Efeito de um programa de ginástica artística nos níveis de aptidão física relacionados à saúde de escolares

• Autor(a) principal: Fim, Valéria
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/156520
• topic: Ginástica artística; Aptidão física; Saúde; Escolares; Physical fitness; Health; Artistic gymnastics; Students

Os níveis de aptidão física e saúde têm sido considerados um dos principais indicadores de saúde nos jovens. A prática regular de exercício físico e as aulas de educação física são importantes espaços para o envolvimento dos jovens em níveis adequados de atividade física. Nesse sentindo, pretende-se verificar os possíveis efeitos de um programa de ginástica artística nos níveis de aptidão física relacionados à saúde de treze escolares de 8 à 12 anos de idade, selecionadas por conveniência, provenientes da escolinha de Ginástica Artística do Colégio La Salle Santo Antônio em Porto Alegre-RS. Pesquisa avaliativa, com abordagem quantitativa e delineamento semi-experimental. As avaliações dos indicadores de saúde: flexibilidade, aptidão cardiorrespiratória, composição corporal e força/resistência abdominal foram realizadas antes do inicio das aulas em março e ao final das aulas em novembro, de acordo com a bateria de teste do Proesp-Br. Ao compararmos os valores médios dos indicadores de saúde verificamos um aumento significativo dos valores médios de aptidão cardiorrespiratória (p>0,01 e D Cohen= 1,93), força-resistência abdominal (p>0,01 e D Cohen= 0,96), composição corporal (p=0,35 e D Cohen= 0,09) e flexibilidade (p>0,01 e D Cohen= 0,77). A análise individual dos alunos possibilitou-nos verificar que independente dos níveis iniciais que cada uma das alunas encontravam-se, todas obtiveram uma melhora nos indicadores de saúde ao final do programa, com exceção da composição corporal. Os resultados indicam que um programa de ginástica artística realizado durante nove meses possibilitou um aumento nos indicadores de saúde de meninas.