Saúde do trabalhador/trabalhadora rural : tempo de plantio do tabaco e a relação com o processo de adoecimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/199825 |
Resumo: | Introdução: a produção do fumo demanda força de trabalho intensa e expõe seus trabalhadores e familiares a problemas de saúde. Os anos de trabalho, dedicados à fumicultura, determinam o tempo em que o organismo desses trabalhadores esteve exposto a diversos fatores. Objetivo: identificar a relação do adoecimento dos agricultores com o número de anos dedicados ao trabalho com fumo. Método: estudo epidemiológico transversal nas localidades da zona rural do município de Candelária, RS, acompanhadas pela Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS), no período de janeiro a maio de 2014. Foram entrevistadas 208 pessoas, e os dados foram obtidos através de dois questionários semi-estruturados, abordando características pessoais, familiares e da unidade produtiva, assim como a aplicação do instrumento Self-ReportingQuestionnaire (SRQ-20). Resultados: Entre os agricultores, 50,2% eram mulheres, 99% eram autodeclarados brancos, 31% eram adultos jovens com média de idade entre 30 a 39 anos, 64% apresentavam ensino fundamental incompleto, 40% com tempo médio de 30 a 44 anos de trabalho com o fumo e 18% apresentaram rastreamento positivo paratranstornos não-psicóticos, de acordo com o SRQ-20. Verificaram-se as seguintes associações: tempo médio de trabalho de 30 anos e sintomas da doença da folha verde do tabaco; e, quanto maior o tempo de trabalho com o fumo, maiores os relatos de uso de medicamentos para a hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: há relação entre os anos trabalhados e o adoecimento dos agricultores do tabaco. Recomenda-se a realização de estudos direcionados ao adoecimento, envelhecimento e tempo de trabalho dos agricultores do tabaco. |
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