Relatório de sustentabilidade: perfil das organizações brasileiras e estrangeiras segundo o padrão da Global Reporting Initiative

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos,Lucila Maria de Souza
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Sehnem,Simone, Oliveira,Murilo de Alencar Souza, Rossetto,Adriana Marques, Coelho,Ana Lúcia de Araújo Lima, Dalfovo,Michael Samir
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Gestão & Produção
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2013000400011
Resumo: Este trabalho teve o objetivo de descrever a evolução da publicação mundial de relatórios de sustentabilidade organizacionais, com base nos indicadores da Global Reporting Initiative (GRI), no período de 1999 a 2010. Identificou-se a evolução de adesão aos indicadores GRI pelas organizações, mediante análises quantitativas das publicações por: i) regiões (continentes); ii) países; iii) setores de atuação; iv) níveis de aplicação das diretrizes GRI; e v) nível de aderência às diretrizes GRI. Trata-se de uma análise documental, com enfoque quantitativo, de natureza descritiva, que fez uso de estatística descritiva por meio do software Statistica e de planilha eletrônica Excel para proceder à análise dos dados. Conforme dados de GRI (GLOBAL..., 2011), constatou-se que as regiões com maior adesão à publicação de relatórios no modelo GRI foram a Europa, que obteve maior representatividade com 47,60% do total, seguida pela Ásia com 17,02% e América do Norte com 13,92%. Os países com maior volume de publicações foram em ordem: Espanha, Estados Unidos, Japão e Brasil, que somaram 33,54% do total. Dentre os setores com maior adesão aos indicadores para elaboração de relatórios de sustentabilidade, destacam-se os de Serviços Financeiros, Energia, Serviços de Energia e Outros, que somados alcançaram 35,30% de participação relativa. Observou-se que 74,80% dos relatórios foram publicados no nível de aplicação G3, além de que existe forte movimento de publicação nos níveis mais elevados de aderência ao padrão GRI (A e A+) e com verificação externa, sobretudo a partir de 2006 e 2010. Mediante uso de análise de correspondência entre os 13 principais setores de atuação e os 14 principais países de origem das empresas que publicaram relatórios pela GRI, percebe-se a ligação entre os Setores de Energia, Serviços de Energia e Construção com o Brasil. A Europa ganha destaque em relatórios do setor de Produtos Alimentícios e Bebidas, Telecomunicações, Serviços Financeiros, Logística e Construção. Os menores indicadores de correspondência são referentes à África do Sul, bem como ao setor de Mineração. Concluiu-se que as diretrizes GRI vêm ganhando a adesão gradativa de organizações localizadas nos mais diversos países e regiões, pelas preocupações que tais indicadores possuem com os multistakeholders, além de conferir credibilidade e transparência à gestão das organizações.
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