Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/49046 |
Resumo: | A Otite Média Crônica é definida pela presença de alterações teciduais inflamatórias irreversíveis na fenda auditiva. As lesões ossiculares são as mais prevalentes. Objetivo: Correlacionar o grau de comprometimento da cadeia ossicular, visualizada no transoperatório, com o grau histológico de inflamação e com a espessura da perimatriz de colesteatomas. Tipo de Estudo: Estudo transversal. Métodos: Descrições cirúrgicas de 71 pacientes foram revisadas. Colesteatomas coletados e fixados em formol 10% e preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina e outra em Picrossírios. A leitura foi “cega”, através de imagens digitais, no ImageProPlus. A análise estatística foi realizada através do coeficiente de Spearman, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P≤0,05. Resultados: Havia algum envolvimento da cadeia ossicular em 65 casos. O ossículo mais freqüentemente afetado era a bigorna, seguida pelo estribo e pelo martelo. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de comprometimento da cadeia ossicular com a idade do paciente à cirurgia, a espessura da perimatriz e o grau histológico de inflamação não foram detectadas correlações. Conclusão: Os nossos achados indicam que é praticamente universal o acometimento da cadeia ossicular na presença de colesteatoma. Não foi encontrada correção entre a erosão ossicular e os achados histológicos. |
id |
UFRGS-2_ff6d02099b532fd335e720beffb5f77e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/49046 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Dornelles, Cristina de CarvalhoSchmidt, Letícia PetersenMeurer, LuíseCosta, Sady Selaimen daArgenta, AndréiaAlves, Sabrina Lima2012-05-22T01:34:48Z20070034-7299http://hdl.handle.net/10183/49046000544860A Otite Média Crônica é definida pela presença de alterações teciduais inflamatórias irreversíveis na fenda auditiva. As lesões ossiculares são as mais prevalentes. Objetivo: Correlacionar o grau de comprometimento da cadeia ossicular, visualizada no transoperatório, com o grau histológico de inflamação e com a espessura da perimatriz de colesteatomas. Tipo de Estudo: Estudo transversal. Métodos: Descrições cirúrgicas de 71 pacientes foram revisadas. Colesteatomas coletados e fixados em formol 10% e preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina e outra em Picrossírios. A leitura foi “cega”, através de imagens digitais, no ImageProPlus. A análise estatística foi realizada através do coeficiente de Spearman, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P≤0,05. Resultados: Havia algum envolvimento da cadeia ossicular em 65 casos. O ossículo mais freqüentemente afetado era a bigorna, seguida pelo estribo e pelo martelo. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de comprometimento da cadeia ossicular com a idade do paciente à cirurgia, a espessura da perimatriz e o grau histológico de inflamação não foram detectadas correlações. Conclusão: Os nossos achados indicam que é praticamente universal o acometimento da cadeia ossicular na presença de colesteatoma. Não foi encontrada correção entre a erosão ossicular e os achados histológicos.Chronic otitis media is hystopathologycaly defined as the presence of irreversible inflammatory tissue changes in the middle ear. Ossicular lesions represent the most prevalent change. Aim: to correlate the degree of ossicular chain changes seen during surgery with the inflammatory histological degree and the thickness of the cholesteatoma perimatrix. Study design: Cross-sectional study. Methods: Seventyone descriptions of surgeries done in patients submitted to tympanomastoydectomy were reviewed. Cholesteatoma were collected and fixed in 10% formaldehyde. Two slides were made for each cholesteatoma, one stained with HE and another with picrossirius. Images were obtained from light microscopy and digitally processed and “blindly” analyzed using Image Pro-Plus Software. For statistical analysis we used Spearman’s coefficient. Differences were considered statistically significant if P≤0.05. Results: the ossicular chain was involved in 65 cases. The incus was the most frequently affected bone, followed by the stapes and the malleus. When the Spearman’s coefficient was employed considering ossicular chain change degree with patient’s age by the time of surgery, perimatrix thickness and histological degree of inflammation, correlations were not established. Conclusion: Our findings indicate that ossicular chain changes are practically universal when a cholesteatoma is present. We didn’t find correlations related with bone erosion and cholesteatoma’s histological findings.application/pdfporRevista brasileira de otorrinolaringologia. Vol. 73, n. 6 (nov./dez. 2007), p. 738-743ColesteatomaOtite médiaInflamaçãoOssicular chainCholesteatomaInflammationChronic otitis mediaPerimatrixCorrelação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomasHystology findings’ correlation between the ossicular chain in the transoperative and cholesteatomas info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000544860.pdf000544860.pdfTexto completoapplication/pdf573059http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/1/000544860.pdfe04e5901d6c5fa9c72a8cda82451d038MD51000544860-02.pdf000544860-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf553841http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/2/000544860-02.pdf194492e95cd82b9e038f9a09a3fe22cfMD52TEXT000544860-02.pdf.txt000544860-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain25498http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/3/000544860-02.pdf.txta70d037afa2d349b8b30d25df95a8e39MD53000544860.pdf.txt000544860.pdf.txtExtracted Texttext/plain27941http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/4/000544860.pdf.txtabb6826324e3dda8d468c66902117d0fMD54THUMBNAIL000544860.pdf.jpg000544860.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1969http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/5/000544860.pdf.jpg4bddabded8947504d93740a041ef9cb6MD55000544860-02.pdf.jpg000544860-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1643http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/6/000544860-02.pdf.jpg4035d75613b9ea407e5a296d6a57eb1fMD5610183/490462023-06-01 03:28:17.494428oai:www.lume.ufrgs.br:10183/49046Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-01T06:28:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Hystology findings’ correlation between the ossicular chain in the transoperative and cholesteatomas |
title |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
spellingShingle |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas Dornelles, Cristina de Carvalho Colesteatoma Otite média Inflamação Ossicular chain Cholesteatoma Inflammation Chronic otitis media Perimatrix |
title_short |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
title_full |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
title_fullStr |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
title_full_unstemmed |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
title_sort |
Correlação da cadeia ossícular no trans-operatório com achados histológicos de colesteatomas |
author |
Dornelles, Cristina de Carvalho |
author_facet |
Dornelles, Cristina de Carvalho Schmidt, Letícia Petersen Meurer, Luíse Costa, Sady Selaimen da Argenta, Andréia Alves, Sabrina Lima |
author_role |
author |
author2 |
Schmidt, Letícia Petersen Meurer, Luíse Costa, Sady Selaimen da Argenta, Andréia Alves, Sabrina Lima |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dornelles, Cristina de Carvalho Schmidt, Letícia Petersen Meurer, Luíse Costa, Sady Selaimen da Argenta, Andréia Alves, Sabrina Lima |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Colesteatoma Otite média Inflamação |
topic |
Colesteatoma Otite média Inflamação Ossicular chain Cholesteatoma Inflammation Chronic otitis media Perimatrix |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Ossicular chain Cholesteatoma Inflammation Chronic otitis media Perimatrix |
description |
A Otite Média Crônica é definida pela presença de alterações teciduais inflamatórias irreversíveis na fenda auditiva. As lesões ossiculares são as mais prevalentes. Objetivo: Correlacionar o grau de comprometimento da cadeia ossicular, visualizada no transoperatório, com o grau histológico de inflamação e com a espessura da perimatriz de colesteatomas. Tipo de Estudo: Estudo transversal. Métodos: Descrições cirúrgicas de 71 pacientes foram revisadas. Colesteatomas coletados e fixados em formol 10% e preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina e outra em Picrossírios. A leitura foi “cega”, através de imagens digitais, no ImageProPlus. A análise estatística foi realizada através do coeficiente de Spearman, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P≤0,05. Resultados: Havia algum envolvimento da cadeia ossicular em 65 casos. O ossículo mais freqüentemente afetado era a bigorna, seguida pelo estribo e pelo martelo. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de comprometimento da cadeia ossicular com a idade do paciente à cirurgia, a espessura da perimatriz e o grau histológico de inflamação não foram detectadas correlações. Conclusão: Os nossos achados indicam que é praticamente universal o acometimento da cadeia ossicular na presença de colesteatoma. Não foi encontrada correção entre a erosão ossicular e os achados histológicos. |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-05-22T01:34:48Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/49046 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0034-7299 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000544860 |
identifier_str_mv |
0034-7299 000544860 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/49046 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de otorrinolaringologia. Vol. 73, n. 6 (nov./dez. 2007), p. 738-743 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/1/000544860.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/2/000544860-02.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/3/000544860-02.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/4/000544860.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/5/000544860.pdf.jpg http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/49046/6/000544860-02.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e04e5901d6c5fa9c72a8cda82451d038 194492e95cd82b9e038f9a09a3fe22cf a70d037afa2d349b8b30d25df95a8e39 abb6826324e3dda8d468c66902117d0f 4bddabded8947504d93740a041ef9cb6 4035d75613b9ea407e5a296d6a57eb1f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1798487145124462592 |