Acute stress disorder and defense mechanisms : a study of physical trauma patients admitted to an emergency hospital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Márcia Rosane Moreira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Zatti, Cleonice, Spader, Mariana Lunardi, Malgarin, Bibiana Godoi, Salle, Emilio, Piltcher, Renato Bejzman, Ceresér, Keila Maria Mendes, Bastos, André Goettems, Freitas, Lucia Helena Machado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/188516
Resumo: Introdução: O transtorno de estresse agudo (TEA) reúne um conjunto de sintomas que pode surgir nos indivíduos após exposição a um evento traumático. Este estudo verificou a relação entre o estilo defensivo e o desenvolvimento de TEA e seus sintomas em uma amostra de pacientes que sofreram trauma físico. Métodos: Este estudo transversal controlado envolveu 146 pacientes que sofreram trauma físico e necessitaram hospitalização. Um questionário estruturado foi utilizado para avaliar sintomas de TEA, baseado nos critérios diagnósticos do DSM-5, além do Questionário de Estilo Defensivo (Defense Style Questionnaire – DSQ). Resultados: Dez (6,85%) pacientes tiveram diagnóstico positivo para TEA, e 136 (93,15%), diagnóstico negativo. A maioria da amostra foi composta por homens com idade mediana variando de 33,50 a 35,50. Nos 10 pacientes positivos para TEA, destacou-se a maior utilização de mecanismos de defesa de anulação e desvalorização, pertencentes ao fator neurótico e ao fator imaturo, respectivamente. Foram observadas associações positivas entre presença de sintomas de TEA do critério B do DSM-5 e os mecanismos de defesa do DSQ, sobretudo nos mecanismos de anulação, projeção, agressão passiva, acting out, fantasia autística, deslocamento e somatização. Conclusão: Pacientes com TEA utilizaram mais mecanismos de defesa do tipo anulação e desvalorização quando comparados aos pacientes sem diagnóstico de TEA. Ressalta-se a importância da detecção precoce de sintomas de TEA a fim de evitar outros agravos relacionados ao trauma, o que representa uma importante evolução em termos de saúde pública.
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