Determinações Mineralógicas e Petrofísicas em Carbonatos da Bacia São José do Itaboraí, Rio de Janeiro, Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27672 |
Resumo: | A Bacia São José do Itaboraí é uma depressão elíptica fechada encravada em rochas do embasamento cristalino, sendo sua origem associada ao desenvolvimento do Sistema de Rifte continental do sudeste do Brasil. A bacia foi preenchida principalmente por sedimentos carbonáticos e calcário travertino é a fácies predominante. Estudos mineralógicos através de microscopia de luz transmitida, difração de raios X e MEV/EDS e determinações de porosidade e permeabilidade foram efetuadas no travertino e nas fácies subordinadas brecha carbonática e grainstone oolítico, com o propósito de avaliar o sistema de porosidade de rochas carbonáticas. As investigações nessas três litofácies apontaram densidades entre 2,66 e 2,70 g/cm3 e taxas baixas a muito baixas de porosidade e permeabilidade, menor que 2,5% e 0,2 milidarcys, respectivamente. As principais causas para valores tão baixos residem na forte cimentação das rochas aliada à recristalização de cristais de calcita, à alteração de silicatos e ao preenchimento de poros por minerais diagenéticos. Este trabalho mostra que o fluxo de fluidos em rochas reservatório pode ser mais bem compreendido ao serem usados métodos de determinação mineralógica combinados com petrofísica. |
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Determinações Mineralógicas e Petrofísicas em Carbonatos da Bacia São José do Itaboraí, Rio de Janeiro, BrasilBacia São José do Itaboraí; Rochas carbonáticas; Petrografia; PetrofísicaA Bacia São José do Itaboraí é uma depressão elíptica fechada encravada em rochas do embasamento cristalino, sendo sua origem associada ao desenvolvimento do Sistema de Rifte continental do sudeste do Brasil. A bacia foi preenchida principalmente por sedimentos carbonáticos e calcário travertino é a fácies predominante. Estudos mineralógicos através de microscopia de luz transmitida, difração de raios X e MEV/EDS e determinações de porosidade e permeabilidade foram efetuadas no travertino e nas fácies subordinadas brecha carbonática e grainstone oolítico, com o propósito de avaliar o sistema de porosidade de rochas carbonáticas. As investigações nessas três litofácies apontaram densidades entre 2,66 e 2,70 g/cm3 e taxas baixas a muito baixas de porosidade e permeabilidade, menor que 2,5% e 0,2 milidarcys, respectivamente. As principais causas para valores tão baixos residem na forte cimentação das rochas aliada à recristalização de cristais de calcita, à alteração de silicatos e ao preenchimento de poros por minerais diagenéticos. Este trabalho mostra que o fluxo de fluidos em rochas reservatório pode ser mais bem compreendido ao serem usados métodos de determinação mineralógica combinados com petrofísica.Universidade Federal do Rio de JaneiroMeneses, Renato XavierMendes, Julio CezarRocha, Paula Ferrucio da2019-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2767210.11137/2018_1_28_35Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 1 (2018); 28-35Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 1 (2018); 28-351982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27672/15097Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-09T22:35:21Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/27672Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2019-09-09T22:35:21Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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