Um estudo do conceito de livre arbítrio no renascimento europeu: as interpretações da liberdade humana pelos humanistas nos séculos XV e XVI
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/17148 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo demonstrar as diferentes interpretações dos humanistas europeus nos séculos XV e XVI sobre o livre-arbítrio humano em contraste com a providência divina. Aqui serão tratadas as obras dos humanistas, do studia humanitatis, ou seja, dos estudos das humanidades. Discutirei a visão daqueles que defendem que os seres humanos são livres por terem recebido o dom da liberdade de Deus no momento de sua criação. O conceito de livre-arbítrio será aqui empregado com quatro conotações. A primeira entende que a liberdade do homem é o poder de escolher livremente e baseado na sua vontade o local que ocupará na criação de Deus, enquanto artífice de si próprio, como propõe Pico della Mirandola; a segunda, na qual a vontade humana pode ser boa ou ruim. O homem seria dotado de uma potência de desejo, conferida pela graça divina. Apesar de ser precedido pela graça, o escolher dependeria do homem, lhe conferindo responsabilidade por suas escolhas, bem como recompensas pelas boas e punições para as ruins, como propõe Erasmo de Roterdã. A concepção de Lorenzo Valla, onde a presciência divina não seria oposta ao livre arbítrio humano; e a última, de Juan Luis Vives, propondo que o homem seria como um ator no palco do mundo e poderia atuar de acordo com sua vontade: a forma como agisse seria a “máscara” que vestiria - fosse ela homem, besta ou o próprio Júpiter, criador dos homens e pai dos deuses. |
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Discutirei a visão daqueles que defendem que os seres humanos são livres por terem recebido o dom da liberdade de Deus no momento de sua criação. O conceito de livre-arbítrio será aqui empregado com quatro conotações. A primeira entende que a liberdade do homem é o poder de escolher livremente e baseado na sua vontade o local que ocupará na criação de Deus, enquanto artífice de si próprio, como propõe Pico della Mirandola; a segunda, na qual a vontade humana pode ser boa ou ruim. O homem seria dotado de uma potência de desejo, conferida pela graça divina. Apesar de ser precedido pela graça, o escolher dependeria do homem, lhe conferindo responsabilidade por suas escolhas, bem como recompensas pelas boas e punições para as ruins, como propõe Erasmo de Roterdã. A concepção de Lorenzo Valla, onde a presciência divina não seria oposta ao livre arbítrio humano; e a última, de Juan Luis Vives, propondo que o homem seria como um ator no palco do mundo e poderia atuar de acordo com sua vontade: a forma como agisse seria a “máscara” que vestiria - fosse ela homem, besta ou o próprio Júpiter, criador dos homens e pai dos deuses.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de HistóriaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVALHumanismoEuropaLivre arbítrioUm estudo do conceito de livre arbítrio no renascimento europeu: as interpretações da liberdade humana pelos humanistas nos séculos XV e XVIinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17148/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALPCBSoares.pdfPCBSoares.pdfapplication/pdf301177http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17148/1/PCBSoares.pdffd95f0c37ab15aa8fe5f923f75dc1fbfMD5111422/171482023-11-30 00:04:53.957oai:pantheon.ufrj.br:11422/17148TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:53Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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