Considerações sobre a competitividade dos países da união monetária européia : uma análise das causas da crise na Europa no contexto da teoria das áreas monetárias ótimas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribarczyk, Bruna Gabriela
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/54939
Resumo: A adoção de uma moeda única por diferentes países muda significativamente a política econômica desses países. Após 10 anos da União Monetária Europeia (UME), iremos, através deste trabalho, analisar a maior experiência de união monetária já vista. A partir da teoria das áreas monetárias ótimas será feita uma análise dos arranjos institucionais do euro para entender os argumentos teóricos que levaram à crise na Europa em 2009. Com os dados do desempenho econômico dos países da UME na última década, procurar-se-á entender o que impediu a convergência dos indicadores econômicos desses países e aprofundou os diferenciais de competitividade internacional e de desempenho externo. Conclui-se então que as autoridades da integração monetária europeia não se preocuparam suficientemente com a teoria das áreas monetárias ótimas, e a integração financeira adicionada à falta de efetiva mobilidade de fatores entre os países da zona do euro juntamente com o orçamento fiscal limitado da União Europeia provocaram pressões inflacionárias nos países periféricos, booms imobiliários e a perda de competitividade internacional, o que resultou na crise do Euro. Salienta-se, ainda, que a não formação de uma área monetária ótima impede que choques assimétricos sejam absorvidos pela UME, e faz com que os impactos da recessão tornem-se mais duradouros.
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