Pirólise de resíduo industrial de laminado de polietileno com barreira de alumínio

• Autor(a) principal: Santos, Gabriel Henrique de Oliveira
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55925
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::POLIMEROS; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA::MATERIAIS NAO METALICOS::POLIMEROS, APLICACOES; Pirólise; Polietileno; Alumínio

A crescente produção de embalagens tem acentuado o problema da poluição plástica, emergindo como um obstáculo significativo para o desenvolvimento sustentável. Entre os diversos tipos de embalagens no mercado, os filmes laminados de polietileno (PE) e alumínio (Al) têm contribuído para avanços no acondicionamento de produtos, mas também representam uma ameaça ambiental. A pirólise surge como uma alternativa eficiente para a valorização de resíduos plásticos, buscando contornar o cenário em ascensão de crise energética. Neste trabalho, estudou-se a caracterização e a pirólise convencional e catalítica a 600ºC de resíduos de laminado de PE e Al, utilizando trióxido de tungstênio (WO3) suportado em cinza de casca de arroz. As análises revelaram alto teor de voláteis (82,464%), baixo teor de cinzas (17,528%) e de carbono fixo (0,008%) indicando um potencial significativo na produção de líquidos após a pirólise. A análise térmica do material evidenciou a degradação do plástico entre 444ºC e 492ºC, com um poder calorífico de 31,759 MJ/kg. A pirólise catalítica resultou no aumento da produção de hidrocarbonetos leves, majoritariamente alcenos, de 15 para 38%, como a gasolina, o diesel e o querosene. Em suma, o estudo apresentou um excelente potencial para a pirólise do resíduo de PE-Al na produção de combustíveis de alto valor agregado.