Órteses de EVA no tratamento para pé torto congênito em recém-nascidos/EVA brace for treatment of congenital clubfoot in newborns

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos, Cecília Maria Bezerra Freire
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Santos, Raweny Thayna Gomes dos, Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira, Farias, Pedro Henrique Silva de, Pereira, Silvana Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2500
Resumo: Introdução: Pé torto congênito (PTC) é uma deformidade ortopédica caracterizada por uma displasia congênita das estruturas musculoesqueléticas como músculos, tendões, ligamentos, estruturas osteoarticulares e neurovasculares, de origem multifatorial e causa idiopática. Objetivo: Oferecer intervenção precoce no tratamento de pé torto congênito de recém-nascidos e apresentar o uso de Etil Vinil Acetato (EVA) como um material para produção de órteses ainda no período neonatal. Método: Foi realizada intervenção em recém-nascidos de idade gestacional >37 semanas, de ambos os sexos, diagnosticados com pé torto congênito flexível. As órteses foram desenvolvidas com EVA de espessura 4 mm, velcro e cola quente, utilizando-se prancha de cabelo e tesoura para confecção. Resultados: Foram incluídos 15 neonatos no estudo, com PTC bilateral. Para cada confecção de órtese foi usado em média 20 cm2 de EVA e nenhum recém-nascido evoluiu com úlcera de pressão. As órteses foram mantidas por 18 horas inicialmente e nenhuma família apresentou qualquer queixa ou dificuldade em manipular o material em casa, relatando integral satisfação. Aos 60 dias de tratamento, todos os bebês em acompanhamento alcançaram a pontuação 0 pela escala de Pirani, entretanto, por não apresentarem simetria dos pés, foram acompanhados por mais 30 dias. Na análise multivariada, observaram-se diferenças entre as avaliações (p = 0,001), e na comparação de pares, apenas a pontuação dos 30 com 60 dias, foram semelhantes (p = 0,45). Conclusão: A rápida intervenção, realizada por profissional habilitado, utilizando-se órteses confeccionadas com EVA, mostrou-se eficaz para o tratamento conservador do PTC em recém-nascidos.
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