O feminino e o final de análise: vicissitudes do ideal do eu no trabalho de uma análise
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982020000200100 |
Resumo: | RESUMO: Partindo de duas vertentes diversas o tema do gozo e da sexuação e o final da análise e liquidação da transferência - pretendemos aproximá-las através da noção de destituição subjetiva, decorrente do fim do tratamento e subentendida na acepção de ausência de um significante que nomeie o feminino. Os conceitos de traço unário e de ideal do eu ligam os dois escopos conceituais citados, permitindo abordar os desdobramentos da transferência em análise e aquilo que é não-todo na sexuação. Conclui-se que a destituição subjetiva, que produz um analista ao final da análise, assemelha-se à posição feminina: sem o falo como resposta identificatória ao Outro e sem o nome/traço que faria contar o sujeito e agrupá-lo em um coletivo. É o significante da falta do Outro [S(Ⱥ)] que permitirá ao analista, tendo concluído sua análise, abrir mão de sua condição de sujeito ao dirigir uma cura. |
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