Instabilidade glicêmica no período perioperatório em pessoas com diabetes mellitus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junkes, Cintia
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167976
Resumo: Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2016.
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaJunkes, CintiaAmante, Lúcia Nazareth2016-09-20T04:40:49Z2016-09-20T04:40:49Z2016340764https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/167976Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2016.A pessoa com diabetes mellitus possui maior probabilidade de necessitar uma intervenção cirúrgica em algum momento de sua vida, comparado ao restante da população. Além disso, a taxa de mortalidade perioperatória em pessoas com diabetes mellitus chega a ser 50% maior do que em pessoas não diabéticas. Diante desses dados epidemiológicos, torna-se clara a necessidade de compreender as alterações fisiológicas que ocorrem na pessoa com diabetes mellitus, visto que é uma comorbidade que assume papel de destaque na evolução clínica do paciente cirúrgico. Diante deste contexto, o presente estudo tem como objetivos: Identificar os fatores de risco para instabilidade glicêmica no período perioperatório presentes nas pessoas com DM internadas nas Unidades de Internação Cirúrgica de um hospital escola do sul do país; Conhecer a percepção das enfermeiras acerca dos fatores de risco para a instabilidade glicêmica e dos cuidados de enfermagem para pessoas com DM que se submetem a uma cirurgia; Desenvolver um guia de cuidados de enfermagem às pessoas com DM no período perioperatório visando manter um controle glicêmico. Trata-se de uma pesquisa mista quali-quantitativa. Para a identificação dos fatores de risco para instabilidade glicêmica no período perioperatório presentes nas pessoas com DM internadas nas Unidades de Internação Cirúrgica foi utilizada a abordagem quantitativa por meio da pesquisa descritiva e analítica observacional transversal. Em relação aos fatores de risco para instabilidade glicêmica e caracterização das pessoas com diabetes no período perioperatório a idade média dos participantes foi de 58,1 anos, predomínio diabetes tipo 2, sexo feminino, casados, ensino fundamental incompleto, aposentados. Entre as comorbidades prévias prevaleceu a hipertensão arterial. Os fatores de risco para instabilidade glicêmica que se destacaram foram: jejum prolongado; obesidade, uso anestesia geral e alteração da mobilidade física. Para conhecer a percepção dos enfermeiros acerca dos fatores de risco e cuidados de enfermagem para prevenção da instabilidade glicêmica foi utilizada a abordagem qualitativa do tipo exploratória descritiva, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e de um grupo focal realizada com os enfermeiros lotados nas Unidades de Internação Cirúrgica e Centro-Cirúrgico. Para o desenvolvimento do guia de cuidados de enfermagem à pessoa com DM no período perioperatório para prevenção da instabilidade glicêmica foram considerados os manuais, diretrizes e consensos de DM, além dos cuidados elencados pelos enfermeiros e da revisão integrativa realizada para conhecer o estado da arte sobre os cuidados de enfermagem à pessoa com diabetes mellitus no período perioperatório. Os principais tópicos abordados pelos estudos foram: fatores desencadeadores de hiperglicemia e hipoglicemia, cuidados de enfermagem quanto ao uso de insulina intravenosa, necessidade da elaboração de protocolos, principalmente para insulina intravenosa e hipoglicemia, gestão da dor, verificação de padrões hemodinâmicos e hidroeletrolíticos na pessoa com diabetes mellitus no período perioperatório. O estudo concluiu que o período mais crítico para instabilidade glicêmica foi o pós-operatório imediato com maior número de instabilidade glicêmica e uso de insulina, o que se explica pelo trauma e estresse cirúrgico/anestésico e menor mobilidade neste período. Por fim, ao realizar o plano de cuidados baseado no conhecimento assistencial e nas diretrizes e consensos espera-se o empoderamento das enfermeiras no controle da instabilidade glicêmica no período perioperatório, motivando-as a serem agentes ativas neste processo.<br>Abstract : The person with diabetes is more likely to require surgery at some point in their life, compared to the rest of the population. Furthermore, the perioperative mortality in people with diabetes mellitus can be 50% higher than in non-diabetics. Given these epidemiological data, it is clear the need to understand the physiological changes that occur in people with diabetes mellitus, as it is a comorbidity that assumes a prominent role in the clinical evolution of the surgical patient. Given this context, this study aims to: identify risk factors for glycemic instability in the perioperative period present in DM patients hospitalized in Surgical inpatient units of a teaching hospital of the south; Knowing the perception of nurses about the risk factors for glucose instability and nursing care for people with diabetes who undergo surgery; Develop a nursing care guide for people with DM in the perioperative period to maintain glycemic control. This is a mixed research qualitative and quantitative. For the identification of risk factors for glycemic instability in the perioperative period present in DM patients hospitalized in the Inpatient Surgical Unit was used the quantitative approach using descriptive and cross-sectional observational analytic research. Regarding risk factors for glucose instability and characterization of people with diabetes in the perioperative period the average age of participants was 58.1 years, predominantly type 2 diabetes, female, married, incomplete primary education, retired. Among the comorbidities prevailed hypertension. Risk factors for glycemic instability that stood out were: prolonged fasting; obesity, use general anesthesia and impaired physical mobility. To know the nurses' perception about the risk factors and nursing care to prevent glycemic instability was used a qualitative approach of descriptive exploratory, conducted through semi-structured interviews and a focus group conducted with nurses crowded in inpatient units surgical and Central surgical. For the development of the person nursing care guide with DM in the perioperative period to prevent glycemic instability manuals were considered, guidelines and DM consensus, besides the listed care by nurses and integrative review was to identify the state of the art the nursing care to the person with diabetes in perioperative period. The main topics covered by the studies were triggering factors of hyperglycemia and hypoglycemia, nursing care as the intravenous insulin use, need to develop protocols, mainly for intravenous insulin and hypoglycemia, pain management, verification hemodynamics and electrolyte in person with diabetes mellitus in the perioperative period. The study found that the most critical period for glycemic instability was the immediate postoperative period with the highest number of glycemic instability and use of insulin, which is explained by the trauma and surgical stress / anesthetic and less mobility in this period. Finally, to carry out the plan of care based on care knowledge and guidelines and consensus expected the empowerment of nurses in controlling glycemic instability in the perioperative period, motivating them to be active agents in this process.174 p.| il., grafs., tabs.porEnfermagemEnfermagem perioperatóriaDiabetes MellitusCuidados de enfermagemInstabilidade glicêmica no período perioperatório em pessoas com diabetes mellitusinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL340764.pdfapplication/pdf2280447https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/167976/1/340764.pdf67d3ed7fd4095cdf13313fa673627c6dMD51123456789/1679762016-09-20 01:40:50.028oai:repositorio.ufsc.br:123456789/167976Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-09-20T04:40:50Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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