Anticorpos para Toxoplasma gondii em soro de gatos internados no Hospital de Clinicas Veterinárias da UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil, detectados através da técnica de hemaglutinação indireta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Flávio Antônio Pacheco de
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Silva, Nilton Rogerio Santos da, Olicheski, Adriana Tarnoswki, Beck, Cristiane, Rodrigues, Reginaldo Jose Diaz, Fialho, Cristina Germani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/19811
Resumo: Os felinos podem eliminar milhões de oocistos em suas fezes e que estes oocistos podem sobreviver no meio ambiente por mais de um ano. Uma vez que os gatos são essenciais para a disseminação do Toxoplasma gondii na natureza, um inquérito sorológico para a detecção de anticorpos para T. gondii foi conduzido em gatos internados no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Das 100 amostras de soros de gatos testadas pela Hemaglutinação Indireta, 37 (37%) foram reagentes para o T. gondii e 63 não reagentes. Anticorpos foram detectados em 46% dos 50 machos e 28% das 50 fêmeas. A freqüência observada em gatos com mais de 1 ano de idade foi de 25%, e nos com menos de 12 meses, 12%. O teste χ² demonstrou haver uma associação significativa entre as variáveis resultado da sorologia e idade (p= 0,0129). A freqüência global de anticorpos para T. gondii foi de 37%, indicando que mais de um terço da população felina pesquisada provavelmente já eliminou oocistos. A elevada freqüência de anticorpos toxoplásmicos em gatos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, determinada no presente trabalho, indica que estes animais desempenham um importante papel na contaminação do meio ambiente e enfatiza o caráter zoonótico desta protozoose.
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