Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fulco, Giovana Medeiros
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Nonaka, Cassiano Francisco Weege, Souza, Lélia Batista de, Miguel, Márcia Cristina da Costa, Pinto, Leão Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23811
http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000200005
Resumo: Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu o padrão desmoplásico do espectro histopatológico do ameloblastomas sólidos e o enquadrou como uma variante distinta, designada ameloblastoma desmoplásico. Objetivo: Analisar os achados clínico-patológicos em uma série de casos de ameloblastomas sólidos. Forma de Estudo: Estudo de corte transversal. Material e método: Dados sobre idade, sexo, localização e características clínicas foram obtidos em fichas de biópsia. Cortes histológicos foram avaliados quanto aos padrões histológicos existentes e o padrão histológico predominante. Os casos foram classificados com base no estudo de Waldron e El-Mofty (1987) e na classificação da OMS de 2005. Resultados: Foram identificados 54 casos, com distribuição similar entre os sexos e média de idade de 38,3 anos. Cinquenta e três casos (98,1%) afetaram a mandíbula. Quarenta e nove casos (90,8%) foram classificados como ameloblastomas sólidos, 3 (5,6%) como ameloblastomas desmoplásicos e 2 (3,7%) como lesões híbridas. Os padrões histológicos folicular (77,6%), acantomatoso (69,4%) e plexiforme (65,3%) foram os mais frequentes nas lesões sólidas. Áreas focais de ameloblastoma desmoplásico foram identificadas em 11 ameloblastomas sólidos (22,4%). Conclusão: Embora enquadrado como uma variante distinta, nossos resultados revelam que áreas focais de ameloblastoma desmoplásico podem ser identificadas com relativa frequência em ameloblastomas convencionais.
id UFRN_4cc99ba741042dc25e0f4f5e44faed92
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23811
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Fulco, Giovana MedeirosNonaka, Cassiano Francisco WeegeSouza, Lélia Batista deMiguel, Márcia Cristina da CostaPinto, Leão Pereira2017-09-11T14:42:53Z2017-09-11T14:42:53Z2010NONAKA, Cassiano Francisco Weege et al. Solid ameloblastomas - retrospective clinical and histopathologic study of 54 cases. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 76, n. 2, p. 172-177, 2010.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23811http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000200005porAmeloblastomaMandibleMaxillaOdontogenic tumorsAmeloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleRecentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu o padrão desmoplásico do espectro histopatológico do ameloblastomas sólidos e o enquadrou como uma variante distinta, designada ameloblastoma desmoplásico. Objetivo: Analisar os achados clínico-patológicos em uma série de casos de ameloblastomas sólidos. Forma de Estudo: Estudo de corte transversal. Material e método: Dados sobre idade, sexo, localização e características clínicas foram obtidos em fichas de biópsia. Cortes histológicos foram avaliados quanto aos padrões histológicos existentes e o padrão histológico predominante. Os casos foram classificados com base no estudo de Waldron e El-Mofty (1987) e na classificação da OMS de 2005. Resultados: Foram identificados 54 casos, com distribuição similar entre os sexos e média de idade de 38,3 anos. Cinquenta e três casos (98,1%) afetaram a mandíbula. Quarenta e nove casos (90,8%) foram classificados como ameloblastomas sólidos, 3 (5,6%) como ameloblastomas desmoplásicos e 2 (3,7%) como lesões híbridas. Os padrões histológicos folicular (77,6%), acantomatoso (69,4%) e plexiforme (65,3%) foram os mais frequentes nas lesões sólidas. Áreas focais de ameloblastoma desmoplásico foram identificadas em 11 ameloblastomas sólidos (22,4%). Conclusão: Embora enquadrado como uma variante distinta, nossos resultados revelam que áreas focais de ameloblastoma desmoplásico podem ser identificadas com relativa frequência em ameloblastomas convencionais.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAmeloblastomasSolidosEstudo_Fulco_2010.pdfAmeloblastomasSolidosEstudo_Fulco_2010.pdfhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942010000200005application/pdf1334359https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/1/AmeloblastomasSolidosEstudo_Fulco_2010.pdfc109dbe78e0f0d19965ee4999464c071MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAmeloblastomas sólidos_2010.pdf.txtAmeloblastomas sólidos_2010.pdf.txtExtracted texttext/plain29504https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/5/Ameloblastomas%20s%c3%b3lidos_2010.pdf.txt3bb89f492761bc82fd18cad98a2e47dfMD55THUMBNAILAmeloblastomas sólidos_2010.pdf.jpgAmeloblastomas sólidos_2010.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg11417https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/6/Ameloblastomas%20s%c3%b3lidos_2010.pdf.jpga0b3dde258e246ef4c3e721069db0495MD56123456789/238112021-12-09 13:55:17.22oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23811Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-12-09T16:55:17Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
title Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
spellingShingle Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
Fulco, Giovana Medeiros
Ameloblastoma
Mandible
Maxilla
Odontogenic tumors
title_short Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
title_full Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
title_fullStr Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
title_full_unstemmed Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
title_sort Ameloblastomas sólidos: estudo retrospectivo clínico e histopatológico em 54 casos
author Fulco, Giovana Medeiros
author_facet Fulco, Giovana Medeiros
Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Souza, Lélia Batista de
Miguel, Márcia Cristina da Costa
Pinto, Leão Pereira
author_role author
author2 Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Souza, Lélia Batista de
Miguel, Márcia Cristina da Costa
Pinto, Leão Pereira
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fulco, Giovana Medeiros
Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Souza, Lélia Batista de
Miguel, Márcia Cristina da Costa
Pinto, Leão Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Ameloblastoma
Mandible
Maxilla
Odontogenic tumors
topic Ameloblastoma
Mandible
Maxilla
Odontogenic tumors
description Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu o padrão desmoplásico do espectro histopatológico do ameloblastomas sólidos e o enquadrou como uma variante distinta, designada ameloblastoma desmoplásico. Objetivo: Analisar os achados clínico-patológicos em uma série de casos de ameloblastomas sólidos. Forma de Estudo: Estudo de corte transversal. Material e método: Dados sobre idade, sexo, localização e características clínicas foram obtidos em fichas de biópsia. Cortes histológicos foram avaliados quanto aos padrões histológicos existentes e o padrão histológico predominante. Os casos foram classificados com base no estudo de Waldron e El-Mofty (1987) e na classificação da OMS de 2005. Resultados: Foram identificados 54 casos, com distribuição similar entre os sexos e média de idade de 38,3 anos. Cinquenta e três casos (98,1%) afetaram a mandíbula. Quarenta e nove casos (90,8%) foram classificados como ameloblastomas sólidos, 3 (5,6%) como ameloblastomas desmoplásicos e 2 (3,7%) como lesões híbridas. Os padrões histológicos folicular (77,6%), acantomatoso (69,4%) e plexiforme (65,3%) foram os mais frequentes nas lesões sólidas. Áreas focais de ameloblastoma desmoplásico foram identificadas em 11 ameloblastomas sólidos (22,4%). Conclusão: Embora enquadrado como uma variante distinta, nossos resultados revelam que áreas focais de ameloblastoma desmoplásico podem ser identificadas com relativa frequência em ameloblastomas convencionais.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-09-11T14:42:53Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-09-11T14:42:53Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv NONAKA, Cassiano Francisco Weege et al. Solid ameloblastomas - retrospective clinical and histopathologic study of 54 cases. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 76, n. 2, p. 172-177, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23811
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000200005
identifier_str_mv NONAKA, Cassiano Francisco Weege et al. Solid ameloblastomas - retrospective clinical and histopathologic study of 54 cases. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 76, n. 2, p. 172-177, 2010.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23811
http://dx.doi.org/10.1590/S1808-86942010000200005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/1/AmeloblastomasSolidosEstudo_Fulco_2010.pdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/2/license.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/5/Ameloblastomas%20s%c3%b3lidos_2010.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23811/6/Ameloblastomas%20s%c3%b3lidos_2010.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c109dbe78e0f0d19965ee4999464c071
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
3bb89f492761bc82fd18cad98a2e47df
a0b3dde258e246ef4c3e721069db0495
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797777238544875520