Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Renato Morais
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132618
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
id UFSC_541818b562584b5f2be78c38d1b9f089
oai_identifier_str oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132618
network_acronym_str UFSC
network_name_str Repositório Institucional da UFSC
repository_id_str 2373
spelling Universidade Federal de Santa CatarinaAraujo, Renato MoraisFloeter, Sergio Ricardo2015-05-06T13:21:23Z2015-05-06T13:21:23Z2012https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132618TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.Conhecer a diversidade de espécies de uma região e como estas se estruturam é fundamental para a conservação de ecossistemas. A Serra da Bodoquena, no Mato Grosso do Sul é considerada uma região prioritária para a conservação biológica. Rios que nascem ali possuem águas cristalinas adequadas ao mergulho, oferecendo a possibilidade de realização de pesquisas ictiológicas através da observação visual. Este trabalho visou caracterizar a estrutura física e biológica de quatro rios da Serra da Bodoquena, bem como entender como está estruturada sua ictiofauna em duas escalas espaciais: entre rios, e entre os diferentes ambientes em cada rio. Utilizou-se a metodologia de censos visuais subaquáticos através de mergulho livre, realizados em diferentes ambientes dos Córregos Salobrinha e Azul (município de Bodoquena), Rio Sucuri (Bonito) e rio Olho d´Água (Jardim). Estruturalmente foram divididos entre aqueles que correm por entre vales e elevações, apresentam o curso sombreado e não possuem vegetação aquática (Salobrinha e Azul); e aqueles que correm em planícies sem elevações, com curso recebendo intensa radiação luminosa e com abundância de macrófitas aquáticas (Rios Sucuri e Olho d´Água). Rios diferentes apresentaram ictiofauna estruturada diferentemente. Não houve padrões claros de distribuição das espécies entre os rios, com algumas espécies apresentando dominância parecida nos quatro rios, outras sendo mais importantes em um ou alguns rios do que em outros, e diversas espécies não-ocorrendo em determinados rios. Barreiras biogeográficas podem ser responsáveis por algumas dessas distribuições ao passo que outras podem ser devidas a fatores relacionados ao nicho. Dentro de um mesmo rio as espécies diferiram em sua dominância entre os hábitats. A riqueza média (número de espécies por unidade de área) não mostrou padrão consistente entre hábitats e nem com relação à complexidade estrutural. Caracídeos de pequeno porte dominaram a abundância em todos os rios, ao passo que espécies de grade porte dominaram a biomassa, e estas espécies tenderam a se segregar em hábitats distintos. De forma geral espécies de grande porte associaram-se aos ambientes de Poço, pastadores v bentônicos associaram-se a ambientes rochosos e alguns caracídeos e ciclídeos a ambientes com vegetação. O Rio Olho d´Água aparentemente foi mais rico, e tal padrão foi discutido como um resultado de seu menor isolamento biogeográfico, e também pela grande abundância de algumas espécies (efeito de amostragem). Este rio também possuiu maior abundância. A biomassa, por sua vez, não diferiu significativamente entre rios. Também a estruturação trófica foi similar entre rios, variando de acordo com o descritor analisado. Herbívoros/detritívoros, onívoros e invertívoros apresentaram representatividade semelhante com relação à riqueza, ao passo que os onívoros dominaram a abundância (especialmente lambaris, com pequeno tamanho corporal) e os herbívoros/detritívoros dominaram a biomassa (especialmente aqueles de grande tamanho corporal, como a piraputanga, Brycon hilarii, e o curimbatá, Prochilodus lineatus). É proposto que perifíton e frutos da mata ripária devem representar as principais fontes energéticas para a ictiofauna dos rios estudados.115Florianópolis, SC.ecologia de comunidadespeixes de riachosmergulhocensos visuaisSerra da BodoquenaDiversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTCCRenatoMoraisBIOUFSC-11-2.pdfTCCRenatoMoraisBIOUFSC-11-2.pdfapplication/pdf2288044https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132618/1/TCCRenatoMoraisBIOUFSC-11-2.pdf7d143909b40661a73f41eb927afb3092MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132618/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52123456789/1326182015-05-06 10:21:23.142oai:repositorio.ufsc.br:123456789/132618Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-05-06T13:21:23Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
title Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
spellingShingle Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
Araujo, Renato Morais
ecologia de comunidades
peixes de riachos
mergulho
censos visuais
Serra da Bodoquena
title_short Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
title_full Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
title_fullStr Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
title_full_unstemmed Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
title_sort Diversidade e estrutura da ictiofauna de Rios da Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul
author Araujo, Renato Morais
author_facet Araujo, Renato Morais
author_role author
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Araujo, Renato Morais
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Floeter, Sergio Ricardo
contributor_str_mv Floeter, Sergio Ricardo
dc.subject.por.fl_str_mv ecologia de comunidades
peixes de riachos
mergulho
censos visuais
Serra da Bodoquena
topic ecologia de comunidades
peixes de riachos
mergulho
censos visuais
Serra da Bodoquena
description TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-06T13:21:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-05-06T13:21:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132618
url https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132618
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 115
dc.publisher.none.fl_str_mv Florianópolis, SC.
publisher.none.fl_str_mv Florianópolis, SC.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFSC
instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
instname_str Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron_str UFSC
institution UFSC
reponame_str Repositório Institucional da UFSC
collection Repositório Institucional da UFSC
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132618/1/TCCRenatoMoraisBIOUFSC-11-2.pdf
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/132618/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 7d143909b40661a73f41eb927afb3092
11ee89cd31d893362820eab7c4d46734
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1766805025016774656