A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Raquel da Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cordeiro, Victória Pereira Jardim, Almohalha, Lucieny
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/32296
Resumo: Introdução: Sabe-se que durante a hospitalização, os recém-nascidos são submetidos a diversos procedimentos clínicos e manuseios que são geradores de estresse, que aumentam o gasto energético dos bebês e interferem diretamente com seu sistema nervoso central em desenvolvimento. O banho é considerado um procedimento desta natureza. Objetivos: Investigar os efeitos do banho humanizado para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso, internados em enfermaria pediátrica de um hospital de clínicas, para verificar os efeitos do banho humanizado para as respostas adaptativas dos bebês ao ambiente hospitalar. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, com 4 recém-nascidos prematuros e de baixo peso, perante autorização de seus responsáveis. Os dados desta pesquisa foram coletados através de entrevista inicial com os responsáveis, filmagem e roteiro de observação dos banhos de rotina e humanizado. Resultados/Conclusão: Verificou-se uma mudança no comportamento dos bebês conforme o tipo de banho oferecido a eles. Em sua maioria, durante e após o banho humanizado, os bebês apresentaram-se mais relaxados e calmos, com melhor bem-estar. Portanto, o banho humanizado inserido em um ambiente hospitalar pode diminuir o desconforto e o impacto da hospitalização nas respostas adaptativas do bebê ao ambiente, interferindo diretamente no seu comportamento. Logo, pode ser verificado que uma atividade antes estressora, quando adaptada, pode oferecer aos recém-nascidos pré-termos uma melhor organização comportamental. AbstractIntroduction: It is known that during hospitalization, the premature newborn is submitted to many clinical procedures and handling that create stress, increase the energy expenditure and interfered directly with their central nervous system that is developing. The bath is considered a procedure of this nature. Objectives: Investigate the effects of the humanized bath in premature newborn with low weight admitted to pediatric ward of a hospital clinic and verify the effects of the humanized bath on the newborns and their adaptative responses to the hospital environment. Methodology: It was a qualitative, observational and descriptive research with 4 premature newborns with low weight who have had their parents’ authorization to participate. Data were collected through an initial interview with parents, a recording of baths and filling out an observational questionnaire about the routine bath and the humanized bath. Results/Conclusions: It was verified a changing on the newborn behavior depending of the type of the bath that they received. For the most part, during and after humanized bath premature newborns were more organized and calm. Therefore, the humanized bath inserted in a hospital environment can reduce discomfort and the impact of hospitalization on the adaptative responses of the premature newborn to the environment, directly interfering in their behavior.Key words: Humanization of assistance; Premature newborn with low weight; Premature; Occupational Therapy.ResumenIntroducción: Se sabe que, durante la hospitalización, los recién nacidos son sometidos a diversos procedimientos clínicos y manejos que son generadores de estrés, que aumentan el gasto de energía de los bebés e interfiere directamente con su sistema nervioso central en desarrollo. El baño se considera un procedimiento de esta naturaleza. Objetivos: Investigar los efectos del baño humanizado para los recién nacidos prematuros y de bajo peso internados en sector de pediatría de un hospital clínico, para verificar los efectos del baño humanizado en las respuestas adaptativas de los bebés al ambiente hospitalar. Metodología: Se trata de un estudio cualitativo, observacional y descriptivo, con 4 recién nacidos prematuros y con bajo peso al nacer, con previa autorización de sus responsables. Los datos de esta investigación se recopilaron a través de una entrevista inicial con los responsables, grabación y guión de observación de los baños de rutina y humanizados. Resultados / Conclusión: Se observo un cambio en el comportamiento de los bebés según el tipo de baño que se les ofreció. Principalmente, durante y después del baño humanizado, los bebés estaban más organizados y tranquilos. Por lo tanto, el baño humanizado implementado en el ambiente hospitalar puede reducir la incomodidad y el impacto de la hospitalización en las respuestas adaptativas del bebé al entorno, interfiriendo directamente en su comportamiento. Por lo tanto, se puede ver que una actividad previamente estresante, cuando se adapta, puede ofrecer a los recién nacidos pre-término una mejor organización comportamental.Palabras clave: Humanización de la Asistencia; Recién nacido de bajo peso; Recién nacido prematuro; terapia ocupacional.  
id UFRJ-14_0189b542d9ea46d7472f10d7e63cb23a
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/32296
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environmentSaúde, Terapia OcupacionalHumanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.Introdução: Sabe-se que durante a hospitalização, os recém-nascidos são submetidos a diversos procedimentos clínicos e manuseios que são geradores de estresse, que aumentam o gasto energético dos bebês e interferem diretamente com seu sistema nervoso central em desenvolvimento. O banho é considerado um procedimento desta natureza. Objetivos: Investigar os efeitos do banho humanizado para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso, internados em enfermaria pediátrica de um hospital de clínicas, para verificar os efeitos do banho humanizado para as respostas adaptativas dos bebês ao ambiente hospitalar. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, com 4 recém-nascidos prematuros e de baixo peso, perante autorização de seus responsáveis. Os dados desta pesquisa foram coletados através de entrevista inicial com os responsáveis, filmagem e roteiro de observação dos banhos de rotina e humanizado. Resultados/Conclusão: Verificou-se uma mudança no comportamento dos bebês conforme o tipo de banho oferecido a eles. Em sua maioria, durante e após o banho humanizado, os bebês apresentaram-se mais relaxados e calmos, com melhor bem-estar. Portanto, o banho humanizado inserido em um ambiente hospitalar pode diminuir o desconforto e o impacto da hospitalização nas respostas adaptativas do bebê ao ambiente, interferindo diretamente no seu comportamento. Logo, pode ser verificado que uma atividade antes estressora, quando adaptada, pode oferecer aos recém-nascidos pré-termos uma melhor organização comportamental. AbstractIntroduction: It is known that during hospitalization, the premature newborn is submitted to many clinical procedures and handling that create stress, increase the energy expenditure and interfered directly with their central nervous system that is developing. The bath is considered a procedure of this nature. Objectives: Investigate the effects of the humanized bath in premature newborn with low weight admitted to pediatric ward of a hospital clinic and verify the effects of the humanized bath on the newborns and their adaptative responses to the hospital environment. Methodology: It was a qualitative, observational and descriptive research with 4 premature newborns with low weight who have had their parents’ authorization to participate. Data were collected through an initial interview with parents, a recording of baths and filling out an observational questionnaire about the routine bath and the humanized bath. Results/Conclusions: It was verified a changing on the newborn behavior depending of the type of the bath that they received. For the most part, during and after humanized bath premature newborns were more organized and calm. Therefore, the humanized bath inserted in a hospital environment can reduce discomfort and the impact of hospitalization on the adaptative responses of the premature newborn to the environment, directly interfering in their behavior.Key words: Humanization of assistance; Premature newborn with low weight; Premature; Occupational Therapy.ResumenIntroducción: Se sabe que, durante la hospitalización, los recién nacidos son sometidos a diversos procedimientos clínicos y manejos que son generadores de estrés, que aumentan el gasto de energía de los bebés e interfiere directamente con su sistema nervioso central en desarrollo. El baño se considera un procedimiento de esta naturaleza. Objetivos: Investigar los efectos del baño humanizado para los recién nacidos prematuros y de bajo peso internados en sector de pediatría de un hospital clínico, para verificar los efectos del baño humanizado en las respuestas adaptativas de los bebés al ambiente hospitalar. Metodología: Se trata de un estudio cualitativo, observacional y descriptivo, con 4 recién nacidos prematuros y con bajo peso al nacer, con previa autorización de sus responsables. Los datos de esta investigación se recopilaron a través de una entrevista inicial con los responsables, grabación y guión de observación de los baños de rutina y humanizados. Resultados / Conclusión: Se observo un cambio en el comportamiento de los bebés según el tipo de baño que se les ofreció. Principalmente, durante y después del baño humanizado, los bebés estaban más organizados y tranquilos. Por lo tanto, el baño humanizado implementado en el ambiente hospitalar puede reducir la incomodidad y el impacto de la hospitalización en las respuestas adaptativas del bebé al entorno, interfiriendo directamente en su comportamiento. Por lo tanto, se puede ver que una actividad previamente estresante, cuando se adapta, puede ofrecer a los recién nacidos pre-término una mejor organización comportamental.Palabras clave: Humanización de la Asistencia; Recién nacido de bajo peso; Recién nacido prematuro; terapia ocupacional.  Universidade Federal do Rio de JaneiroNão há agencias de fomentoMartins, Raquel da SilvaCordeiro, Victória Pereira JardimAlmohalha, Lucieny2020-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/3229610.47222/2526-3544.rbto32296Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 4, n. 2 (2020): (ISSN eletrônico 2526-3544); 192-2072526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/32296/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/10411https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/10413https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/10414https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/32296-88737-2%20CE/*ref*/Ministério da Saúde (BR), Secretaria Executiva. Informações epidemiológicas e morbidade. Brasília (DF); 2013. 2. World Health Organization. Preterm birth. Geneva. 2013. 3. World Health Organization. Global nutrition targets 2025: childhood overweight policy brief. Geneva. 2014. 4. Lansky S, Friche AAL, Silva AAM, Campos D, Bittencourt SDA, Carvalho ML, et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência a gestante e ao recém-nascido. Cad Saúde Pública. 2014; 30:13, p.S192-S207. 5. Soares ES, Menezes GMS. Fatores associados à mortalidade neonatal precoce: análise de situação no nível local. Epidemiol Serv Saúde. 2010;19(1):51-60. 6. Delwing MB. Rede de atenção em saúde ao egresso de UTI Neonatal. [Monografia]. Lajeado: Centro Universitário Univates. 2012. 7. Cruvinel FG, Pauletti CM. Formas de atendimento humanizado ao recém-nascido pré-termo ou de baixo peso na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: uma revisão. Caderno De Pós-Graduação Em Distúrbios Do Desenvolvimento. 2009; 9(1):102-125. 8. Tamez RN. Intervenções no cuidado neuropsicomotor do prematuro: UTI neonatal. Rio De Janeiro. Guanabara Koogan; 2009. 9. Cintra FAF, Oliveira LD. A humanização do recém-nascido prematuro em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: uma proposta de protocolo humanizado. [Monografia]. Bragança Paulista: Universidade São Francisco. 2015 10. ALS, H. Newborn Individualized Developmental Care And Assessment Program (NIDCAP): New frontier for Neonatal and Perinatal medicine. Journal Of Neonatal-Perinatal Medicine. 2009. 2:135-147. 11. Almohalha L, Guerra RMR. Identificação dos sinais neurocomportamentais de bebês pré-termo por profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2011. 22(2):117-126. 12. Veronez, M, Corrêa DAM. A dor e o recém-nascido de risco: Percepção dos profissionais de enfermagem. Cogitare Enferm. 2010. 15(2):263-270. 13. Ministério Da Saúde (BR), Secretaria De Atenção À Saúde. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Mãe Canguru: normas e manuais técnicos. 2009. 14. Conceição JAN, Hayashi A, Quarentei G, Alcantara P. Higiene Física. In: Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA, Okay, Y. Pediatria Básica: Pediatria Geral e Neonatal. 9ª ed. São Paulo. Sarvier; 2002, p.113-117. 15. Mascarenhas MFPT, Medeiros JSS. Banho Humanizado Em Recém-Nascidos Prematuros De Baixo Peso Em Uma Enfermaria Canguru. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2010. 21(1):51-60. 16. Edraki M, Paran M, Montaseri S, Razavi M, Montaseri Z. Comparing the effects of swaddled and conventional bathing methods on body temperature and crying duration in premature infants: a randomized clinical trial. J Caring Sci.2014. 13(2):83-91. 17. Cunha AL. Práticas culturais do primeiro banho do recém-nascido em alojamento conjunto: contribuições da enfermagem neonatal. [Dissertação] Rio de Janeiro: Universidade Federal Do Rio De Janeiro. 2013. 18. Rubia ASC, Torati CV. Humanização em Unidade De Terapia Intensiva Neonatal: uma Revisão. Salus J Health Sci. 2016. 2(1):79-86. 19. ALS, H. Toward a Synactive Theory of Development: Promise for the assessment and support of infant individuality. Infant Mental Health Journal, 1986. 20. Gravena AAF, Paula MGD, Marcon SS, Carvalho MDB, Pelloso SM. Idade materna e fatores associados a resultados perinatais. Acta Paul. Enferm. 2013. 2:130-135. 21. Bittar RE, Zugaib M. Qual é a melhor via de parto para o feto prematuro? Femina. 2010. 38(10):543-546. 22. Tracera GMP. Implementando políticas públicas em uma unidade da rede sus. In: anais do congresso internacional de humanidades & humanização em saúde. São Paulo. Blutcher. 2014. 23. Ministério Da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à Saúde do Recém-Nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília (DF). 2011. 24. Santos MH, Filho FMA. Benefícios do Método Mãe Canguru em recém-nascidos pré-termo ou baixo peso: uma revisão da literatura, Universitas: Ciências Da Saúde, Brasília. 2016. 14(1):67-76.Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-12T12:53:36Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/32296Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-03-12T12:53:36Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
title A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
spellingShingle A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
Martins, Raquel da Silva
Saúde, Terapia Ocupacional
Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.
Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.
title_short A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
title_full A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
title_fullStr A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
title_full_unstemmed A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
title_sort A terapia ocupacional e o banho humanizado em recém-nascidos pré-termos e seu impacto nas respostas adaptativas do ambiente/Occupational therapy and the humanized bath in premature newborns and their impact on the adaptative responses to the environment
author Martins, Raquel da Silva
author_facet Martins, Raquel da Silva
Cordeiro, Victória Pereira Jardim
Almohalha, Lucieny
author_role author
author2 Cordeiro, Victória Pereira Jardim
Almohalha, Lucieny
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Não há agencias de fomento
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Raquel da Silva
Cordeiro, Victória Pereira Jardim
Almohalha, Lucieny
dc.subject.por.fl_str_mv Saúde, Terapia Ocupacional
Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.
Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.
topic Saúde, Terapia Ocupacional
Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.
Humanização da Assistência; Recém-Nascido de Baixo Peso; Recém-nascido Prematuro; Imersão.
description Introdução: Sabe-se que durante a hospitalização, os recém-nascidos são submetidos a diversos procedimentos clínicos e manuseios que são geradores de estresse, que aumentam o gasto energético dos bebês e interferem diretamente com seu sistema nervoso central em desenvolvimento. O banho é considerado um procedimento desta natureza. Objetivos: Investigar os efeitos do banho humanizado para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso, internados em enfermaria pediátrica de um hospital de clínicas, para verificar os efeitos do banho humanizado para as respostas adaptativas dos bebês ao ambiente hospitalar. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, com 4 recém-nascidos prematuros e de baixo peso, perante autorização de seus responsáveis. Os dados desta pesquisa foram coletados através de entrevista inicial com os responsáveis, filmagem e roteiro de observação dos banhos de rotina e humanizado. Resultados/Conclusão: Verificou-se uma mudança no comportamento dos bebês conforme o tipo de banho oferecido a eles. Em sua maioria, durante e após o banho humanizado, os bebês apresentaram-se mais relaxados e calmos, com melhor bem-estar. Portanto, o banho humanizado inserido em um ambiente hospitalar pode diminuir o desconforto e o impacto da hospitalização nas respostas adaptativas do bebê ao ambiente, interferindo diretamente no seu comportamento. Logo, pode ser verificado que uma atividade antes estressora, quando adaptada, pode oferecer aos recém-nascidos pré-termos uma melhor organização comportamental. AbstractIntroduction: It is known that during hospitalization, the premature newborn is submitted to many clinical procedures and handling that create stress, increase the energy expenditure and interfered directly with their central nervous system that is developing. The bath is considered a procedure of this nature. Objectives: Investigate the effects of the humanized bath in premature newborn with low weight admitted to pediatric ward of a hospital clinic and verify the effects of the humanized bath on the newborns and their adaptative responses to the hospital environment. Methodology: It was a qualitative, observational and descriptive research with 4 premature newborns with low weight who have had their parents’ authorization to participate. Data were collected through an initial interview with parents, a recording of baths and filling out an observational questionnaire about the routine bath and the humanized bath. Results/Conclusions: It was verified a changing on the newborn behavior depending of the type of the bath that they received. For the most part, during and after humanized bath premature newborns were more organized and calm. Therefore, the humanized bath inserted in a hospital environment can reduce discomfort and the impact of hospitalization on the adaptative responses of the premature newborn to the environment, directly interfering in their behavior.Key words: Humanization of assistance; Premature newborn with low weight; Premature; Occupational Therapy.ResumenIntroducción: Se sabe que, durante la hospitalización, los recién nacidos son sometidos a diversos procedimientos clínicos y manejos que son generadores de estrés, que aumentan el gasto de energía de los bebés e interfiere directamente con su sistema nervioso central en desarrollo. El baño se considera un procedimiento de esta naturaleza. Objetivos: Investigar los efectos del baño humanizado para los recién nacidos prematuros y de bajo peso internados en sector de pediatría de un hospital clínico, para verificar los efectos del baño humanizado en las respuestas adaptativas de los bebés al ambiente hospitalar. Metodología: Se trata de un estudio cualitativo, observacional y descriptivo, con 4 recién nacidos prematuros y con bajo peso al nacer, con previa autorización de sus responsables. Los datos de esta investigación se recopilaron a través de una entrevista inicial con los responsables, grabación y guión de observación de los baños de rutina y humanizados. Resultados / Conclusión: Se observo un cambio en el comportamiento de los bebés según el tipo de baño que se les ofreció. Principalmente, durante y después del baño humanizado, los bebés estaban más organizados y tranquilos. Por lo tanto, el baño humanizado implementado en el ambiente hospitalar puede reducir la incomodidad y el impacto de la hospitalización en las respuestas adaptativas del bebé al entorno, interfiriendo directamente en su comportamiento. Por lo tanto, se puede ver que una actividad previamente estresante, cuando se adapta, puede ofrecer a los recién nacidos pre-término una mejor organización comportamental.Palabras clave: Humanización de la Asistencia; Recién nacido de bajo peso; Recién nacido prematuro; terapia ocupacional.  
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-04-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/32296
10.47222/2526-3544.rbto32296
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/32296
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto32296
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/32296/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/10411
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/10413
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/10414
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/32296/32296-88737-2%20CE
/*ref*/Ministério da Saúde (BR), Secretaria Executiva. Informações epidemiológicas e morbidade. Brasília (DF); 2013. 2. World Health Organization. Preterm birth. Geneva. 2013. 3. World Health Organization. Global nutrition targets 2025: childhood overweight policy brief. Geneva. 2014. 4. Lansky S, Friche AAL, Silva AAM, Campos D, Bittencourt SDA, Carvalho ML, et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência a gestante e ao recém-nascido. Cad Saúde Pública. 2014; 30:13, p.S192-S207. 5. Soares ES, Menezes GMS. Fatores associados à mortalidade neonatal precoce: análise de situação no nível local. Epidemiol Serv Saúde. 2010;19(1):51-60. 6. Delwing MB. Rede de atenção em saúde ao egresso de UTI Neonatal. [Monografia]. Lajeado: Centro Universitário Univates. 2012. 7. Cruvinel FG, Pauletti CM. Formas de atendimento humanizado ao recém-nascido pré-termo ou de baixo peso na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: uma revisão. Caderno De Pós-Graduação Em Distúrbios Do Desenvolvimento. 2009; 9(1):102-125. 8. Tamez RN. Intervenções no cuidado neuropsicomotor do prematuro: UTI neonatal. Rio De Janeiro. Guanabara Koogan; 2009. 9. Cintra FAF, Oliveira LD. A humanização do recém-nascido prematuro em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: uma proposta de protocolo humanizado. [Monografia]. Bragança Paulista: Universidade São Francisco. 2015 10. ALS, H. Newborn Individualized Developmental Care And Assessment Program (NIDCAP): New frontier for Neonatal and Perinatal medicine. Journal Of Neonatal-Perinatal Medicine. 2009. 2:135-147. 11. Almohalha L, Guerra RMR. Identificação dos sinais neurocomportamentais de bebês pré-termo por profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2011. 22(2):117-126. 12. Veronez, M, Corrêa DAM. A dor e o recém-nascido de risco: Percepção dos profissionais de enfermagem. Cogitare Enferm. 2010. 15(2):263-270. 13. Ministério Da Saúde (BR), Secretaria De Atenção À Saúde. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso – Método Mãe Canguru: normas e manuais técnicos. 2009. 14. Conceição JAN, Hayashi A, Quarentei G, Alcantara P. Higiene Física. In: Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA, Okay, Y. Pediatria Básica: Pediatria Geral e Neonatal. 9ª ed. São Paulo. Sarvier; 2002, p.113-117. 15. Mascarenhas MFPT, Medeiros JSS. Banho Humanizado Em Recém-Nascidos Prematuros De Baixo Peso Em Uma Enfermaria Canguru. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2010. 21(1):51-60. 16. Edraki M, Paran M, Montaseri S, Razavi M, Montaseri Z. Comparing the effects of swaddled and conventional bathing methods on body temperature and crying duration in premature infants: a randomized clinical trial. J Caring Sci.2014. 13(2):83-91. 17. Cunha AL. Práticas culturais do primeiro banho do recém-nascido em alojamento conjunto: contribuições da enfermagem neonatal. [Dissertação] Rio de Janeiro: Universidade Federal Do Rio De Janeiro. 2013. 18. Rubia ASC, Torati CV. Humanização em Unidade De Terapia Intensiva Neonatal: uma Revisão. Salus J Health Sci. 2016. 2(1):79-86. 19. ALS, H. Toward a Synactive Theory of Development: Promise for the assessment and support of infant individuality. Infant Mental Health Journal, 1986. 20. Gravena AAF, Paula MGD, Marcon SS, Carvalho MDB, Pelloso SM. Idade materna e fatores associados a resultados perinatais. Acta Paul. Enferm. 2013. 2:130-135. 21. Bittar RE, Zugaib M. Qual é a melhor via de parto para o feto prematuro? Femina. 2010. 38(10):543-546. 22. Tracera GMP. Implementando políticas públicas em uma unidade da rede sus. In: anais do congresso internacional de humanidades & humanização em saúde. São Paulo. Blutcher. 2014. 23. Ministério Da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à Saúde do Recém-Nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília (DF). 2011. 24. Santos MH, Filho FMA. Benefícios do Método Mãe Canguru em recém-nascidos pré-termo ou baixo peso: uma revisão da literatura, Universitas: Ciências Da Saúde, Brasília. 2016. 14(1):67-76.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 4, n. 2 (2020): (ISSN eletrônico 2526-3544); 192-207
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1798321183776571392