Pênfigo foliáceo em cães
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/22920 |
Resumo: | As doenças cutâneas auto-imunes decorrem da produção de anticorpos e/ou da ativação de linfócitos contra os componentes próprios da pele. O pênfigo foliáceo é a forma mais comum do complexo pênfigo e provavelmente a doença auto-imune mais freqüente em cães. O pênfigo foliáceo é caracterizado pela deposição de anticorpos nas membranas dos queratinócitos, sendo estes auto-anticorpos em sua maioria imunoglobulinas G. A ligação dos auto-anticorpos com o antígeno leva à ocorrência de acantólise, perda da coesão entre as células epidérmicas com subseqüente desprendimento, levando à formação de pústulas subcorneais. Embora não tenha sua etiologia bem esclarecida, o pênfigo foliáceo canino parece ter apresentação idiopática, ou relacionada ao uso de fármacos e a doenças crônicas, dentre outras causas. Os cães com pênfigo foliáceo apresentam lesões pustulares bastante efêmeras, sendo na maioria dos animais observadas apenas as lesões secundárias como pápulas, crostas, escamas, colaretes epidérmicos e alopecia. O diagnóstico de pênfigo foliáceo é baseado na anamnese, exame físico, esfregaços diretos das lesões, citologia das pústulas, testes de imunofluorescência ou imunohistoquímica e histopatologia, sendo este o de eleição. A utilização de drogas imunossupressoras é a principal escolha terapêutica. O prognóstico da doença varia de bom a reservado, porém alguns animais são submetidos à eutanásia ou morrem devido a efeitos colaterais da terapia imunossupressiva. |
id |
UFRGS-2_d3671a19c089f3fdeeccc79c5b8e0dd1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/22920 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Fernandes, Daniela FloresFerreira, Rafael RodriguesRodrigues, Berenice de Avila2010-05-27T04:18:56Z2009http://hdl.handle.net/10183/22920000735578As doenças cutâneas auto-imunes decorrem da produção de anticorpos e/ou da ativação de linfócitos contra os componentes próprios da pele. O pênfigo foliáceo é a forma mais comum do complexo pênfigo e provavelmente a doença auto-imune mais freqüente em cães. O pênfigo foliáceo é caracterizado pela deposição de anticorpos nas membranas dos queratinócitos, sendo estes auto-anticorpos em sua maioria imunoglobulinas G. A ligação dos auto-anticorpos com o antígeno leva à ocorrência de acantólise, perda da coesão entre as células epidérmicas com subseqüente desprendimento, levando à formação de pústulas subcorneais. Embora não tenha sua etiologia bem esclarecida, o pênfigo foliáceo canino parece ter apresentação idiopática, ou relacionada ao uso de fármacos e a doenças crônicas, dentre outras causas. Os cães com pênfigo foliáceo apresentam lesões pustulares bastante efêmeras, sendo na maioria dos animais observadas apenas as lesões secundárias como pápulas, crostas, escamas, colaretes epidérmicos e alopecia. O diagnóstico de pênfigo foliáceo é baseado na anamnese, exame físico, esfregaços diretos das lesões, citologia das pústulas, testes de imunofluorescência ou imunohistoquímica e histopatologia, sendo este o de eleição. A utilização de drogas imunossupressoras é a principal escolha terapêutica. O prognóstico da doença varia de bom a reservado, porém alguns animais são submetidos à eutanásia ou morrem devido a efeitos colaterais da terapia imunossupressiva.The autoimmune skin diseases result from the production of autoantibodies and/or the activation of lymphocytes against the own skin components. Pemphigus foliaceus is the most common disease within the pemphigus complex and probably the most common autoimmune skin disease of dogs. Pemphigus foliaceus is characterized by the deposition of antibodies in the keratinocytes membrane and the majority of these autoantibodies are immunoglobulins G. The bind of autoantibodies with the antigen causes acantholysis, lost of connection between the epidermical cells with consequent detachment of them, causing subcorneal pustules. Although its etiology has not been fully understood, the canine pemphigus foliaceus seems to have idiopathic presentation, drug-related or chronic diseases related presentation, and others causes. The dogs with pemphigus foliaceus show pustular lesions quite ephemeral, being in most animals only observed secondary lesions such as papules, crusts, scales, alopecia and epidermal colarettes. The diagnosis of pemphigus foliaceus is based on anamnesis, physical examination, direct smears of the lesions, cytology of the pustules, immunofluorescence or immunohistochemistry and histopathology, being the histopathological exam the definitive. Immunosuppression with glucocorticoids remains the main therapeutic choice. The disease’s prognosis varies from good to reserved, yet some animals are euthanized or die from side effects of immunosuppressive therapy.application/pdfporDermatologia veterinariaDermatoses : CaesPênfigoAuto-imunidadeAutoimmune skin diseasePemphigusDogPênfigo foliáceo em cãesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2009/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000735578.pdf000735578.pdfTexto completoapplication/pdf658326http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22920/1/000735578.pdf0f00b548688aaf210a94ce860778fccbMD51TEXT000735578.pdf.txt000735578.pdf.txtExtracted Texttext/plain78136http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22920/2/000735578.pdf.txt4cfac33a98689627159bebdbf160a2b8MD52THUMBNAIL000735578.pdf.jpg000735578.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg932http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22920/3/000735578.pdf.jpg403bb89d503104c750fcafea56b6cb0fMD5310183/229202018-10-17 08:05:09.381oai:www.lume.ufrgs.br:10183/22920Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T11:05:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Pênfigo foliáceo em cães |
title |
Pênfigo foliáceo em cães |
spellingShingle |
Pênfigo foliáceo em cães Fernandes, Daniela Flores Dermatologia veterinaria Dermatoses : Caes Pênfigo Auto-imunidade Autoimmune skin disease Pemphigus Dog |
title_short |
Pênfigo foliáceo em cães |
title_full |
Pênfigo foliáceo em cães |
title_fullStr |
Pênfigo foliáceo em cães |
title_full_unstemmed |
Pênfigo foliáceo em cães |
title_sort |
Pênfigo foliáceo em cães |
author |
Fernandes, Daniela Flores |
author_facet |
Fernandes, Daniela Flores |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernandes, Daniela Flores |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ferreira, Rafael Rodrigues |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Rodrigues, Berenice de Avila |
contributor_str_mv |
Ferreira, Rafael Rodrigues Rodrigues, Berenice de Avila |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dermatologia veterinaria Dermatoses : Caes Pênfigo Auto-imunidade |
topic |
Dermatologia veterinaria Dermatoses : Caes Pênfigo Auto-imunidade Autoimmune skin disease Pemphigus Dog |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Autoimmune skin disease Pemphigus Dog |
description |
As doenças cutâneas auto-imunes decorrem da produção de anticorpos e/ou da ativação de linfócitos contra os componentes próprios da pele. O pênfigo foliáceo é a forma mais comum do complexo pênfigo e provavelmente a doença auto-imune mais freqüente em cães. O pênfigo foliáceo é caracterizado pela deposição de anticorpos nas membranas dos queratinócitos, sendo estes auto-anticorpos em sua maioria imunoglobulinas G. A ligação dos auto-anticorpos com o antígeno leva à ocorrência de acantólise, perda da coesão entre as células epidérmicas com subseqüente desprendimento, levando à formação de pústulas subcorneais. Embora não tenha sua etiologia bem esclarecida, o pênfigo foliáceo canino parece ter apresentação idiopática, ou relacionada ao uso de fármacos e a doenças crônicas, dentre outras causas. Os cães com pênfigo foliáceo apresentam lesões pustulares bastante efêmeras, sendo na maioria dos animais observadas apenas as lesões secundárias como pápulas, crostas, escamas, colaretes epidérmicos e alopecia. O diagnóstico de pênfigo foliáceo é baseado na anamnese, exame físico, esfregaços diretos das lesões, citologia das pústulas, testes de imunofluorescência ou imunohistoquímica e histopatologia, sendo este o de eleição. A utilização de drogas imunossupressoras é a principal escolha terapêutica. O prognóstico da doença varia de bom a reservado, porém alguns animais são submetidos à eutanásia ou morrem devido a efeitos colaterais da terapia imunossupressiva. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2010-05-27T04:18:56Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/22920 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000735578 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/22920 |
identifier_str_mv |
000735578 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22920/1/000735578.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22920/2/000735578.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/22920/3/000735578.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0f00b548688aaf210a94ce860778fccb 4cfac33a98689627159bebdbf160a2b8 403bb89d503104c750fcafea56b6cb0f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224394462199808 |