Grupos estratégicos e desempenho no setor confeccionista brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Lucas Maia dos
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Ferreira,Marco Aurélio Marques, Tavares,Bruno, Dutra,Daniel Resende
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Gestão & Produção
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2012000300015
Resumo: Os determinantes do desempenho das empresas têm sido, por muito tempo, interesse central para pesquisadores em gestão estratégica. Nesse sentido, este trabalho foi conduzido com o objetivo de identificar e analisar o desempenho de grupos estratégicos de confecções brasileiras, descrevendo as suas características e comparando-as por indicadores definidos ao longo do estudo. Para isto, foram analisados os dados do ano de 2006 de 510 empresas do setor: calcularam-se os escores de eficiência, utilizando-se a metodologia de análise envoltória de dados; utilizou-se a análise de cluster para identificar agrupamentos e utilizou-se da análise discriminante para validá-los. Constatou-se elevado grau de ineficiência das empresas e o lapso médio de eficiência permite 98,17% de aumento de produtos, mantendo o mesmo nível de insumos. Foi possível identificar três grupos estratégicos significativamente validados pela análise discriminante, sendo aquele composto basicamente por grandes empresas o que apresentou melhor desempenho, e aquele composto basicamente por micro e pequenas empresas (MPEs) o que apresentou pior desempenho. A presença de agrupamentos estratégicos diferenciados, principalmente por porte, mostra que o setor confeccionista nacional é dividido por barreiras internas inerentes às peculiaridades da maior disponibilidade de recursos em grandes empresas do que nas MPEs. Por isso, esses resultados vão ao encontro da literatura, que aconselha as MPEs a focarem em outras estratégias para não competir com a capacidade de economia de escala das grandes. Do ponto de vista dos grupos estratégicos, isso possibilitará a construção de barreiras de mobilidade interna aos grupos, fortalecendo a competitividade do setor nacional.
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