A SOCIOCLÍNICA INSTITUCIONAL COMO REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLÓGICO PARA A PESQUISA EM ENFERMAGEM E SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortuna,Cinira Magali
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Silva,Simone Santana da, Mesquita,Luana Pinho de, Matumoto,Silvia, Oliveira,Poliana Silva, Santana,Fabiana Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Texto & contexto enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072017000400606
Resumo: RESUMO Objetivo: refletir acerca das contribuições e limites da Socioclínica Institucional como aporte teórico metodológico em pesquisas em enfermagem e em saúde. Método: estudo de reflexão desenvolvido a partir do delineamento das modalidades de condução da abordagem Socioclínica Institucional: intervenção socioanalítica, análise institucional das práticas profissionais, pesquisa-ação e investigação socioanalítica. Resultado: a Socioclínica Institucional é uma continuidade do aporte teórico metodológico da Socioanálise Louraudiana, corrente da análise institucional, linha francesa. Propõe oito princípios norteadores: análise da encomenda e demanda; participação dos sujeitos no dispositivo; trabalho dos analisadores; análise das transformações que ocorrem à medida que o trabalho avança; aplicação de modalidades de restituição; trabalho das implicações primárias e secundárias; intenção de produção de conhecimentos e atenção aos contextos; e interferências institucionais. As contribuições estão relacionadas com a lógica de transformar para conhecer, produção coletiva do conhecimento e troca de saberes e aprenderes entre participantes e pesquisadores. Os desafios estão relacionados ao rompimento da lógica dominante nas pesquisas e da inclusão da diferença de saberes e poderes na produção de conhecimento. Conclusão: a Socioclínica Institucional pode articular transformação de práticas e produção de conhecimento. O referencial oferta importante suporte no campo de produção de conhecimento da enfermagem e da saúde por valorizar, em todo processo da pesquisa, a subjetividade dos envolvidos, bem como as instituições que atravessam as práticas e as relações.