Rendimento de forragem e valor nutritivo de gramíneas anuais de estação fria submetidas a sombreamento por Pinus elliottii e ao sol pleno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barro, Raquel Santiago
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Saibro, Joao Carlos de, Medeiros, Renato Borges de, Silva, Jamir Luis Silva da, Varella, Alexandre Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/96117
Resumo: Avaliou-se o efeito do sombreamento provocado por duas densidades arbóreas em uma floresta de Pinus elliottii Engelm. com 10 anos de idade sobre o rendimento e o valor nutritivo da forragem de três gramíneas de ciclo hibernal. Como tratamentos, avaliou-se a combinação de dois fatores (3 × 3) em um delineamento experimental de parcelas subdivididas com três repetições, no qual as parcelas foram as condições luminosas (proporcionadas por duas densidades arbóreas: 555 e 333 árvores/ha e luz solar plena) e as subparcelas as espécies forrageiras azevém-anual (Lolium multiflorum Lam.); aveia-preta (Avena strigosa Schreb.); e aveia-branca (A. sativa L.) cv. Fapa 2. A semeadura foi realizada entre 25/7/2005 e 5/8/2005 e entre 26 e 27/4/2006. O rendimento de matéria seca foi estimado em avaliações durante o estádio vegetativo (aos 104 dias após a semeadura em 2006) e em pleno florescimento (aos 132 e 170 dias, em 2005 e 2006, respectivamente). O valor nutritivo da forragem foi avaliado considerando os teores médios de proteína bruta (PB) e a digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO). O sombreamento moderado reduziu em 57% o rendimento médio de forragem dos três genótipos avaliados, mas aumentou em 2,3% o teor de proteína bruta (PB) e em 5,5% a digestibilidade in vitro (DIVMO) quando as plantas estavam em florescimento pleno. Entre as espécies forrageiras avaliadas, a aveia-branca e a aveia-preta apresentam maior potencial para utilização em sistemas silvipastoris na Região Sul.
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