“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Desidades |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737 |
Resumo: | Os quilombos são territórios étnico-raciais marcados pelas histórias de luta contra as opressões e de resistência da população negra. No artigo, discutimos como a brincadeira compõe parte do que é ser quilombola, os processos de apropriação do território e das desigualdades sociais e raciais as quais crianças e jovens estão submetidos. Realizamos uma pesquisa-intervenção, entre 2017 e 2020, na comunidade de Cafuringa, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Brasil. Fizemos oficinas com 30 crianças e jovens e 8 entrevistas semiestruturadas com adultos, além da observação do brincar livre. Entendemos a brincadeira como uma forma de produção de cultura e de criação de uma solidariedade entre pares. Observamos que as crianças aprendem entre si e com os adultos a produzir brinquedos artesanais e significam a sua realidade social pelas brincadeiras. Sendo assim, o brincar faz parte do processo de apropriação do território e de construção de suas identidades negra e quilombola. |
id |
UFRJ-20_665141de8f0f5dfff561e16cf03d7f77 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/46737 |
network_acronym_str |
UFRJ-20 |
network_name_str |
Desidades |
repository_id_str |
|
spelling |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolasInfânciaquilombobrincadeiraterritórioOs quilombos são territórios étnico-raciais marcados pelas histórias de luta contra as opressões e de resistência da população negra. No artigo, discutimos como a brincadeira compõe parte do que é ser quilombola, os processos de apropriação do território e das desigualdades sociais e raciais as quais crianças e jovens estão submetidos. Realizamos uma pesquisa-intervenção, entre 2017 e 2020, na comunidade de Cafuringa, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Brasil. Fizemos oficinas com 30 crianças e jovens e 8 entrevistas semiestruturadas com adultos, além da observação do brincar livre. Entendemos a brincadeira como uma forma de produção de cultura e de criação de uma solidariedade entre pares. Observamos que as crianças aprendem entre si e com os adultos a produzir brinquedos artesanais e significam a sua realidade social pelas brincadeiras. Sendo assim, o brincar faz parte do processo de apropriação do território e de construção de suas identidades negra e quilombola.Universidade Federal do Rio de Janeiro2022-06-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/4673710.54948/desidades.v0i32.46737DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 32 (2022): Janeiro/Enero - Abril/Abril; 155-172DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; Núm. 32 (2022): Janeiro/Enero - Abril/Abril; 155-1722318-928210.54948/desidades.v0i32reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737/28815https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737/3835810.54948/desidades.v0i32.46737.g2881510.54948/desidades.v0i32.46737.g38358Copyright (c) 2022 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudeinfo:eu-repo/semantics/openAccessCorsino Pérez, BeatrizPeixinho de Souza, Estefani2023-10-08T02:36:33Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/46737Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/oairevistadesidades@gmail.com||2318-92822318-9282opendoar:2023-10-08T02:36:33Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
title |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
spellingShingle |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas Corsino Pérez, Beatriz Infância quilombo brincadeira território |
title_short |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
title_full |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
title_fullStr |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
title_full_unstemmed |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
title_sort |
“Como é bom brincar, cafuringar”: transmissão intergeracional e apropriação do território pelas crianças quilombolas |
author |
Corsino Pérez, Beatriz |
author_facet |
Corsino Pérez, Beatriz Peixinho de Souza, Estefani |
author_role |
author |
author2 |
Peixinho de Souza, Estefani |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Corsino Pérez, Beatriz Peixinho de Souza, Estefani |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Infância quilombo brincadeira território |
topic |
Infância quilombo brincadeira território |
description |
Os quilombos são territórios étnico-raciais marcados pelas histórias de luta contra as opressões e de resistência da população negra. No artigo, discutimos como a brincadeira compõe parte do que é ser quilombola, os processos de apropriação do território e das desigualdades sociais e raciais as quais crianças e jovens estão submetidos. Realizamos uma pesquisa-intervenção, entre 2017 e 2020, na comunidade de Cafuringa, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Brasil. Fizemos oficinas com 30 crianças e jovens e 8 entrevistas semiestruturadas com adultos, além da observação do brincar livre. Entendemos a brincadeira como uma forma de produção de cultura e de criação de uma solidariedade entre pares. Observamos que as crianças aprendem entre si e com os adultos a produzir brinquedos artesanais e significam a sua realidade social pelas brincadeiras. Sendo assim, o brincar faz parte do processo de apropriação do território e de construção de suas identidades negra e quilombola. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-06-03 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737 10.54948/desidades.v0i32.46737 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737 |
identifier_str_mv |
10.54948/desidades.v0i32.46737 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737/28815 https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/46737/38358 10.54948/desidades.v0i32.46737.g28815 10.54948/desidades.v0i32.46737.g38358 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventude |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 32 (2022): Janeiro/Enero - Abril/Abril; 155-172 DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; Núm. 32 (2022): Janeiro/Enero - Abril/Abril; 155-172 2318-9282 10.54948/desidades.v0i32 reponame:Desidades instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Desidades |
collection |
Desidades |
repository.name.fl_str_mv |
Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistadesidades@gmail.com|| |
_version_ |
1797067693296189440 |