Filosofia da visibilidade: A pintura em Maurice Merleau-Ponty
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Journal of Lean Systems |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/846 |
Resumo: | O presente trabalho procura mostrar que o filósofo francês Merleau-Ponty, ao mergulhar no mundo da pintura, especialmente na de Paul Cézanne, percebeu que o pintor exercia na tela aquilo que ele almejava fazer na filosofia. A maior contribuição desse pintor, para a arte e o pensamento moderno, foi o fato de não se falar mais em totalidades e “verdades absolutas”, pois o mundo está se fazendo continuamente. Ele queria, com isso, pintar a natureza em estado de nascimento. Aproximando filosofia e arte e, mais do que isso, fazer uma filosofia como uma obra de arte, era a idéia de Merleau-Ponty que, nesse sentido, usa a metáfora da pintura, para falar da profundidade do mundo da vida. Profundidade que torna possível falar de uma metafísica contemporânea: que nos permite acessos a “ramos do Ser”. Essa Ontologia da “carne”, do mundo primordial é tratada pelo filósofo como algo semelhante à expressão pictural. Este estudo propõe pensar questões entre o fazer o filosófico e o artístico, bem como mostrar o pensamento merleaupontyano do período em que – especificamente no texto O olho e o Espírito – ele passa a reconhecer a pintura como uma verdadeira linguagem e, por conseqüência, como uma verdadeira filosofia. |
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Filosofia da visibilidade: A pintura em Maurice Merleau-PontyMetafísica Contemporânea. Ontologia. Ser Selvagem O presente trabalho procura mostrar que o filósofo francês Merleau-Ponty, ao mergulhar no mundo da pintura, especialmente na de Paul Cézanne, percebeu que o pintor exercia na tela aquilo que ele almejava fazer na filosofia. A maior contribuição desse pintor, para a arte e o pensamento moderno, foi o fato de não se falar mais em totalidades e “verdades absolutas”, pois o mundo está se fazendo continuamente. Ele queria, com isso, pintar a natureza em estado de nascimento. Aproximando filosofia e arte e, mais do que isso, fazer uma filosofia como uma obra de arte, era a idéia de Merleau-Ponty que, nesse sentido, usa a metáfora da pintura, para falar da profundidade do mundo da vida. Profundidade que torna possível falar de uma metafísica contemporânea: que nos permite acessos a “ramos do Ser”. Essa Ontologia da “carne”, do mundo primordial é tratada pelo filósofo como algo semelhante à expressão pictural. Este estudo propõe pensar questões entre o fazer o filosófico e o artístico, bem como mostrar o pensamento merleaupontyano do período em que – especificamente no texto O olho e o Espírito – ele passa a reconhecer a pintura como uma verdadeira linguagem e, por conseqüência, como uma verdadeira filosofia. Universidade Federal de Santa Catarina2012-01-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/846PERI; v. 3 n. 1; 16-282175-1811reponame:Journal of Lean Systemsinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/846/349Copyright (c) 2015 Amauri Bitencourtinfo:eu-repo/semantics/openAccessBitencourt, Amauri2015-03-16T11:12:12Zoai:ojs.sites.ufsc.br:article/846Revistahttps://nexos.ufsc.br/index.php/leanPUBhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/oai||g.tortorella@ufsc.br2448-02662448-0266opendoar:2015-03-16T11:12:12Journal of Lean Systems - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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