Clevosaurus brasiliensis (lepidosauria, sphenodontia) do triássico superior do Rio Grande do Sul : anatomia pós-craniana e relações filogenéticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arantes, Bruno de Amorim
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Soares, Marina Bento, Schultz, Cesar Leandro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/26217
Resumo: Sphenodontia é o táxon numericamente mais abundante de uma paleofauna proveniente da Formação Caturrita do Rio Grande do Sul (Triássico Superior), composta predominantemente por microvertebrados. Até o momento, apenas dois sincrânios (UFRGS-PV0613T e UFRGS-PV0748T) foram formalmente descritos por Bonaparte & Sues, em 2006. A partir deles foi erigida uma nova espécie, Clevosaurus brasiliensis, e formalizada a família Clevosauridae, composta por Clevosaurus, Brachyrhinodon e Polysphenodon. Este trabalho apresenta uma descrição anatômica de elementos póscranianos de C.brasiliensis, com base em mais de 25 espécimes. Entre os materiais foram identificados vértebras dorsais, sacrais e caudais, fêmur, tíbia, fíbula e falanges. Em geral, a morfologia do esqueleto pós-craniano é muito similar à de outras espécies de Clevosaurus (e.g. C. hudsoni, C. bairdi). Constatou-se, no entanto, que a espécie brasileira, em se tratando de indivíduos adultos, é notavelmente menor que a maioria dos outros esfenodontes. As informações anatômicas obtidas foram utilizadas, juntamente com os caracteres cranianos, em uma análise filogenética, a fim de estabelecer o posicionamento de C. brasiliensis dentro do clado Sphenodontia. A matriz de dados foi construída com base em 18 táxons e 67 caracteres. O cladograma resultante confirma a estreita relação da espécie brasileira com Clevosaurus hudsoni e atesta a consistência da família Clevosauridae.
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