ASSOCIAÇÃO ENTRE FORÇA DE PREENSÃO MANUAL, COMPOSIÇÃO CORPORAL E ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS DA COMUNIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Natália C
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ribeiro, Arno Nunes, Salgueiro, Marcia Maria Hernandes de Abreu de Oliveira, Alfieri, Fábio Marcon, Pedrão, Alice Moreira Neves, Pedrão, Francisco de Brito, Portes, Leslie Andrews
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevEnvelhecer/article/view/83076
Resumo: Introdução: São escassos os estudos a respeito das relações entre força muscular, composição corporal e estado nutricional de idosos. Objetivo: avaliar as relações entre força de preensão manual, composição corporal e estado nutricional de idosos da comunidade. Métodos: Setenta e nove idosos sedentários de ambos os sexos, frequentadores do Centro de Convivência do Idoso em Embu-Guaçu/SP, participaram deste estudo transversal quantitativo. Eles foram submetidos à avaliação de força de preensão manual por dinamometria, de composição corporal por bioimpedância tetrapolar, e do estado nutricional pelo índice de massa corporal e pela Mini Avaliação Nutricional reduzida. Resultados: A preensão manual direta foi considerada adequada em 65,8% da amostra. A maior parte dos idosos apresentava excesso de peso (60,3%) e de adiposidade (76,9% dos homens e 85,9% das mulheres). 53,8% dos homens apresentava sarcopenia grau I vs. 27,7% das mulheres. Um terço da amostra (34,2%) apresentava risco de desnutrição. O valor energético médio consumido pela amostra foi significantemente mais alto entre os homens (p=0,005), que também apresentaram menor ingestão percentual de carboidratos (p=0,03), e maior ingestão de proteínas (p<0,0001) e lipídeos (p=0,01) do que as mulheres. A força de preensão manual direita esteve moderadamente associada com a massa magra (r=0,54 e p<0,001) e fracamente associada com o consumo de proteínas (r=0,330 e p=0,01). Conclusão: Houve associação entre força de preensão manual, massa magra e consumo de proteínas, porém não foram encontradas associações entre a força e o escore da avaliação nutricional ou o índice de massa corporal.
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