Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal,Márcia Carrera Campos
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Marques,Ana Paula de Oliveira, Marino,Jacira Guiro, Rocha,Enivaldo Carvalho da, Santos,Carlos Renato dos, Austregésilo,Sílvia Carréra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232009000100077
Resumo: Resumo Objetivo: Identificar o perfil de pacientes idosos em assistência ambulatorial no Núcleo de Atenção ao Idoso e as variáveis que interferem no tempo de permanência no serviço. Métodos: Realizou-se pesquisa quantitativa, descritiva, de corte transversal, baseada na análise de 1.194 prontuários médicos de pacientes atendidos no período de 2000 a 2004. As variáveis foram: dados sociodemográficos, registros da avaliação médica e tempo de permanência do idoso no ambulatório. Para análise da relação entre variáveis clínicas e tempo de permanência, utilizou-se o modelo de regressão logística. Resultados: Em todas as faixas etárias, as mulheres (76,5%) foram mais numerosas que os homens (23,5%). Quanto à escolaridade, 12,9% eram iletrados e a categoria mais prevalente tinha primeiro grau incompleto (37,1%). O número de idosas viúvas (38%) foi três vezes maior que o de viúvos (12%). A maioria dos idosos (94,4%) tinha companhia de moradia e 84,4% não tinham plano de saúde. A média do tempo de permanência do idoso no serviço foi 2 anos e 8 meses, com desvio padrão de 1,5 ano. As variáveis que mais influenciaram o tempo de permanência foram: idade, queixa de tontura, distúrbios refracionais, auditivos, urinários, catarata, fraturas ósseas e antecedentes cirúrgicos. Conclusões: Por regressão logística, identificou-se que antecedentes cirúrgicos, distúrbios auditivos, urinários e fraturas ósseas atuaram aumentando o tempo de permanência, mas queixa de tontura, distúrbios refracionais e catarata reduziram a permanência do idoso no serviço.
id UFRJ-10_8102645695adca6e2f049f3863c7683f
oai_identifier_str oai:scielo:S1809-98232009000100077
network_acronym_str UFRJ-10
network_name_str Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
repository_id_str
spelling Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátricoIdosoPerfil de SaúdeAssistência AmbulatorialAssistência de Longa DuraçãoEpidemiologia DescritivaModelos LogísticosEstudos TransversaisServiço de SaúdeMorbidadeTempo de Permanência.Resumo Objetivo: Identificar o perfil de pacientes idosos em assistência ambulatorial no Núcleo de Atenção ao Idoso e as variáveis que interferem no tempo de permanência no serviço. Métodos: Realizou-se pesquisa quantitativa, descritiva, de corte transversal, baseada na análise de 1.194 prontuários médicos de pacientes atendidos no período de 2000 a 2004. As variáveis foram: dados sociodemográficos, registros da avaliação médica e tempo de permanência do idoso no ambulatório. Para análise da relação entre variáveis clínicas e tempo de permanência, utilizou-se o modelo de regressão logística. Resultados: Em todas as faixas etárias, as mulheres (76,5%) foram mais numerosas que os homens (23,5%). Quanto à escolaridade, 12,9% eram iletrados e a categoria mais prevalente tinha primeiro grau incompleto (37,1%). O número de idosas viúvas (38%) foi três vezes maior que o de viúvos (12%). A maioria dos idosos (94,4%) tinha companhia de moradia e 84,4% não tinham plano de saúde. A média do tempo de permanência do idoso no serviço foi 2 anos e 8 meses, com desvio padrão de 1,5 ano. As variáveis que mais influenciaram o tempo de permanência foram: idade, queixa de tontura, distúrbios refracionais, auditivos, urinários, catarata, fraturas ósseas e antecedentes cirúrgicos. Conclusões: Por regressão logística, identificou-se que antecedentes cirúrgicos, distúrbios auditivos, urinários e fraturas ósseas atuaram aumentando o tempo de permanência, mas queixa de tontura, distúrbios refracionais e catarata reduziram a permanência do idoso no serviço.Universidade do Estado do Rio Janeiro2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232009000100077Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.12 n.1 2009reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologiainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UFRJ10.1590/1809-9823.200912017info:eu-repo/semantics/openAccessLeal,Márcia Carrera CamposMarques,Ana Paula de OliveiraMarino,Jacira GuiroRocha,Enivaldo Carvalho daSantos,Carlos Renato dosAustregésilo,Sílvia Carrérapor2015-11-27T00:00:00Zoai:scielo:S1809-98232009000100077Revistahttp://revista.unati.uerj.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1809-9823&lng=pt&nrm=isohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistabgg@gmail.com1981-22561809-9823opendoar:2015-11-27T00:00Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
title Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
spellingShingle Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
Leal,Márcia Carrera Campos
Idoso
Perfil de Saúde
Assistência Ambulatorial
Assistência de Longa Duração
Epidemiologia Descritiva
Modelos Logísticos
Estudos Transversais
Serviço de Saúde
Morbidade
Tempo de Permanência.
title_short Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
title_full Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
title_fullStr Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
title_full_unstemmed Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
title_sort Perfil de pacientes idosos e tempo de permanência em ambulatório geronto-geriátrico
author Leal,Márcia Carrera Campos
author_facet Leal,Márcia Carrera Campos
Marques,Ana Paula de Oliveira
Marino,Jacira Guiro
Rocha,Enivaldo Carvalho da
Santos,Carlos Renato dos
Austregésilo,Sílvia Carréra
author_role author
author2 Marques,Ana Paula de Oliveira
Marino,Jacira Guiro
Rocha,Enivaldo Carvalho da
Santos,Carlos Renato dos
Austregésilo,Sílvia Carréra
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Leal,Márcia Carrera Campos
Marques,Ana Paula de Oliveira
Marino,Jacira Guiro
Rocha,Enivaldo Carvalho da
Santos,Carlos Renato dos
Austregésilo,Sílvia Carréra
dc.subject.por.fl_str_mv Idoso
Perfil de Saúde
Assistência Ambulatorial
Assistência de Longa Duração
Epidemiologia Descritiva
Modelos Logísticos
Estudos Transversais
Serviço de Saúde
Morbidade
Tempo de Permanência.
topic Idoso
Perfil de Saúde
Assistência Ambulatorial
Assistência de Longa Duração
Epidemiologia Descritiva
Modelos Logísticos
Estudos Transversais
Serviço de Saúde
Morbidade
Tempo de Permanência.
description Resumo Objetivo: Identificar o perfil de pacientes idosos em assistência ambulatorial no Núcleo de Atenção ao Idoso e as variáveis que interferem no tempo de permanência no serviço. Métodos: Realizou-se pesquisa quantitativa, descritiva, de corte transversal, baseada na análise de 1.194 prontuários médicos de pacientes atendidos no período de 2000 a 2004. As variáveis foram: dados sociodemográficos, registros da avaliação médica e tempo de permanência do idoso no ambulatório. Para análise da relação entre variáveis clínicas e tempo de permanência, utilizou-se o modelo de regressão logística. Resultados: Em todas as faixas etárias, as mulheres (76,5%) foram mais numerosas que os homens (23,5%). Quanto à escolaridade, 12,9% eram iletrados e a categoria mais prevalente tinha primeiro grau incompleto (37,1%). O número de idosas viúvas (38%) foi três vezes maior que o de viúvos (12%). A maioria dos idosos (94,4%) tinha companhia de moradia e 84,4% não tinham plano de saúde. A média do tempo de permanência do idoso no serviço foi 2 anos e 8 meses, com desvio padrão de 1,5 ano. As variáveis que mais influenciaram o tempo de permanência foram: idade, queixa de tontura, distúrbios refracionais, auditivos, urinários, catarata, fraturas ósseas e antecedentes cirúrgicos. Conclusões: Por regressão logística, identificou-se que antecedentes cirúrgicos, distúrbios auditivos, urinários e fraturas ósseas atuaram aumentando o tempo de permanência, mas queixa de tontura, distúrbios refracionais e catarata reduziram a permanência do idoso no serviço.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232009000100077
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232009000100077
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1809-9823.200912017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia v.12 n.1 2009
reponame:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
collection Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revistabgg@gmail.com
_version_ 1750128433727275008