Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Raul Alves de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Barros, Rodrigo da Rocha Olivieri de
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17794
Resumo: O Brasil possui grande vantagem para a produção e comercialização de etanol de segunda geração em relação a outros países, pois existem grandes quantidades excedentes de bagaço e palha de cana, estimada em 12% e 50 %, respectivamente. O uso destes materiais permitiria aumentar a produção de etanol sem expandir a área plantada de cana. Entretanto é necessário aperfeiçoar o processo de pré-tratamento e sacarificação destes materiais para obter xaropes de glicose com altos rendimentos. Este trabalho avaliou a hidrólise do bagaço in natura, do bagaço tratado por moagem, do bagaço tratado termicamente com vapor e daquele tratado por explosão a vapor. Foi observado que o bagaço tratado por explosão a vapor e o bagaço moído apresentaram os maiores rendimento em glicose após 48 horas de hidrólise enzimática. As enzimas foram produzidas pelos fungos T. reesei RUT C30 e A. awamori. Todos os ensaios de hidrólise foram realizados com um pool enzimático apresentando uma relação BGU/FPU igual a quatro, a 50°C e 200 RPM. Análises estatísticas, definiram as condições ótimas de concentração de substrato e concentração de enzima como sendo de 100 g/L e 10 FPU/g. Estas condições foram utilizadas na integração do processo de hidrólise da biomassa com a separação dos xaropes obtidos, utilizando membranas de microfiltração e ultrafiltração, e para ensaios de batelada alimentada. Estes ensaios de hidrólise foram realizados utilizando bagaço tratado termicamente com vapor, pela sua maior disponibilidade no laboratório. Avaliou-se o fator de concentração volumétrico (FCV) a fim de recuperar as enzimas e separar a o xarope de glicose formado nas primeiras 14 horas de operação. Os resultados mostraram que para um FCV igual a quatro obteve-se uma recuperação da atividade de FPase e de -glicosidase de 77,9 % e 60,8 %, respectivamente. Porém, para este fator não houve separação da glicose durante a ultrafiltração. Já para um FCV igual a 11, a recuperação da atividade enzimática de FPase e -glicosidase foi 22,4 % e 43,5 %, respectivamente. No entanto para este FCV obteve-se uma melhor separação da glicose. Ao utilizar as enzimas recuperadas numa segunda batelada alimentada com uma carga de enzimas de 5 FPU/g e mantendo a concentração de substrato inicial de 100g/L, somado ao bagaço da primeira batelada, gerou-se um ganho de 10 % em massa de glicose / FPU gasto para um FCV igual a 11, e um ganho de 61 % para um FCV igual a quatro.
id UFRJ_ee12911c5a99bac22f894f52d37d2d95
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/17794
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Oliveira, Raul Alves deBarros, Rodrigo da Rocha Olivieri dehttp://lattes.cnpq.br/1865402411401043http://lattes.cnpq.br/6621131667174472 http://lattes.cnpq.br/5182143882250366Bon, Elba Pinto da SilvaGottschalk, Leda Maria Forteshttp://lattes.cnpq.br/9893440344739146Amaral, Priscilla Filomena Fonsecahttp://lattes.cnpq.br/3903704349157492Silva, Carla Cristina Costa Macêdo daFrei, Suely Pereira2022-07-20T20:46:36Z2023-11-30T03:05:02Z2010-01OLIVEIRA, Raul Alves de; BARROS, Rodrigo da Rocha Olivieri de. Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar. 2010. 63 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.http://hdl.handle.net/11422/17794Submitted by Felipe Correa Oliveira de Mello (felipemello@eq.ufrj.br) on 2022-07-20T20:46:36Z No. of bitstreams: 1 RAOliveira.pdf: 3468009 bytes, checksum: 7f9b075cf54d42388a9653bf197f34ae (MD5)Made available in DSpace on 2022-07-20T20:46:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAOliveira.pdf: 3468009 bytes, checksum: 7f9b075cf54d42388a9653bf197f34ae (MD5) Previous issue date: 2010-01O Brasil possui grande vantagem para a produção e comercialização de etanol de segunda geração em relação a outros países, pois existem grandes quantidades excedentes de bagaço e palha de cana, estimada em 12% e 50 %, respectivamente. O uso destes materiais permitiria aumentar a produção de etanol sem expandir a área plantada de cana. Entretanto é necessário aperfeiçoar o processo de pré-tratamento e sacarificação destes materiais para obter xaropes de glicose com altos rendimentos. Este trabalho avaliou a hidrólise do bagaço in natura, do bagaço tratado por moagem, do bagaço tratado termicamente com vapor e daquele tratado por explosão a vapor. Foi observado que o bagaço tratado por explosão a vapor e o bagaço moído apresentaram os maiores rendimento em glicose após 48 horas de hidrólise enzimática. As enzimas foram produzidas pelos fungos T. reesei RUT C30 e A. awamori. Todos os ensaios de hidrólise foram realizados com um pool enzimático apresentando uma relação BGU/FPU igual a quatro, a 50°C e 200 RPM. Análises estatísticas, definiram as condições ótimas de concentração de substrato e concentração de enzima como sendo de 100 g/L e 10 FPU/g. Estas condições foram utilizadas na integração do processo de hidrólise da biomassa com a separação dos xaropes obtidos, utilizando membranas de microfiltração e ultrafiltração, e para ensaios de batelada alimentada. Estes ensaios de hidrólise foram realizados utilizando bagaço tratado termicamente com vapor, pela sua maior disponibilidade no laboratório. Avaliou-se o fator de concentração volumétrico (FCV) a fim de recuperar as enzimas e separar a o xarope de glicose formado nas primeiras 14 horas de operação. Os resultados mostraram que para um FCV igual a quatro obteve-se uma recuperação da atividade de FPase e de -glicosidase de 77,9 % e 60,8 %, respectivamente. Porém, para este fator não houve separação da glicose durante a ultrafiltração. Já para um FCV igual a 11, a recuperação da atividade enzimática de FPase e -glicosidase foi 22,4 % e 43,5 %, respectivamente. No entanto para este FCV obteve-se uma melhor separação da glicose. Ao utilizar as enzimas recuperadas numa segunda batelada alimentada com uma carga de enzimas de 5 FPU/g e mantendo a concentração de substrato inicial de 100g/L, somado ao bagaço da primeira batelada, gerou-se um ganho de 10 % em massa de glicose / FPU gasto para um FCV igual a 11, e um ganho de 61 % para um FCV igual a quatro.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola de QuímicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICACana-de-açúcarBagaçoEtanolProduçãoHidróliseEnzimasHidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17794/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALRAOliveira.pdfRAOliveira.pdfapplication/pdf3468009http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17794/1/RAOliveira.pdf7f9b075cf54d42388a9653bf197f34aeMD5111422/177942023-11-30 00:05:02.996oai:pantheon.ufrj.br:11422/17794TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:02Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
title Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
spellingShingle Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
Oliveira, Raul Alves de
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
Cana-de-açúcar
Bagaço
Etanol
Produção
Hidrólise
Enzimas
title_short Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
title_full Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
title_fullStr Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
title_full_unstemmed Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
title_sort Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar
author Oliveira, Raul Alves de
author_facet Oliveira, Raul Alves de
Barros, Rodrigo da Rocha Olivieri de
author_role author
author2 Barros, Rodrigo da Rocha Olivieri de
author2_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1865402411401043
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6621131667174472 http://lattes.cnpq.br/5182143882250366
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Bon, Elba Pinto da Silva
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Raul Alves de
Barros, Rodrigo da Rocha Olivieri de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Gottschalk, Leda Maria Fortes
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9893440344739146
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Amaral, Priscilla Filomena Fonseca
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3903704349157492
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Silva, Carla Cristina Costa Macêdo da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Frei, Suely Pereira
contributor_str_mv Gottschalk, Leda Maria Fortes
Amaral, Priscilla Filomena Fonseca
Silva, Carla Cristina Costa Macêdo da
Frei, Suely Pereira
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
Cana-de-açúcar
Bagaço
Etanol
Produção
Hidrólise
Enzimas
dc.subject.por.fl_str_mv Cana-de-açúcar
Bagaço
Etanol
Produção
Hidrólise
Enzimas
description O Brasil possui grande vantagem para a produção e comercialização de etanol de segunda geração em relação a outros países, pois existem grandes quantidades excedentes de bagaço e palha de cana, estimada em 12% e 50 %, respectivamente. O uso destes materiais permitiria aumentar a produção de etanol sem expandir a área plantada de cana. Entretanto é necessário aperfeiçoar o processo de pré-tratamento e sacarificação destes materiais para obter xaropes de glicose com altos rendimentos. Este trabalho avaliou a hidrólise do bagaço in natura, do bagaço tratado por moagem, do bagaço tratado termicamente com vapor e daquele tratado por explosão a vapor. Foi observado que o bagaço tratado por explosão a vapor e o bagaço moído apresentaram os maiores rendimento em glicose após 48 horas de hidrólise enzimática. As enzimas foram produzidas pelos fungos T. reesei RUT C30 e A. awamori. Todos os ensaios de hidrólise foram realizados com um pool enzimático apresentando uma relação BGU/FPU igual a quatro, a 50°C e 200 RPM. Análises estatísticas, definiram as condições ótimas de concentração de substrato e concentração de enzima como sendo de 100 g/L e 10 FPU/g. Estas condições foram utilizadas na integração do processo de hidrólise da biomassa com a separação dos xaropes obtidos, utilizando membranas de microfiltração e ultrafiltração, e para ensaios de batelada alimentada. Estes ensaios de hidrólise foram realizados utilizando bagaço tratado termicamente com vapor, pela sua maior disponibilidade no laboratório. Avaliou-se o fator de concentração volumétrico (FCV) a fim de recuperar as enzimas e separar a o xarope de glicose formado nas primeiras 14 horas de operação. Os resultados mostraram que para um FCV igual a quatro obteve-se uma recuperação da atividade de FPase e de -glicosidase de 77,9 % e 60,8 %, respectivamente. Porém, para este fator não houve separação da glicose durante a ultrafiltração. Já para um FCV igual a 11, a recuperação da atividade enzimática de FPase e -glicosidase foi 22,4 % e 43,5 %, respectivamente. No entanto para este FCV obteve-se uma melhor separação da glicose. Ao utilizar as enzimas recuperadas numa segunda batelada alimentada com uma carga de enzimas de 5 FPU/g e mantendo a concentração de substrato inicial de 100g/L, somado ao bagaço da primeira batelada, gerou-se um ganho de 10 % em massa de glicose / FPU gasto para um FCV igual a 11, e um ganho de 61 % para um FCV igual a quatro.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-20T20:46:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:05:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA, Raul Alves de; BARROS, Rodrigo da Rocha Olivieri de. Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar. 2010. 63 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/17794
identifier_str_mv OLIVEIRA, Raul Alves de; BARROS, Rodrigo da Rocha Olivieri de. Hidrólise enzimática associada à tecnologia de membranas na obtenção de xaropes da biomassa de cana-de-açúcar. 2010. 63 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
url http://hdl.handle.net/11422/17794
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Química
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17794/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17794/1/RAOliveira.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
7f9b075cf54d42388a9653bf197f34ae
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097257518268416