A LÍNGUA FRANCA DO SUPRASSENSÍVEL: SOBRE XAMANISMO, CRISTIANISMO E TRANSFORMAÇÃO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Mana (Rio de Janeiro. Online) |
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Resumo: | Resumo A partir da relação entre um fenômeno de possessões, denominado crise, e o cristianismo presente nas populações indígenas do baixo rio Oiapoque (região amazônica na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa), o artigo pretende mostrar que, para entender eventos como este, é preciso sair das polaridades, como as que opõem cristianismo a xamanismo e os correlacionam, respectivamente, a mudança e continuidade. A proposta aqui é a de que os fenômenos sociais não são objetos com contornos nitidamente definidos, sendo ao mesmo tempo coisas corporais, metafísicas e afetivas. A significação desses fenômenos se dá nos processos de transformação ativados em (e na) relação, pelas conexões que se estabelecem e pelas conexões que carregam, de relações precedentes, os elementos em conexão. Para o tema que nos ocupará, esta proposta está plasmada na noção de língua franca do suprassensível. |
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A LÍNGUA FRANCA DO SUPRASSENSÍVEL: SOBRE XAMANISMO, CRISTIANISMO E TRANSFORMAÇÃOPopulações indígenasFronteira Brasil/Guiana FrancesaXamanismoCristianismoRelaçãoTransformaçãoAlteridadeResumo A partir da relação entre um fenômeno de possessões, denominado crise, e o cristianismo presente nas populações indígenas do baixo rio Oiapoque (região amazônica na fronteira entre o Brasil e a Guiana Francesa), o artigo pretende mostrar que, para entender eventos como este, é preciso sair das polaridades, como as que opõem cristianismo a xamanismo e os correlacionam, respectivamente, a mudança e continuidade. A proposta aqui é a de que os fenômenos sociais não são objetos com contornos nitidamente definidos, sendo ao mesmo tempo coisas corporais, metafísicas e afetivas. A significação desses fenômenos se dá nos processos de transformação ativados em (e na) relação, pelas conexões que se estabelecem e pelas conexões que carregam, de relações precedentes, os elementos em conexão. Para o tema que nos ocupará, esta proposta está plasmada na noção de língua franca do suprassensível.Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132017000200311Mana v.23 n.2 2017reponame:Mana (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1678-49442017v23n2p311info:eu-repo/semantics/openAccessCapiberibe,Artionkapor2017-10-04T00:00:00Zoai:scielo:S0104-93132017000200311Revistahttp://www.scielo.br/manaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistamana@bighost.com.br||revistamanappgas@gmail.com1678-49440104-9313opendoar:2017-10-04T00:00Mana (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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