Representações sociais das pessoas em sorodiferença ao HIV por profissionais de saúde nos serviços de assistência especializada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Valéria Gomes Fernandes da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32397
Resumo: No contexto dos serviços de assistência à saúde especializados, constantemente os profissionais se deparam com a realidade das pessoas que convivem com a sorodiferença para o HIV. O presente estudo tem como objetivo analisar as Representações Sociais sob a vertente estrutural das pessoas em sorodiferença para o HIV, elaboradas por profissionais de saúde de Serviços de Assistência Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis HIV/Aids. Trata-se de estudo descritivo, qualitativo, ancorado nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais, na vertente estrutural. O local de realização incluiu, três Serviços de Assistência Especializada em IST/HIV/Aids da região metropolitana do estado do Rio Grande do Norte, e teve a participação de 51 profissionais de saúde, atuantes em equipes multiprofissionais assistenciais, além dos profissionais coordenadores dos respectivos serviços e programas de saúde. A coleta de dados ocorreu no período de outubro a dezembro de 2020, e foi mediada pelo uso da Técnica de Associação Livre de Palavras associada ao modelo de substituição e descontextualização (zona muda), com o termo indutor “Pessoas em sorodiferença para o HIV”. Os dados foram analisados através do processamento prototípico (quadro de quatro casas) de cada matriz, para as quais calcularam-se, automaticamente, as frequências intermediárias (±9.96 matriz 1 e ±9,95 matriz 2) e as Ordens Médias de Evocações (matriz 1: ±3,06; matriz 2: ±2,95), e a análise de similitude, afim de verificar as composições e co-ocorrência das palavras. O processamento analítico se deu no software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 7 alpha 2. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 30794020.6.0000.5537. Participaram 51 profissionais, a maioria do sexo feminino (82,35%) e com faixa etária de 41 anos a 54 anos (45,10%). Quanto ao nível de escolaridade, 78,43% possuíam ensino superior e 21,57% ensino técnico, 41,18% relataram possuir especialização ou capacitação específica para atuar no serviço. Do total de participantes, 11,76% eram coordenadores dos serviços e programas IST/HIV/Aids, e 88,24% profissionais da equipe assistencial multiprofissional, destes, sendo 33,33% médicos, 24,44% técnicos de enfermagem, 15,55% farmacêuticos, 13,33% enfermeiros, 6,66% assistente social e 6,66% psicólogos. Quanto ao tempo de formação dos profissionais, houve variação de 1 ano e 10 meses a 46 anos de profissão, assim como o tempo de serviço no SAE esteve no intervalo de 9 dias a 37 anos. Na análise prototípica, verificou-se que o termo indutor referente a matriz 1, resultou em 255 evocações e 93 palavras distintas, enquanto que a matriz 2 (zona de substituição e de descontextualização) teve 255 evocações e 156 palavras distintas. Após os processos de lematização e categorização, o número de evocações diferentes foram de 47 para a matriz 1 e 51 para a matriz 2. Após a exclusão das evocações com frequência inferior a três, resultou-se em um aproveitamento das evocações de 48,93% (23) e 43,13% (22), respectivamente. Na matriz 1, a possível representação das pessoas que vivem em sorodiferença para o HIV, se cristalizou semanticamente no núcleo central, pelos termos: parceria (f=31; OME: 2.9), amor (f=19; OME: 2.6), medo (f=17; OME: 2.8). Na matriz 2, as representações foram objetivadas pelos termos preconceito (f=24; OME: 2.5), desconhecimento (f=21; OME: 2.1), medo (f=16; OME: 2.8), loucura (f=10; OME: 2.4) e amor (f:10; OME: 2.5). Na análise de similitude a matriz 1, os termos que apresentaram forte co-ocorrência e conexidade foram: “parceria”, “amor” e “medo”; e a matriz II, com os termos: “preconceito”, “desconhecimento”, “medo”, “loucura” e “amor”. As Representações Sociais tidas pelos profissionais de saúde acerca da sorodiferença se concentraram nos significados atribuídos estruturalmente ao amor, medo, parceria, assistência, preconceito, desconhecimento e loucura o que denota a valorização de sentidos normativos que trazem possibilidades de reflexões para as práticas de saúde.
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O presente estudo tem como objetivo analisar as Representações Sociais sob a vertente estrutural das pessoas em sorodiferença para o HIV, elaboradas por profissionais de saúde de Serviços de Assistência Especializada em Infecções Sexualmente Transmissíveis HIV/Aids. Trata-se de estudo descritivo, qualitativo, ancorado nos pressupostos da Teoria das Representações Sociais, na vertente estrutural. O local de realização incluiu, três Serviços de Assistência Especializada em IST/HIV/Aids da região metropolitana do estado do Rio Grande do Norte, e teve a participação de 51 profissionais de saúde, atuantes em equipes multiprofissionais assistenciais, além dos profissionais coordenadores dos respectivos serviços e programas de saúde. A coleta de dados ocorreu no período de outubro a dezembro de 2020, e foi mediada pelo uso da Técnica de Associação Livre de Palavras associada ao modelo de substituição e descontextualização (zona muda), com o termo indutor “Pessoas em sorodiferença para o HIV”. Os dados foram analisados através do processamento prototípico (quadro de quatro casas) de cada matriz, para as quais calcularam-se, automaticamente, as frequências intermediárias (±9.96 matriz 1 e ±9,95 matriz 2) e as Ordens Médias de Evocações (matriz 1: ±3,06; matriz 2: ±2,95), e a análise de similitude, afim de verificar as composições e co-ocorrência das palavras. O processamento analítico se deu no software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), versão 7 alpha 2. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 30794020.6.0000.5537. Participaram 51 profissionais, a maioria do sexo feminino (82,35%) e com faixa etária de 41 anos a 54 anos (45,10%). Quanto ao nível de escolaridade, 78,43% possuíam ensino superior e 21,57% ensino técnico, 41,18% relataram possuir especialização ou capacitação específica para atuar no serviço. Do total de participantes, 11,76% eram coordenadores dos serviços e programas IST/HIV/Aids, e 88,24% profissionais da equipe assistencial multiprofissional, destes, sendo 33,33% médicos, 24,44% técnicos de enfermagem, 15,55% farmacêuticos, 13,33% enfermeiros, 6,66% assistente social e 6,66% psicólogos. Quanto ao tempo de formação dos profissionais, houve variação de 1 ano e 10 meses a 46 anos de profissão, assim como o tempo de serviço no SAE esteve no intervalo de 9 dias a 37 anos. Na análise prototípica, verificou-se que o termo indutor referente a matriz 1, resultou em 255 evocações e 93 palavras distintas, enquanto que a matriz 2 (zona de substituição e de descontextualização) teve 255 evocações e 156 palavras distintas. Após os processos de lematização e categorização, o número de evocações diferentes foram de 47 para a matriz 1 e 51 para a matriz 2. Após a exclusão das evocações com frequência inferior a três, resultou-se em um aproveitamento das evocações de 48,93% (23) e 43,13% (22), respectivamente. Na matriz 1, a possível representação das pessoas que vivem em sorodiferença para o HIV, se cristalizou semanticamente no núcleo central, pelos termos: parceria (f=31; OME: 2.9), amor (f=19; OME: 2.6), medo (f=17; OME: 2.8). Na matriz 2, as representações foram objetivadas pelos termos preconceito (f=24; OME: 2.5), desconhecimento (f=21; OME: 2.1), medo (f=16; OME: 2.8), loucura (f=10; OME: 2.4) e amor (f:10; OME: 2.5). Na análise de similitude a matriz 1, os termos que apresentaram forte co-ocorrência e conexidade foram: “parceria”, “amor” e “medo”; e a matriz II, com os termos: “preconceito”, “desconhecimento”, “medo”, “loucura” e “amor”. As Representações Sociais tidas pelos profissionais de saúde acerca da sorodiferença se concentraram nos significados atribuídos estruturalmente ao amor, medo, parceria, assistência, preconceito, desconhecimento e loucura o que denota a valorização de sentidos normativos que trazem possibilidades de reflexões para as práticas de saúde.In the context of specialized health care services, professionals are constantly faced with the reality of people living with HIV serodifference. The present study aims to analyze the Social Representations under the structural aspect of people in HIV serodifference, elaborated by health professionals from Specialized Assistance Services in Sexually Transmitted Infections HIV / AIDS. This is a descriptive, qualitative study, anchored on the assumptions of the Theory of Social Representations, in the structural aspect. The place of performance included three Specialized Care Services in STI / HIV / AIDS in the metropolitan region of the state of Rio Grande do Norte, and had the participation of 51 health professionals, working in multidisciplinary care teams, in addition to the coordinating professionals of the respective health services and programs. Data collection took place from October to December 2020, and was mediated by the use of the Free Word Association Technique associated with the substitution and decontextualization model (silent zone), with the inductive term “People in serodifference for HIV”. The data were analyzed through the prototypical processing (table of four houses) for each matrix, for which the intermediate frequencies (± 9.96 matrix 1 and ± 9.95 matrix 2) and the Average Evocation Orders ( matrix 1: ± 3.06; matrix 2: ± 2.95), and similarity analysis, in order to verify the compositions and co-occurrence of words. The analytical processing took place using the Interface R software for Multidimensional Analyzes by Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), version 7 alpha 2. The research was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, 30794020.6.0000.5537. The 51 participants were mostly female (82.35%), with a predominant age range from 41 to 54 years old (45.10%). Regarding the level of education, 78.43% had higher education and 21.57% technical education, and 41.18% reported having specialization or specific training to work in the service. Of the total participants, 11.76% were coordinators of the responsible services and programs, and 88.24% were professionals from the multiprofessional care team, of which 33.33% were doctors, 24.44% were nursing technicians, 15.55% were pharmacists, 13.33% nurses, 6.66% social worker and 6.66% psychologists. As for the training time of professionals, there was a variation of 1 year and 10 months to 46 years of profession, as well as the time of service in the SAE was in the range of 9 days to 37 years. In the prototypical analysis, it was found that the term inducer referring to matrix 1, resulted in 255 evocations and 93 distinct words, while matrix 2 (substitution and decontextualization zone) had 255 evocations and 156 distinct words. After the stemming and categorization processes, the number of different evocations was 47 for matrix 1 and 51 for matrix 2. After excluding evocations with a frequency less than three, 48.93 evocations were used. % (23) and 43.13% (22), respectively. In matrix 1, the possible representation of people living in serodifference for HIV, crystallized semantically in the central nucleus, by the terms: partnership (f = 31; OME: 2.9), love (f = 19; OME: 2.6), fear (f = 17; OME: 2.8). In matrix 2, the representations were objectified by the terms prejudice (f = 24; OME: 2.5), ignorance (f = 21; OME: 2.1), fear (f = 16; OME: 2.8), madness (f = 10; OME : 2.4) and love (f: 10; OME: 2.5). In the similitude analysis of matrix 1, the terms that showed strong co-occurrence and connectedness were: “partnership”, “love” and “fear”; and matrix II, with the terms: "prejudice", "ignorance", "fear", "madness" and "love". The Social Representations held by health professionals about serodifference were concentrated on the meanings attributed structurally to love, fear, partnership, assistance, prejudice, ignorance and madness, which denotes the valorization of normative meanings that bring possibilities for reflections on health practices.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMUFRNBrasilHIVParceiros sexuaisServiços de saúdeEquipe de assistência ao pacientePsicologia socialEnfermagemRepresentações sociais das pessoas em sorodiferença ao HIV por profissionais de saúde nos serviços de assistência especializadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALRepresentacoessociaispessoas_Silva_2021.pdfapplication/pdf1386272https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/32397/1/Representacoessociaispessoas_Silva_2021.pdf22b0d748552dda99277f01d36ca3bc90MD51123456789/323972021-05-11 20:08:53.364oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/32397Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-05-11T23:08:53Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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