Caracterização sismoestratigráfica da seção rifte sudoeste da Bacia de Campos, Grupo Lagoa Feia, cretaceo inferior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Daiane dos Santos
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/95517
Resumo: A bacia de Campos, localizada na margem continental brasileira, é atualmente a principal bacia prolífera em termos de produção de hidrocarbonetos do Brasil. O presente projeto temático visa à compreensão dos estágios iniciais e evolução da Bacia de Campos. O objetivo principal foi compreender como ocorreu a abertura, desenvolvimento e preenchimento de uma calha rifte localizada na região sudoeste da bacia através da análise sismoestratigráfica. A seção rifte da Bacia de Campos, constituída pelo Grupo Lagoa Feia, inclui as principais rochas geradoras da bacia, além de importantes reservatórios de petróleo. Com base nos conceitos fundamentais da sismoestratigrafia e no modelo teórico desenvolvido por Kuchle & Scherer (2010) para bacias do tipo rifte, foi feita a interpretação em detalhe de quatro linhas sísmicas 2D para obter um modelo evolutivo da área de estudo. Através da interpretação das terminações dos refletores, o meio-gráben foi dividido em unidades sismoestratigráficas, onde foram individualizados três tratos de sistemas tectônicos: Trato de Sistemas Tectônico de Desenvolvimento de Meio-Gráben, Trato de Sistemas Tectônico de Alta Atividade Tectônica e Trato de Sistemas Tectônico de Baixa Atividade Tectônica. Esses tratos de sistemas tectônicos apresentam aumento ou diminuição da divergência dos refletores e sismofácies específicas para cada parte do meio-gráben, e são individualizados por superfícies estratigráficas. Posteriormente foi realizada a integração de todos os dados e foram construídos diagramas cronoestratigráficos (diagramas de Wheeler) de cada linha sísmica. O detalhamento da evolução inicial do meio-gráben, apesar de não ter expressão regional, servirá de base para a construção de modelos de evolução do rifte da Bacia de Campos, fundamentais para guiar os esforços exploratórios na seção rifte.
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