A criança surda e seus interlocutores num programa de escola inclusiva com abordagem bilíngüe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TURETTA, Beatriz Aparecida dos Reis
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190808
Resumo: O presente trabalho aborda a problemática da educação oferecida às crianças surdas e busca discutir as possibilidades de articulação entre iniciativas de educação bilíngüe e de inclusão escolar para esses alunos. A pesquisa aqui relatada focaliza uma instituição de educação infantil da rede pública que desenvolve um programa com esse duplo propósito, propiciando ao aluno surdo a interação com educadores ouvintes - professora, intérprete e outros profissionais - e um educador surdo, além da convivência com parceiros ouvintes e surdos. O estudo deu ênfase ao papel da linguagem na formação da criança, referenciando-se em autores que assumem a corrente histórico-cultural e/ou a perspectiva enunciativo-discursiva na investigação da educação de surdos. O objetivo específico foi analisar os modos pelos quais as crianças surdas envolvem-se nas relações interpessoais e na comunicação com os diversos interlocutores presentes na sala de aula, em particular com os adultos educadores, cujos papéis são diferentes no que concerne ao trabalho pedagógico e aos compromissos com o aluno incluído. Os procedimentos abrangeram filmagens de atividades em classe, entrevistas com educadores e anotações de campo sobre outros aspectos de interesse. As análises indicam algumas limitações das possibilidades de interlocução das crianças surdas, vinculadas aos tipos de atividades desenvolvidas (como canto/música e conto de história) e, sobretudo, à demanda de atenção visual decorrente da presença de diferentes educadores, com posições distintas em sala de aula. Quanto a esse segundo apontamento, ficaram evidenciados encontros e desencontros no que diz respeito aos papéis da professora, da intérprete e do educador surdo, além de ambigüidades na atribuição de responsabilidade a cada um em termos da atuação pedagógica. Diante desses interlocutores adultos (além de outros, menos regularmente presentes), as crianças surdas respondiam de maneiras variadas, mas geralmente reveladoras de dificuldades tanto para escolher “para quem” e “quando” olhar, como para compreender e participar das atividades em ocorrência. Considerando essas experiências das crianças e o tempo insuficiente de atividades adicionais exclusivas para o grupo de surdos, nota-se que as condições ainda não lhes permitem um bom ritmo de aquisição da língua brasileira de sinais. No fechamento do texto são salientados os méritos do programa e os vários avanços efetivados; ao mesmo tempo, são apontados problemas sugeridos pelos achados. Esses problemas, embora não possam ser enfrentados apenas no âmbito de decisão da equipe coordenadora e da escola, em razão especialmente das políticas de redução de custos e da disposição de instâncias educacionais superiores, sugerem a necessidade de mudanças urgentes, para evitar o risco de manter as metas da educação bilíngüe em posição de subalternidade às da educação inclusiva entendida como atendimento na escola regular.
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O estudo deu ênfase ao papel da linguagem na formação da criança, referenciando-se em autores que assumem a corrente histórico-cultural e/ou a perspectiva enunciativo-discursiva na investigação da educação de surdos. O objetivo específico foi analisar os modos pelos quais as crianças surdas envolvem-se nas relações interpessoais e na comunicação com os diversos interlocutores presentes na sala de aula, em particular com os adultos educadores, cujos papéis são diferentes no que concerne ao trabalho pedagógico e aos compromissos com o aluno incluído. Os procedimentos abrangeram filmagens de atividades em classe, entrevistas com educadores e anotações de campo sobre outros aspectos de interesse. 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