Os Processos de Avaliação Institucional do Centro UNISAL e suas Concepções Teórico-Metodológicas como Ferramenta para uma Gestão de Qualidade.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MIRANDA, Antonio Carlos
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: MOREIRA, Carlos Augusto Amaral, BARBOSA, Anderson Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96901
Resumo: Tomando como referência o desenvolvimento do processo de avaliação institucional do Centro UNISAL, este artigo busca pontuar as concepções teórico-metodológicas no âmbito da avaliação institucional, que possam possibilitar a superação dos limites impostos a uma prática avaliativa que contribua efetivamente para uma gestão de qualidade institucional na promoção de melhorias para a coletividade. Por meio da Comissão Permanente de Avaliação (CPA) a auto-avaliação contempla 69 tipos diferentes de avaliação que são aplicados em periodicidades alternadas, tanto no método qualitativo quanto no quantitativo, definido pelo Plano de Avaliação Institucional. A auto-avaliação abrange tanto aspectos acadêmicos, nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como administrativos (infra-estrutura, disciplinas e condições de trabalho) e até aspectos externos (compromisso social e relacionamentos). Os resultados são divulgados em diversos setores e discutidos também em diferentes níveis (turmas, docentes, cursos, unidades e geral). Existem grupos permanentes de qualidade que recebem os resultados e, com a CPA, interpretam e implementam ações de melhorias. A Avaliação Institucional é entendida como um processo de reflexão coletiva e não apenas a verificação pontual. É uma categoria intrínseca do processo ensino-aprendizagem por um lado e do Plano de Desenvolvimento Institucional por outro. Só tem sentido dentro da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da Instituição. Deve ser feito pelo e para o professor, aluno e seu coletivo imediato – a instituição. Nenhuma das ações deve conduzir a qualquer classificação, premiação ou punição. A avaliação não deve ser instrumento de controle sobre a instituição e seus profissionais, mas deve ser um processo que reune dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias. Desta forma, o modelo de qualidade e seus indicadores devem ter legitimidade técnica e política e devem ser produzidos coletivamente pela instituição. O método escolhido precisa dar conta de encontrar os problemas, os pontos fortes e ir além de diagnosticar - precisa possibilitar discussão, análise conjunta e tomada de decisão. Enfim, é um trabalho árduo e extenso que coletivamente pode produzir excelentes resultados.
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A auto-avaliação abrange tanto aspectos acadêmicos, nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão, como administrativos (infra-estrutura, disciplinas e condições de trabalho) e até aspectos externos (compromisso social e relacionamentos). Os resultados são divulgados em diversos setores e discutidos também em diferentes níveis (turmas, docentes, cursos, unidades e geral). Existem grupos permanentes de qualidade que recebem os resultados e, com a CPA, interpretam e implementam ações de melhorias. A Avaliação Institucional é entendida como um processo de reflexão coletiva e não apenas a verificação pontual. É uma categoria intrínseca do processo ensino-aprendizagem por um lado e do Plano de Desenvolvimento Institucional por outro. Só tem sentido dentro da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da Instituição. Deve ser feito pelo e para o professor, aluno e seu coletivo imediato – a instituição. Nenhuma das ações deve conduzir a qualquer classificação, premiação ou punição. A avaliação não deve ser instrumento de controle sobre a instituição e seus profissionais, mas deve ser um processo que reune dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias. Desta forma, o modelo de qualidade e seus indicadores devem ter legitimidade técnica e política e devem ser produzidos coletivamente pela instituição. O método escolhido precisa dar conta de encontrar os problemas, os pontos fortes e ir além de diagnosticar - precisa possibilitar discussão, análise conjunta e tomada de decisão. 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