Síntese de nanofibras de TIO2 contendo polivinilpirrolidona para avaliação da fotoatividade em testes de degradação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luana Góes Soares da
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Alves, Annelise Kopp
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/242084
Resumo: Fotocatalisadores são sólidos semicondutores que se caracterizam por converterem a energia contida em fótons (luz) em energia eletroquímica disponível em um sistema químico, tanto para oxidação, como para a redução de compostos ou espécies químicas (íons). A aplicação do TiO2 em fotocatálise heterogênea, adquire relevância, devido à sua eficiência na decomposição de poluentes da água, do ar, bactérias, células cancerígenas e na degradação de compostos orgânicos tóxicos. As fibras∕nanofibras de TiO2 foram escolhidas para atuar como semicondutores por reunir as seguintes características: não toxicidade, insolubilidade em água, fotoestabilidade, possibilidade de imobilização sobre sólidos e estabilidade química em uma ampla faixa de pH. Geralmente a produção de fibras∕nanofibras, ocorre em escala laboratorial e num capilar de orifício único, onde as soluções fluem através do capilar. Estas soluções podem ser: de um único polímero ou misturas à base de polímeros solúveis num solvente comum. E a técnica de electrospinning é utilizada para produzir estas fibras∕nanofibras poliméricas. Assim, este trabalho se propôs a sintetizar por electrospinning fibras de TiO2. Estas amostras foram tratadas termicamente entre 650 ºC e 800 ºC. Caracterizadas quanto: a morfologia por microscopia eletrônica de varredura (MEV), fases cristalinas por difração de raios X (DRX), e fotoatividade mediante ensaios de degradação de 125 mL de uma solução 20 ppm do corante alaranjado de metila. Os resultados apontam a amostra de TiO2 (650 ºC) mais efetiva na degradação do corante, possivelmente devido à presença majoritária da fase anatase.
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