Como cuidar do seu coração na pandemia do COVID-19: recomendações para a prática do exercício físico e respiratórios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Michel Silva
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira, Glaucia Maria Moraes de, Guio, Bruno Medeiros, Pinto, Eliete Ferreira, Nasser, Igor, Bezerra, Diogo Van Bavel, Chaves, Tiago de Oliveira, Floriano, Rafael Santiago, Machado, Wallace
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/12950
Resumo: Os primeiros casos de Coronavírus (COVID-19) foram relatados em dezembro de 2019 na Província de Wuhan (China) e a infecção rapidamente se espalhou por todo o mundo, apesar das estratégias adotadas pelo Governo Chinês para parar este fenômeno epidemiológico. Quatro meses mais tarde, em 14 de abril de 2020, o COVID-19 se tornou uma pandemia mundial com mais de 1 milhão de casos confirmados e quase 107.000 mortes no mundo (1). No Brasil, até o dia 14 de abril de 2020, foram confirmados 25.263 casos e 1.532 óbitos com uma taxa de letalidade de 4,6% (1). A maioria dos especialistas em epidemiologia e infectologia concordam que grande parte do sucesso em conter o vírus na China se deve a medidas rápidas adotadas pelas autoridades ao impor a quarentena para a maioria da população. Neste sentido, semanas depois, outros países que também foram tão seriamente afetados - como Itália, Espanha e Estados Unidos da América - adotaram as estratégias mais severas de quarentena social. Adicionalmente, com base nas informações mundiais e à medida que a pandemia avançava, algumas características da população de maior risco para COVID-19 foram identificadas. Neste sentido, os dados epidemiológicos davam conta de que os indivíduos idosos, os com cardiopatias pré-existentes, diabéticos, com fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV), e pacientes com doenças respiratórias estavam mais susceptíveis a desfechos mais graves provocados pelo COVID-19 (1). Neste contexto, o período de quarentena se estabelecendo como estratégia mais adequada para desacelerar a propagação rápida do COVID-19, sobretudo no Brasil - onde a possibilidade de testar os casos suspeitos, identificar geograficamente e isolar os doentes é pequena - isso pode ter efeitos colaterais sobre outras dimensões da saúde dos pacientes e indivíduos isolados e, principalmente, nos mencionados estar no grupo de risco. Iniciar um estado repentino de quarentena implica em uma mudança radical no estilo de vida da população. Em muitos casos, podem impactar no nível de atividade física (AF) e exercício físico para manter um estado de saúde adequado (2), com impacto negativo no controle de certas doenças (3), como diabetes, hipertensão, DCV, doenças respiratórias ou simplesmente para garantir um envelhecimento ativo, reduzir o risco de fragilidade, sarcopenia e demência, como doenças associadas a pessoa idosa (4,5). Além disso, o impacto psicológico negativo da quarentena foi recentemente descrito (6). Neste contexto, os indivíduos estão subjugados ao estresse pós-traumático, sintomas de confusão e raiva. Além disso, foram identificados fatores estressores que podem se tornarem mais prevalentes com a maior duração da quarentena, entre eles foram identificados: (i) medo de infecção; (ii) frustração; (iii) tédio; (iv) falta de suprimentos; (v) informações inadequadas; (vi) perdas financeiras; e, (vii) estigmas. Por outro lado, AF e exercício físico têm se mostrado uma terapia eficaz para a maioria das doenças crônicas com efeitos diretos na saúde mental e física (2-10). Considerando os mediadores biológicos, o exercício físico tem sido considerado uma abordagem eficaz para os benefícios preventivos e/ou terapêuticos sobre os processos biológicos humano (2,8,10). Merece atenção especial a pessoa idosa, porque nesse grupo de indivíduos, a AF e o exercício físico induzem resposta biológicas positivas com efeitos adicionais sobre as características do envelhecimento e doenças associadas (11). Nesse sentido, o exercício em pessoas idosas é capaz de prevenir a fragilidade, sarcopenia / dinapenia, risco de quedas, auto-estima e comprometimento ou declínio cognitivo (11,12). Portanto, para não interromper ou mudar totalmente o estilo de vida das pessoas durante quarentena e manter um estilo de vida ativo em casa é importante considerar a viabilidade de manutenção da prática de exercício físico, mesmo que em espaços físicos pequenos, para a saúde da população em geral, mas principalmente para aqueles com fatores de risco para COVID-19 e idosos.
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Quatro meses mais tarde, em 14 de abril de 2020, o COVID-19 se tornou uma pandemia mundial com mais de 1 milhão de casos confirmados e quase 107.000 mortes no mundo (1). No Brasil, até o dia 14 de abril de 2020, foram confirmados 25.263 casos e 1.532 óbitos com uma taxa de letalidade de 4,6% (1). A maioria dos especialistas em epidemiologia e infectologia concordam que grande parte do sucesso em conter o vírus na China se deve a medidas rápidas adotadas pelas autoridades ao impor a quarentena para a maioria da população. Neste sentido, semanas depois, outros países que também foram tão seriamente afetados - como Itália, Espanha e Estados Unidos da América - adotaram as estratégias mais severas de quarentena social. Adicionalmente, com base nas informações mundiais e à medida que a pandemia avançava, algumas características da população de maior risco para COVID-19 foram identificadas. 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Em muitos casos, podem impactar no nível de atividade física (AF) e exercício físico para manter um estado de saúde adequado (2), com impacto negativo no controle de certas doenças (3), como diabetes, hipertensão, DCV, doenças respiratórias ou simplesmente para garantir um envelhecimento ativo, reduzir o risco de fragilidade, sarcopenia e demência, como doenças associadas a pessoa idosa (4,5). Além disso, o impacto psicológico negativo da quarentena foi recentemente descrito (6). Neste contexto, os indivíduos estão subjugados ao estresse pós-traumático, sintomas de confusão e raiva. Além disso, foram identificados fatores estressores que podem se tornarem mais prevalentes com a maior duração da quarentena, entre eles foram identificados: (i) medo de infecção; (ii) frustração; (iii) tédio; (iv) falta de suprimentos; (v) informações inadequadas; (vi) perdas financeiras; e, (vii) estigmas. Por outro lado, AF e exercício físico têm se mostrado uma terapia eficaz para a maioria das doenças crônicas com efeitos diretos na saúde mental e física (2-10). Considerando os mediadores biológicos, o exercício físico tem sido considerado uma abordagem eficaz para os benefícios preventivos e/ou terapêuticos sobre os processos biológicos humano (2,8,10). Merece atenção especial a pessoa idosa, porque nesse grupo de indivíduos, a AF e o exercício físico induzem resposta biológicas positivas com efeitos adicionais sobre as características do envelhecimento e doenças associadas (11). Nesse sentido, o exercício em pessoas idosas é capaz de prevenir a fragilidade, sarcopenia / dinapenia, risco de quedas, auto-estima e comprometimento ou declínio cognitivo (11,12). Portanto, para não interromper ou mudar totalmente o estilo de vida das pessoas durante quarentena e manter um estilo de vida ativo em casa é importante considerar a viabilidade de manutenção da prática de exercício físico, mesmo que em espaços físicos pequenos, para a saúde da população em geral, mas principalmente para aqueles com fatores de risco para COVID-19 e idosos.The first cases of Coronavirus (COVID-19) were reported in December 2019 in Wuhan Province (China) and the infection quickly spread throughout the world, despite the strategies adopted by the Chinese Government to stop this epidemiological phenomenon. Four months later, on April 14, 2020, COVID-19 became a worldwide pandemic with more than 1 million confirmed cases and almost 107,000 deaths worldwide (1). In Brazil, until April 14, 2020, 25,263 cases and 1,532 deaths were confirmed with a lethality rate of 4.6% (1). Most experts in epidemiology and infectology agree that much of the success in containing the virus in China is due to the rapid measures taken by authorities in imposing quarantine on the majority of the population. In this sense, weeks later, other countries that were also so seriously affected - such as Italy, Spain and the United States of America - adopted the most severe social quarantine strategies. Additionally, based on world information and as the pandemic progressed, some characteristics of the population at greatest risk for COVID-19 were identified. In this sense, epidemiological data showed that elderly individuals, those with pre-existing heart diseases, diabetics, with risk factors for cardiovascular diseases (CVD), and patients with respiratory diseases were more susceptible to more serious outcomes caused by COVID- 19 (1). In this context, the quarantine period establishing itself as the most appropriate strategy to slow the rapid spread of COVID-19, especially in Brazil - where the possibility of testing suspected cases, geographically identifying and isolating patients is small - this can have side effects about other health dimensions of patients and isolated individuals and, mainly, in those mentioned being in the risk group. Starting a sudden state of quarantine implies a radical change in the lifestyle of the population. In many cases, they can impact the level of physical activity (PA) and physical exercise to maintain an adequate state of health (2), with a negative impact on the control of certain diseases (3), such as diabetes, hypertension, CVD, respiratory diseases or simply to guarantee active aging, reduce the risk of frailty, sarcopenia and dementia, such as diseases associated with the elderly (4,5). In addition, the negative psychological impact of quarantine has recently been described (6). In this context, individuals are subjugated to post-traumatic stress, symptoms of confusion and anger. In addition, stressors that have become more prevalent with the longest quarantine duration have been identified, among which were identified: (i) fear of infection; (ii) frustration; (iii) boredom; (iv) lack of supplies; (v) inadequate information; (vi) financial losses; and, (vii) stigmas. On the other hand, PA and physical exercise have been shown to be an effective therapy for most chronic diseases with direct effects on mental and physical health (2-10). Considering biological mediators, physical exercise has been considered an effective approach to preventive and / or therapeutic benefits on human biological processes (2,8,10). The elderly person deserves special attention, because in this group of individuals, PA and physical exercise induce positive biological responses with additional effects on the characteristics of aging and associated diseases (11). In this sense, exercise in the elderly is able to prevent frailty, sarcopenia / dinapenia, risk of falls, self-esteem and cognitive impairment or decline (11,12). Therefore, in order not to interrupt or totally change people's lifestyle during quarantine and maintain an active lifestyle at home, it is important to consider the feasibility of maintaining the practice of physical exercise, even in small physical spaces, for the health of the population. in general, but mainly for those with risk factors for COVID-19 and the elderly.Submitted by Michel Reis (msreis@hucff.ufrj.br) on 2020-08-18T14:10:04Z No. of bitstreams: 1 Ebook_COVID19_ExercíciosFísicos.pdf: 1758845 bytes, checksum: ed961c2897a3877447f3be19df25ca85 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Luiza Jardim (luiza@sibi.ufrj.br) on 2020-08-20T18:31:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ebook_COVID19_ExercíciosFísicos.pdf: 1758845 bytes, checksum: ed961c2897a3877447f3be19df25ca85 (MD5)Made available in DSpace on 2020-08-20T18:31:18Z (GMT). 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