Aspectos fisiológicos e biomecânicos da produção de força podem ser usados no controle do treinamento de remadores de elite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Rafael Reimann
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Cunha, Giovani dos Santos, Oliveira, Álvaro Reischak de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/72029
Resumo: Atualmente, a ciência do esporte requer abordagens que combinem o estudo de aspectos biomecânicos e fisiológicos para o correto entendimento dos fenômenos relacionados com o desempenho humano. O objetivo deste estudo foi investigar as diferenças nas respostas fisiológicas e biomecânicas entre as diferentes curvas força x tempo de remadores. A amostra foi composta de 15 remadores (23,6 ± 5,4 anos), submetidos a um teste máximo em remoergômetro. As respostas fisiológicas (VO2, VCO2, VE, RER MET, lactato e FC) e biomecânicas (pico de força, potência e impulso) foram mensuradas no estágio de limiar de lactato, bem como no estágio máximo alcançado pelos remadores durante o teste em remoergômetro. Os remadores foram classificados em dois grupos de acordo com a localização do pico de força em suas curvas força x tempo: pico de força na primeira metade da curva (stroke) ou na segunda metade da curva (bow). Não foram encontradas diferenças significativas entre os parâmetros analisados nos dois grupos no estágio de limiar de lactato. Dos 12 remadores que apresentaram perfil bow no estágio de limiar de lactato, 41,7% transitaram para o perfil stroke, enquanto 58,3% mantiveram o perfil original no estágio máximo, os quais apresentaram maior produção de potência (p < 0,05). Os resultados sugerem que treinadores interessados em prolongar o tempo de exercício devem procurar um perfil bow da curva força x tempo e remadores com perfil stroke poderiam ser melhor adaptados a barcos rápidos.
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