Avaliação dos resultados neonatais do método canguru no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lamy Filho, Fernando
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Silva, Antônio Augusto Moura da, Lamy, Zeni Carvalho, Gomes, Maria Auxiliadora Sousa Mendes, Moreira, Maria Elizabeth Lopes, Lima, Geisy Maria Souza, Menezes, Susane Oliveira de, Bueno, Arnaldo Costa, Silva, Olga Penalva Vieira da, Godoy, Sílvia Helena Cavalcante de Souza, Lopes, José Maria de Andrade, Patrocínio, Carla Nasser, Machado, Ana Beatriz de Souza, Guinsburg, Ruth, Almeida, Maria Fernanda Branco de, Goulart, Ana Lúcia, Fiori, Renato Machado, Trindade, Cleide Enoir Petean, Leone, Cléa Rodrigues, Sadeck, Lilian dos Santos Rodrigues, Procianoy, Renato Soibelmann, Silveira, Rita de Cássia dos Santos, Martinez, Francisco Eulógio, Marba, Sérgio Tadeu Martins, Lima, Gisele Marafon Lopes de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/56438
Resumo: Objetivo: Avaliar os resultados do método canguru no Brasil. Métodos: Estudo de coorte prospectivo comparando 16 unidades que possuíam ou não a segunda fase do método canguru: oito eram centros nacionais de referência para o método canguru (grupo estudo), e oito faziam parte daRede Brasileira de Pesquisas Neonatais (grupo controle). Foramincluídos 985 recém-nascidos pesando entre 500 e 1.749 g. Na análise multivariada, utilizou-se a regressão linear múltipla e a regressão de Poisson com ajuste robusto. Resultados:Naanálise ajustada (para peso de nascimento, idade gestacional, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System, idade e escolaridade maternas), o tempo médio de internação (p = 0,14) e intercorrências clínicas na unidade intermediária ou canguru foram iguais entre os grupos. Peso (p = 0,012), comprimento (p = 0,039) e perímetro cefálico (p = 0,006) com 36 semanas de idade gestacional corrigida forammenores nas unidades canguru. As unidades canguru tiveram desempenho superior em relação ao aleitamento materno exclusivo na alta (69,2 versus 23,8%, p = 0,022). Conclusão: As evidências sugerem que a estratégia de humanização adotada pelo Ministério da Saúde é uma alternativa segura ao tratamento convencional e uma boa estratégia para a promoção do aleitamento materno.
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Métodos: Estudo de coorte prospectivo comparando 16 unidades que possuíam ou não a segunda fase do método canguru: oito eram centros nacionais de referência para o método canguru (grupo estudo), e oito faziam parte daRede Brasileira de Pesquisas Neonatais (grupo controle). Foramincluídos 985 recém-nascidos pesando entre 500 e 1.749 g. Na análise multivariada, utilizou-se a regressão linear múltipla e a regressão de Poisson com ajuste robusto. Resultados:Naanálise ajustada (para peso de nascimento, idade gestacional, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System, idade e escolaridade maternas), o tempo médio de internação (p = 0,14) e intercorrências clínicas na unidade intermediária ou canguru foram iguais entre os grupos. Peso (p = 0,012), comprimento (p = 0,039) e perímetro cefálico (p = 0,006) com 36 semanas de idade gestacional corrigida forammenores nas unidades canguru. As unidades canguru tiveram desempenho superior em relação ao aleitamento materno exclusivo na alta (69,2 versus 23,8%, p = 0,022). Conclusão: As evidências sugerem que a estratégia de humanização adotada pelo Ministério da Saúde é uma alternativa segura ao tratamento convencional e uma boa estratégia para a promoção do aleitamento materno.Objective: To evaluate the results of the kangaroo mother method in Brazil. Methods: A prospective cohort study comparing 16 units that have or do not have the second phase of the kangaroo mother method: eight were national centers of excellence for the kangaroo mother method (study group) and eight were part of the Brazilian Neonatal Research Network (control group). A total of 985 newborn infants with birth weights of 500 to 1,749 g were enrolled. Multivariate analyses employedmultiple linear regression and Poisson regression with robust adjustment. Results: The adjusted analysis (controlled for birth weight, gestational age, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention ScoringSystem, and maternal age and educational level) demonstrated that mean length of hospital stay (p = 0.14) and intercurrent clinical conditions in the intermediate or kangaroo unit were equal for both groups. Weight (p = 0.012), length (p = 0.039) and head circumference (p = 0.006) at 36 weeks’ corrected gestational age were all lower at the kangaroo units. The kangaroo units exhibited superior performance in relation to exclusive breastfeeding at discharge (69.2 vs. 23.8%, p=0.022). Conclusions: The evidence suggests that the humanization strategy adopted by the Brazilian Ministry of Health is a safe alternative to conventional treatment and a good strategy for promoting breastfeeding.application/pdfporJornal de pediatria. Vol. 84, n. 5 (set. 2008), p. 428-435Aleitamento maternoRecém-nascido de baixo pesoUnidades de terapia intensivaKangaroo mother careLow birth weightHumanizationAvaliação dos resultados neonatais do método canguru no BrasilEvaluation of the neonatal outcomes of the kangaroo mother method in Brazil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000721492.pdf000721492.pdfTexto completoapplication/pdf101198http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56438/1/000721492.pdf89f780f5395cfb7ddb6b2b5b3325dba7MD51000721492-02.pdf000721492-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf96666http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56438/2/000721492-02.pdfd39e9bb4297d30a58ff9597cce010304MD52TEXT000721492-02.pdf.txt000721492-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain33490http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56438/3/000721492-02.pdf.txt528c8708dcce3f7784a5eb7374e9cf06MD53000721492.pdf.txt000721492.pdf.txtExtracted Texttext/plain35380http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56438/4/000721492.pdf.txtbc700ee91870252c7d719ae34ff06a42MD54THUMBNAIL000721492.pdf.jpg000721492.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1777http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56438/5/000721492.pdf.jpg72b2737c1631c08363ac6255a2d549a0MD55000721492-02.pdf.jpg000721492-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1898http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56438/6/000721492-02.pdf.jpg4bff7cd68d9abd3e2e31c38e57ee2f62MD5610183/564382022-08-04 04:37:13.844512oai:www.lume.ufrgs.br:10183/56438Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-08-04T07:37:13Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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