Um índice de mínima variância de ações brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Thomé Neto, Cesar
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Leal, Ricardo Pereira Câmara
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/10097
Resumo: Este trabalho desenvolve um índice de carteiras de mínima variância global (MVP) para as ações mais líquidas do Brasil empregando a metodologia criada por Markowitz (1952). Tversky e Kahneman (1991) afirmam que perdas e desvantagens têm mais impacto sobre as preferências dos indivíduos do que ganhos e vantagens. Esta foi uma das motivações para se estudar o emprego mais amplo da MVP. Além disso, este índice deveria ser facilmente replicável e comparado aos principais índices de ações do País, podendo servir como opção de investimentos para pessoas físicas e instituições financeiras por meio de um exchange-traded fund ou como indicador de referência alternativo para fundos de investimentos em ações. Foram usados os preços das ações que constituíram as carteiras do Ibovespa de janeiro de 1998 a dezembro de 2008. Diversas carteiras foram criadas com diferentes limites máximos sobre os pesos de cada ação na busca da melhor metodologia. Testes de robustez foram desenvolvidos para avaliar a consistência do índice frente a mudanças na metodologia de cálculo e aos impactos de valores extremos sobre o seu desempenho final. O desempenho dos índices MVP foi comparado ao Ibovespa e a fundos de investimento de sucesso. Os resultados indicaram que a MVP sem limites sobre os pesos das ações não apresenta diferença significativa de desempenho em relação ao Ibovespa e aos fundos de investimentos analisados. A imposição de um peso máximo de dez por cento em cada ação tornou possível superar o Ibovespa, os fundos e uma carteira igualmente ponderada em testes fora da amostra. Estas restrições facilitam a replicação do MVP por investidores individuais.
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spelling Thomé Neto, CesarLeal, Ricardo Pereira Câmara2019-10-15T18:10:52Z2023-11-30T03:02:49Z2010THOMÉ NETO, Cesar; LEAL, Ricardo Pereira Câmara. Um índice de mínima variância de ações brasileiras. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010. 29 p. (Relatórios COPPEAD, 396).97885750808321518-3335http://hdl.handle.net/11422/10097Este trabalho desenvolve um índice de carteiras de mínima variância global (MVP) para as ações mais líquidas do Brasil empregando a metodologia criada por Markowitz (1952). Tversky e Kahneman (1991) afirmam que perdas e desvantagens têm mais impacto sobre as preferências dos indivíduos do que ganhos e vantagens. Esta foi uma das motivações para se estudar o emprego mais amplo da MVP. Além disso, este índice deveria ser facilmente replicável e comparado aos principais índices de ações do País, podendo servir como opção de investimentos para pessoas físicas e instituições financeiras por meio de um exchange-traded fund ou como indicador de referência alternativo para fundos de investimentos em ações. Foram usados os preços das ações que constituíram as carteiras do Ibovespa de janeiro de 1998 a dezembro de 2008. Diversas carteiras foram criadas com diferentes limites máximos sobre os pesos de cada ação na busca da melhor metodologia. Testes de robustez foram desenvolvidos para avaliar a consistência do índice frente a mudanças na metodologia de cálculo e aos impactos de valores extremos sobre o seu desempenho final. O desempenho dos índices MVP foi comparado ao Ibovespa e a fundos de investimento de sucesso. Os resultados indicaram que a MVP sem limites sobre os pesos das ações não apresenta diferença significativa de desempenho em relação ao Ibovespa e aos fundos de investimentos analisados. A imposição de um peso máximo de dez por cento em cada ação tornou possível superar o Ibovespa, os fundos e uma carteira igualmente ponderada em testes fora da amostra. Estas restrições facilitam a replicação do MVP por investidores individuais.This paper develops an index of global minimum variance portfolio (MVP) for the most liquid stocks in Brazil using the methodology created by Markowitz (1952). Kahneman and Tversky (1991) argue that losses and disadvantages have greater impact on people's preferences than gains and advantages. This was one motivation for studying the wider use of the MVP. Moreover, this index should be easily replicated and compared to the major stock indexes in Brazil, serving as investment option for individuals and financial institutions through an exchange-traded fund or as alternative benchmark for stock mutual funds. We used the prices of stocks that were part of the Bovespa index from January 1998 to December 2008. Several portfolios were created with different constraints on the maximum stock weight. Robustness tests were conducted to evaluate the consistency of the MVP indexes relative to changes in the calculation methodology and the impact of extreme values. The performance of the MVP index was compared to the Bovespa index and to successful mutual funds. The unconstrained MVP shows no significant difference in performance over the Ibovespa and the mutual funds. However, the imposition of ten percent ceiling on the MVP weights for each asset made it possible to beat the Bovespa index and the funds in out of the sample tests. These constraints facilitate the replication of the MVP by individual investors.Submitted by Anderson Luiz Cardoso Rodrigues (andersonlcr@hotmail.com) on 2019-10-15T18:10:52Z No. of bitstreams: 1 RC_396-Comp..pdf: 283153 bytes, checksum: 46c399bf3baf42a0018483a82b0a89fb (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-15T18:10:52Z (GMT). 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