Análise espaço-temporal da epidemia do HIV em idosos num estado amazônico brasileiro

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Autor(a) principal: Moraes,Thayse Moraes de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Fernandes,Wellingtton Augusto Andrade, Paes,Carlos Jaime Oliveira, Ferreira,Glenda Roberta Oliveira Naiff, Gonçalves,Lucia Hisako Takase, Botelho,Eliã Pinheiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232021000100206
Resumo: Resumo Objetivo Analisar espaço-temporalmente a incidência do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) entre idosos no estado do Pará, Brasil, nos anos de 2007 a 2018. Método Estudo ecológico utilizando notificações de casos de HIV/Aids em idosos provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A taxa de incidência do HIV/Aids foi analisada temporalmente pelo método de joinpoint e espacialmente pelas técnicas de autocorrelação de Moran, de varredura e de regressão espacial. Resultados 2.639 notificações de HIV/Aids foram elegíveis para o estudo, sendo 1.725 (65,4%) em homens e 914 (34,6%) em mulheres. No período do estudo houve aumento de 2.422,5% na taxa de incidência de HIV nos homens e de 1.929,8% nas mulheres, sendo o oposto, observado para a taxa de incidência de Aids que aumentou 77,6% nas mulheres e 40,7% nos homens. O método joinpoint revelou tendência crescente para a taxa de incidência de HIV (APC=30%, p=0,00) e de estabilidade para taxa de incidência de Aids (APC=3,0%, p=0,2). Os municípios mais impactados pela epidemia do HIV foram os do meridional sudeste paraense com moderada associação (R2=0,65) ao seu crescimento populacional. A análise de varredura espaço-temporal apontou Belém como zona de risco para o HIV/Aids (RR=3,93, p=0,00; 2017-2018) Conclusão Enquanto a incidência de Aids em idosos paraenses permaneceu estável no período de 2007 a 2018, a de HIV tendeu a crescer. O maior impacto da epidemia ocorreu nos municípios do sudeste paraense com associação ao crescimento populacional, e Belém apresentou risco espaço-temporal para o HIV/Aids.
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