Administração: Formação com Diferencial Estratégico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reinert, José Nilson
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Cristofolini, Arlei, Alves, Fernanda de Matos Sanchez, Buss, Ricardo Niehues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/74627
Resumo: Hoje existe uma sensação de que as Escolas estão formando pessoas de que o chamado mercado, em particular, e a sociedade, de modo geral, não estão mais demandado. O próprio setor público quando promove concurso, o faz em carreiras que parece terem muito pouco a ver com as atuais formações universitárias. Exemplos? Fiscal da Receita Federal, Fiscal do INSS, Técnico de Nível Superior e assim por diante. Se forem pegos os profissionais que vão atuar nas profissões para as quais foram pretensamente formados, a questão passa a oferecer um quadro aparentemente bastante problemático, segundo resultado de pesquisa publicada recentemente em jornal de grande circulação nacional, onde, na média, 47% dos profissionais formados não vão atuar nas suas respectivas formações acadêmicas. (Folha de São Paulo) No ápice dos aproveitamentos está o curso de enfermagem, com 84 por cento dos aproveitamentos. Isso é fácil de entender, na medida em que o Brasil, assim como alguns de seus vizinhos, está exportando esse tipo de profissional para países europeus. A área da saúde, de um modo geral, tem apresentado um bom índice de aproveitamento nos cursos de medicina (75%), odontologia (71%) e farmácia (67). Mesmo assim, o curso de medicina chama particular atenção, considerando ser curso caro em relação à maioria e pelo tempo que ocupa do estudante. Nesse sentido, setenta e cinco por cento de aproveitamento ainda parece ser pouco. De baixo para cima aparecem os cursos de geografia (com apenas 1% de aproveitamento), Ciências Econômicas (com 9%) e Biologia (com 10%). Isso tudo está acontecendo a despeito da grande pressão que os órgãos de representação de classe estão fazendo, em escala cada vez maior, visando garantir reserva de mercado para as profissões que tentam representar. Os egressos do Curso de Graduação em Administração, por sua vez, têm um aproveitamento de 46,4%, muito próximo da média, dentre os cursos pesquisados, que é de 47%. Isso se deve, segundo Rui Otávio de Andrade, Presidente do Conselho Federal de Administração, porque a área "é muldisciplinar e multiprofissional, com um leque amplo de empregabilidade. Muitos se formam e vão trabalhar na área de turismo ou em hospitais, por exemplo. Podem não ser gerentes ou supervisores, mas, em muitos casos, estão exercendo funções de administradores."
id UFSC_0d64c2c4fd14262100617035daadcf69
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/74627
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Reinert, José NilsonCristofolini, ArleiAlves, Fernanda de Matos SanchezBuss, Ricardo Niehues2012-10-15T18:00:09Z2012-10-15T18:00:09Z2006-12-10http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/74627Hoje existe uma sensação de que as Escolas estão formando pessoas de que o chamado mercado, em particular, e a sociedade, de modo geral, não estão mais demandado. O próprio setor público quando promove concurso, o faz em carreiras que parece terem muito pouco a ver com as atuais formações universitárias. Exemplos? Fiscal da Receita Federal, Fiscal do INSS, Técnico de Nível Superior e assim por diante. Se forem pegos os profissionais que vão atuar nas profissões para as quais foram pretensamente formados, a questão passa a oferecer um quadro aparentemente bastante problemático, segundo resultado de pesquisa publicada recentemente em jornal de grande circulação nacional, onde, na média, 47% dos profissionais formados não vão atuar nas suas respectivas formações acadêmicas. (Folha de São Paulo) No ápice dos aproveitamentos está o curso de enfermagem, com 84 por cento dos aproveitamentos. Isso é fácil de entender, na medida em que o Brasil, assim como alguns de seus vizinhos, está exportando esse tipo de profissional para países europeus. A área da saúde, de um modo geral, tem apresentado um bom índice de aproveitamento nos cursos de medicina (75%), odontologia (71%) e farmácia (67). Mesmo assim, o curso de medicina chama particular atenção, considerando ser curso caro em relação à maioria e pelo tempo que ocupa do estudante. Nesse sentido, setenta e cinco por cento de aproveitamento ainda parece ser pouco. De baixo para cima aparecem os cursos de geografia (com apenas 1% de aproveitamento), Ciências Econômicas (com 9%) e Biologia (com 10%). Isso tudo está acontecendo a despeito da grande pressão que os órgãos de representação de classe estão fazendo, em escala cada vez maior, visando garantir reserva de mercado para as profissões que tentam representar. Os egressos do Curso de Graduação em Administração, por sua vez, têm um aproveitamento de 46,4%, muito próximo da média, dentre os cursos pesquisados, que é de 47%. Isso se deve, segundo Rui Otávio de Andrade, Presidente do Conselho Federal de Administração, porque a área "é muldisciplinar e multiprofissional, com um leque amplo de empregabilidade. Muitos se formam e vão trabalhar na área de turismo ou em hospitais, por exemplo. Podem não ser gerentes ou supervisores, mas, em muitos casos, estão exercendo funções de administradores."INPEAUAdministração: Formação com Diferencial Estratégicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALt0098.pdft0098.pdfapplication/pdf75768https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/1/t0098.pdf3756e89def091003447c4e20fb9d15e7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52TEXTt0098.pdf.txtt0098.pdf.txtExtracted Texttext/plain18199https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/3/t0098.pdf.txt5a4e1f638897429dc213569c6da5525cMD53THUMBNAILt0098.pdf.jpgt0098.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg707https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/4/t0098.pdf.jpg14a10af8ae324da16cbe97aa1bb8b33aMD54123456789/746272013-04-30 12:54:13.473oai:repositorio.ufsc.br:123456789/74627Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-04-30T15:54:13Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Administração: Formação com Diferencial Estratégico
title Administração: Formação com Diferencial Estratégico
spellingShingle Administração: Formação com Diferencial Estratégico
Reinert, José Nilson
title_short Administração: Formação com Diferencial Estratégico
title_full Administração: Formação com Diferencial Estratégico
title_fullStr Administração: Formação com Diferencial Estratégico
title_full_unstemmed Administração: Formação com Diferencial Estratégico
title_sort Administração: Formação com Diferencial Estratégico
author Reinert, José Nilson
author_facet Reinert, José Nilson
Cristofolini, Arlei
Alves, Fernanda de Matos Sanchez
Buss, Ricardo Niehues
author_role author
author2 Cristofolini, Arlei
Alves, Fernanda de Matos Sanchez
Buss, Ricardo Niehues
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reinert, José Nilson
Cristofolini, Arlei
Alves, Fernanda de Matos Sanchez
Buss, Ricardo Niehues
description Hoje existe uma sensação de que as Escolas estão formando pessoas de que o chamado mercado, em particular, e a sociedade, de modo geral, não estão mais demandado. O próprio setor público quando promove concurso, o faz em carreiras que parece terem muito pouco a ver com as atuais formações universitárias. Exemplos? Fiscal da Receita Federal, Fiscal do INSS, Técnico de Nível Superior e assim por diante. Se forem pegos os profissionais que vão atuar nas profissões para as quais foram pretensamente formados, a questão passa a oferecer um quadro aparentemente bastante problemático, segundo resultado de pesquisa publicada recentemente em jornal de grande circulação nacional, onde, na média, 47% dos profissionais formados não vão atuar nas suas respectivas formações acadêmicas. (Folha de São Paulo) No ápice dos aproveitamentos está o curso de enfermagem, com 84 por cento dos aproveitamentos. Isso é fácil de entender, na medida em que o Brasil, assim como alguns de seus vizinhos, está exportando esse tipo de profissional para países europeus. A área da saúde, de um modo geral, tem apresentado um bom índice de aproveitamento nos cursos de medicina (75%), odontologia (71%) e farmácia (67). Mesmo assim, o curso de medicina chama particular atenção, considerando ser curso caro em relação à maioria e pelo tempo que ocupa do estudante. Nesse sentido, setenta e cinco por cento de aproveitamento ainda parece ser pouco. De baixo para cima aparecem os cursos de geografia (com apenas 1% de aproveitamento), Ciências Econômicas (com 9%) e Biologia (com 10%). Isso tudo está acontecendo a despeito da grande pressão que os órgãos de representação de classe estão fazendo, em escala cada vez maior, visando garantir reserva de mercado para as profissões que tentam representar. Os egressos do Curso de Graduação em Administração, por sua vez, têm um aproveitamento de 46,4%, muito próximo da média, dentre os cursos pesquisados, que é de 47%. Isso se deve, segundo Rui Otávio de Andrade, Presidente do Conselho Federal de Administração, porque a área "é muldisciplinar e multiprofissional, com um leque amplo de empregabilidade. Muitos se formam e vão trabalhar na área de turismo ou em hospitais, por exemplo. Podem não ser gerentes ou supervisores, mas, em muitos casos, estão exercendo funções de administradores."
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-12-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-10-15T18:00:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2012-10-15T18:00:09Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/74627
url http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/74627
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv INPEAU
publisher.none.fl_str_mv INPEAU
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/1/t0098.pdf
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/2/license.txt
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/3/t0098.pdf.txt
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/74627/4/t0098.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 3756e89def091003447c4e20fb9d15e7
11ee89cd31d893362820eab7c4d46734
5a4e1f638897429dc213569c6da5525c
14a10af8ae324da16cbe97aa1bb8b33a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805138574409728