Administração: Formação com Diferencial Estratégico
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/74627 |
Resumo: | Hoje existe uma sensação de que as Escolas estão formando pessoas de que o chamado mercado, em particular, e a sociedade, de modo geral, não estão mais demandado. O próprio setor público quando promove concurso, o faz em carreiras que parece terem muito pouco a ver com as atuais formações universitárias. Exemplos? Fiscal da Receita Federal, Fiscal do INSS, Técnico de Nível Superior e assim por diante. Se forem pegos os profissionais que vão atuar nas profissões para as quais foram pretensamente formados, a questão passa a oferecer um quadro aparentemente bastante problemático, segundo resultado de pesquisa publicada recentemente em jornal de grande circulação nacional, onde, na média, 47% dos profissionais formados não vão atuar nas suas respectivas formações acadêmicas. (Folha de São Paulo) No ápice dos aproveitamentos está o curso de enfermagem, com 84 por cento dos aproveitamentos. Isso é fácil de entender, na medida em que o Brasil, assim como alguns de seus vizinhos, está exportando esse tipo de profissional para países europeus. A área da saúde, de um modo geral, tem apresentado um bom índice de aproveitamento nos cursos de medicina (75%), odontologia (71%) e farmácia (67). Mesmo assim, o curso de medicina chama particular atenção, considerando ser curso caro em relação à maioria e pelo tempo que ocupa do estudante. Nesse sentido, setenta e cinco por cento de aproveitamento ainda parece ser pouco. De baixo para cima aparecem os cursos de geografia (com apenas 1% de aproveitamento), Ciências Econômicas (com 9%) e Biologia (com 10%). Isso tudo está acontecendo a despeito da grande pressão que os órgãos de representação de classe estão fazendo, em escala cada vez maior, visando garantir reserva de mercado para as profissões que tentam representar. Os egressos do Curso de Graduação em Administração, por sua vez, têm um aproveitamento de 46,4%, muito próximo da média, dentre os cursos pesquisados, que é de 47%. Isso se deve, segundo Rui Otávio de Andrade, Presidente do Conselho Federal de Administração, porque a área "é muldisciplinar e multiprofissional, com um leque amplo de empregabilidade. Muitos se formam e vão trabalhar na área de turismo ou em hospitais, por exemplo. Podem não ser gerentes ou supervisores, mas, em muitos casos, estão exercendo funções de administradores." |
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