Déficits cognitivos e sociais em ratos submetidos à hipóxia-isquemia neonatal : avaliação comportamental e histológica
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/149599 |
Resumo: | A Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica é uma condição obstétrica altamente debilitante, podendo levar ao óbito ou a sérios impactos motores e cognitivos em neonatos, atingindo 3 em cada 100 nascidos vivos a termo e com mortalidade entre 50% e 89%. O modelo animal de Levine-Rice é amplamente utilizado para mimetizar a hipóxia-isquemia (HI), na qual ratos são submetidos a uma oclusão da artéria carótida esquerda, seguida pela exposição a uma atmosfera com baixa concentração de oxigênio. Para avaliar os danos causados, foi utilizado um protocolo de reconhecimento social e de objetos e a 5-CSRTT (5 choice serial reaction time task), combinando análise social e cognitiva. Depois, uma análise histológica e volumétrica foi feita para avaliar danos encefálicos, com foco em estruturas correlacionadas ao aprendizado e processos atencionais, essas: córtex frontal, estriado e hipocampo.Um dano cognitivo e social foi verificado nos animais, incluindo déficits atencionais, de aprendizado, de impulsividade e no reconhecimento social, causados principalmente por dano cortical e estriatal. O modelo pode ser válido e de interesse para estudos futuros envolvendo doenças além da encefalopatia hipóxico-isquêmica, como o autismo, a esquizofrenia e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). |
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A Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica é uma condição obstétrica altamente debilitante, podendo levar ao óbito ou a sérios impactos motores e cognitivos em neonatos, atingindo 3 em cada 100 nascidos vivos a termo e com mortalidade entre 50% e 89%. O modelo animal de Levine-Rice é amplamente utilizado para mimetizar a hipóxia-isquemia (HI), na qual ratos são submetidos a uma oclusão da artéria carótida esquerda, seguida pela exposição a uma atmosfera com baixa concentração de oxigênio. Para avaliar os danos causados, foi utilizado um protocolo de reconhecimento social e de objetos e a 5-CSRTT (5 choice serial reaction time task), combinando análise social e cognitiva. Depois, uma análise histológica e volumétrica foi feita para avaliar danos encefálicos, com foco em estruturas correlacionadas ao aprendizado e processos atencionais, essas: córtex frontal, estriado e hipocampo.Um dano cognitivo e social foi verificado nos animais, incluindo déficits atencionais, de aprendizado, de impulsividade e no reconhecimento social, causados principalmente por dano cortical e estriatal. O modelo pode ser válido e de interesse para estudos futuros envolvendo doenças além da encefalopatia hipóxico-isquêmica, como o autismo, a esquizofrenia e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). |
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