Comparação entre puérperas fumantes e ex-fumantes com relação ao tempo de amamentação e suas consequências sobre a saúde dos recém-nascidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galão, Adriani Oliveira
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Macedo, Bruno Rocha de, Ribeiro, Rafaela Vanin Pinto, Ribeiro, Roberto Vanin Pinto, Vanin, Carla Maria de Martini
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/193958
Resumo: Introdução: A influência nociva do tabagismo no período gestacional e na amamentação é amplamente descrita na literatura. Objetivo: Avaliar a relação entre o tempo de amamentação e o tabagismo entre as puérperas fumantes e ex-fumantes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e suas consequências para a saúde dos bebês. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário via telefone em puérperas fumantes do HCPA, divididas em 2 grupos: mulheres que não fumaram (G1) e que fumaram (G2) após o parto. Variáveis contínuas foram descritas por medidas de tendência central e dispersão; variáveis categóricas, por frequências absolutas e relativas. As médias foram comparadas com t de Student e as complicações entre os grupos com Qui-quadrado. Resultados: Avaliadas 154 puérperas: 75 (G1) e 79 (G2). A idade não diferiu entre os grupos (26,0 e 24,7 anos); 67,5% tinham feito pré-natal e, destas, metade não fumou no pós-parto. Somente 51,3% receberam informação médica de que o fumo poderia trazer complicações para ela e seu bebê. Não houve diferença estatisticamente significativa com relação a problemas ou intercorrências respiratórias nos bebês. As puérperas amamentaram em média 7,2 (G1) e 6,2 (G2) meses e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo G2 houve uma tendência à interrupção da amamentação por causas respiratórias (p=0,058). Conclusão: Não houve alterações significativas com relação a problemas respiratórios nos bebês ou parada da amamentação em puérperas fumantes. No entanto, o tabagismo é um preocupante problema de Saúde Pública e deve receber atenção constante nesse grupo especial de mulheres.
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Resultados: Avaliadas 154 puérperas: 75 (G1) e 79 (G2). A idade não diferiu entre os grupos (26,0 e 24,7 anos); 67,5% tinham feito pré-natal e, destas, metade não fumou no pós-parto. Somente 51,3% receberam informação médica de que o fumo poderia trazer complicações para ela e seu bebê. Não houve diferença estatisticamente significativa com relação a problemas ou intercorrências respiratórias nos bebês. As puérperas amamentaram em média 7,2 (G1) e 6,2 (G2) meses e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. No grupo G2 houve uma tendência à interrupção da amamentação por causas respiratórias (p=0,058). Conclusão: Não houve alterações significativas com relação a problemas respiratórios nos bebês ou parada da amamentação em puérperas fumantes. No entanto, o tabagismo é um preocupante problema de Saúde Pública e deve receber atenção constante nesse grupo especial de mulheres.Introduction: The harmful influence of tobacco smoking during pregnancy and breastfeeding is widely described in the literature. Objective: To evaluate the relationship between the duration of breastfeeding and tobacco smoking among mothers smokers and ex-smokers in the Hospital de Clinicas de Porto Alegre and its effects on their babies. Method: A cross-sectional study applying a questionnaire by telephone among mothers smokers in the HCPA, separated in two groups: women who had not smoked after delivery (G1) and those who smoked after delivery (G2). Continuous variables were described by measures of central tendency and dispersion; categorical variables by absolute and relative frequencies. Means were compared with Student-t and complications between the groups with chi-square. Results: 154 mothers were evaluated, respectively, 75 in G1 and 79 in G2. Age did not differ between groups (26.0 and 24.7 years); 67.5% had prenatal care and, of these, half did not smoke during the postpartum period. Only 51.3% received medical information that smoking could cause complications for her and her baby. There was no statistically significant difference with respect to problems or respiratory problems in babies. The groups breastfed, on average, 7.2 (G1) and 6.2 (G2) months and there was no statistically significant difference between them. In group G2, there was a tendency for breastfeeding cessation due to respiratory causes (p=0.058). Conclusion: There were no significant changes with respect to respiratory problems in infants or early breastfeeding cessation in mothers who smoke. However, tobacco smoking is a worrisome public health problem and should receive continued attention in this special group of women.Introducción: La influencia perjudicial del tabaquismo durante el período de embarazo y de lactancia está ampliamente descripta en la literatura. Objetivo: Evaluar la relación entre la duración de la lactancia materna y el acto de fumar entre los fumadores y ex fumadores madres del Hospital de Clínicas de Porto Alegre y sus efectos sobre sus bebés. Método: Estudio transversal con un cuestionario por teléfono entre las mujeres fumadoras del HCPA. Se dividieron: las mujeres que no habían fumado después del parto (G1) y las que habían fumado después del parto (G2). Las variables continuas se describen con medidas de tendencia central y dispersión; las variables categóricas mediante frecuencias absolutas y relativas. Las medias se compararon con la t de Student y las complicaciones entre los grupos con Chicuadrado. Resultados: 154 mujeres evaluadas: 75 (G1) y 79 (G2). La edad no fue diferente entre los grupos (26,0 y 24,7 años), el 67,5% tenían control prenatal y de éstos, la mitad no fumó durante el período posparto. Sólo el 51,3% recibió la información médica que el fumar puede causar complicaciones para ella y su bebé. No hubo diferencias estadísticamente significativas con respecto a los problemas o complicaciones respiratorias en los bebés. Los grupos de lactancia materna en meses promedio de 7,2 (G1) y 6,2 (G2), y no hubo diferencias estadísticamente significativas entre ellos. En cuanto al motivo de finalización de la lactancia materna, en el grupo 2 hubo una tendencia a romperse por causas respiratorias (p = 0,058). Conclusión: No hubo cambios significativos con respecto a los problemas respiratorios en los bebés o la interrupción temprana de la lactancia materna entre las mujeres fumadoras. Sin embargo, el tabaquismo es un problema preocupante de salud pública y debe recibir atención continua en este grupo especial de las mujeres.application/pdfporRevista brasileira de cancerologia. Rio de Janeiro. Vol. 57, n. 3 (2011), p. 379-385Hábito de fumarAleitamento maternoTabacoPeríodo pós-partoSmokingBreast feedingTobaccoPostpartum periodTabaquismoLactancia maternaTabacoPeriodo de pospartoComparação entre puérperas fumantes e ex-fumantes com relação ao tempo de amamentação e suas consequências sobre a saúde dos recém-nascidosComparison between postpartum smokers and ex-smokers as to breastfeeding duration and its impact on the health of newborns Comparación entre los fumadores y ex fumadores después del parto con respecto a la duración de la lactancia materna y su impacto en la salud de los recién nacidos info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000952655.pdf.txt000952655.pdf.txtExtracted Texttext/plain29168http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/193958/2/000952655.pdf.txt4aa6106221f5ced5e2232be094f8c783MD52ORIGINAL000952655.pdfTexto completoapplication/pdf847422http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/193958/1/000952655.pdf3db7deb4b6d474b7260cd2c1ec808263MD5110183/1939582019-05-09 02:37:25.710603oai:www.lume.ufrgs.br:10183/193958Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-05-09T05:37:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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