Autonomia culinária de universitários de Macaé antes e durante a pandemia de COVID-19

• Autor(a) principal: Machado, Beatriz Almeida
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16676
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Culinária; Autonomia pessoal; Estudantes universitários; COVID-19; Isolamento Social; Cooking; Personal autonomy; College students; Social Isolation

Em dezembro de 2019, o mundo se encontrou no início do que se tornaria uma pandemia decorrente da contaminação por Coronavírus (COVID-19), que se originou na China e forçou diferentes países a implementar regimes sanitários rígidos e medidas de isolamento social. No Brasil não foi diferente, e o presente estudo teve como objetivo avaliar as influências que o isolamento social teve sobre aspectos da autonomia culinária de estudantes de três universidades da cidade de Macaé, Rio de Janeiro. A autonomia culinária é definida como “A capacidade de pensar, decidir e cozinhar refeições caseiras, utilizando alimentos in natura ou minimamente processados, em interação com as relações interpessoais, ambientais, culturais e do acesso e garantia de oportunidades e direitos”. O levantamento dos dados se deu por meio da aplicação de um questionário online com perguntas para caracterização do respondente, além de questões similares sobre aspectos de antes e durante o isolamento, a título de comparação e avaliação. O estudo conta com análises estatísticas que destacam as influências do isolamento sobre a alimentação, habilidades culinárias, frequência com que cozinham, uso da panela de pressão, acesso e idas às feiras. Participaram da pesquisa 233 universitários, a maioria do sexo feminino (71,2%) e com idade entre 20 e 25 anos. Como resultados principais, observou-se que durante o período de isolamento, a frequência com que os estudantes cozinhavam aumentou, assim como a utilização da panela de pressão (um indicador de confiança), a divisão de tarefas na cozinha e o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, ainda que o acesso e idas às feiras tenha diminuído. Considerando os aspectos observados do conceito, concluiu-se que o período de isolamento contribuiu, em nível individual, para o desenvolvimento da autonomia culinária de estudantes universitários.