Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Gabriel Assumpção |
Data de Publicação: |
2019 |
Outros Autores: |
Fabrício Veliq Barbosa |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: |
http://hdl.handle.net/1843/46887
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Resumo: |
O presente artigo tem o intuito de colocar em diálogo as perspectivas teológicas do pensamento de Moltmann e a filosofia da natureza de Schelling, mostrando os pontos convergentes e divergentes entre os dois pensadores. Como ponto divergente, Schelling valoriza a concepção da natureza como algo além de meros produtos naturais (organismos, gases, formações geológicas), mas também como produtividade, como um todo, irredutível a mero instrumento de dominação humana. Moltmann, por sua vez, pensa a natureza como Criação de Deus, e o ser humano como parte mais frágil em todo esse processo dado seu lugar na ordem da Criação, ideia que não se encontra na filosofia da natureza de Schelling. Como ponto de convergência, é possível perceber que tanto Schelling quanto Moltmann fazem uma grande crítica ao mecanicismo e à concepção utilitária da natureza trazida pela filosofia Moderna. |