registraram passagem por UTI. As principais causas de óbito em UTI foram: doenças respiratórias, septicemias, problemas circulatórios e insuficiências renais crônicas. A permanência média nas hospitalizações foi de 9,7 dias, valor ligeiramente maior conforme avanço na faixa etária. Indivíduos do sexo masculino obtiveram maior tempo de hospitalização independentemente da faixa etária. Os gastos da rede pública com as internações no município durante o período estudado equivalem a R$ 57,7 milhões ao ano. Conclui-se, portanto, que os idosos do município de Porto Alegre foram internados, em sua grande maioria (97,8%), no próprio município. As principais causas dessas internações seguiram o padrão das outras capitais do país, com destaque para as doenças do aparelho respiratório, que apresentaram um maior percentual em relação ao total de internações registrado no município. A população idosa representou uma grande parcela nos gastos públicos com saúde durante o período estudado considerando-se os valores dispendidos com assistência médico-hospitalar. Por esse motivo, faz-se necessário um maior investimento em políticas de atenção básica, especialmente em relação à população idosa masculina.
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