Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
Texto Completo: | https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303 |
Resumo: | Introdução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida. |
id |
UFSCAR-1_f9c956e556cb998358fdeaab39d1d23f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2303 |
network_acronym_str |
UFSCAR-1 |
network_name_str |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
repository_id_str |
|
spelling |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newbornsIntrodução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida.Brazilian Journal of Occupational TherapyCuadernos Brasilenos de Terapia OcupacionalCadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional2019-06-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/230310.4322/2526-8910.ctoAO1774Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 27 No. 2 (2019); 367-371Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 27 Núm. 2 (2019); 367-371Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 27 n. 2 (2019); 367-3712526-8910reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalinstname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)instacron:UFSCARporenghttps://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1136https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1137Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacionalhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlbuquerque, Raquel CostaTeixeira Ferreira, Wilsineth BorgesHolanda, Norrara Scarlytt de OliveiraPaiva, Rayssa Béder CésarMarcelino, Juliana Fonsêca de QueirozPereira, Silvana Alves2022-04-20T20:07:17Zoai:ojs.www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br:article/2303Revistahttp://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br2526-89102526-8910opendoar:2022-04-20T20:07:17Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
title |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
spellingShingle |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns Albuquerque, Raquel Costa |
title_short |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
title_full |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
title_fullStr |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
title_full_unstemmed |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
title_sort |
Preferência visual cromática em recém-nascidos a termo/ Chromatic visual preference in full-term newborns |
author |
Albuquerque, Raquel Costa |
author_facet |
Albuquerque, Raquel Costa Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira Paiva, Rayssa Béder César Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz Pereira, Silvana Alves |
author_role |
author |
author2 |
Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira Paiva, Rayssa Béder César Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz Pereira, Silvana Alves |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Albuquerque, Raquel Costa Teixeira Ferreira, Wilsineth Borges Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira Paiva, Rayssa Béder César Marcelino, Juliana Fonsêca de Queiroz Pereira, Silvana Alves |
description |
Introdução: Evidências têm apontado que a preferência visual por cores em crianças com desenvolvimento atípico pode ser diferente, quando comparada à criança sem alterações do desenvolvimento. Embora esse dado representa um importante mediador sobre a trajetória do desenvolvimento, nenhum estudo caracterizou este perfil em recém-nascidos (RN). Objetivo: Caracterizar a preferência visual por cores em RN termo nas primeiras horas de vida. Método: Estudo transversal com 46 RN posicionados no colo das mães. Para a avaliação da preferência visual por cores foram apresentados seis cartões, sendo metade branca e a outra metade na cor cromática. A prevalência entre as cores foi testada pelo teste Qui-quadrado e considerou-se o nível de significância de 5%. Resultados: 75% dos RN preferiram a cor azul (p=0,001) e apesar da frequência do olhar entre a cor verde e branca ser maior para a cor cromática, não foi detectado preferência entre esta análise (p=0,23). Os únicos cartões que as frequências foram maiores para a o branco foram os cartões com cores amarela e laranja e, ainda assim, não há preferência entre elas (p=0,05 e p=0,37, respectivamente). Conclusão: Foi possível conhecer a preferência cromática pelo azul em RN já nas primeiras horas de vida. Considerando que os problemas detectados e ganhos visuais que acontecem ainda no período neonatal irão interferir no desenvolvimento para a vida adulta, sugere-se que uma avaliação da preferência visual por cores possa ser incorporada na rotina do terapeuta ocupacional da Unidade Neonatal, mesmo quando o público alvo for um RN com poucas horas de vida. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-06-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303 10.4322/2526-8910.ctoAO1774 |
url |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303 |
identifier_str_mv |
10.4322/2526-8910.ctoAO1774 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por eng |
language |
por eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1136 https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/2303/1137 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Occupational Therapy; Vol. 27 No. 2 (2019); 367-371 Cuadernos Brasilenos de Terapia Ocupacional; Vol. 27 Núm. 2 (2019); 367-371 Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional; v. 27 n. 2 (2019); 367-371 2526-8910 reponame:Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional instname:Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) instacron:UFSCAR |
instname_str |
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) |
instacron_str |
UFSCAR |
institution |
UFSCAR |
reponame_str |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
collection |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional - Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR-DTO) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadto@ufscar.br||cadto@ufscar.br |
_version_ |
1797688317504913408 |